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Via Inalatória

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Por:   •  14/3/2014  •  982 Palavras (4 Páginas)  •  360 Visualizações

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Introdução

Existem varias vias de administração de um fármaco, cada qual tem a sua função e sua importância dentro do aspecto farmacológico, mas todas elas mostram a interação do fármaco com o organismo, sendo este processo complexo, devido as suas singularidades exigidas. Neste contexto, a Via Inalatória possuiu suas vantagens e suas desvantagens ao serem utilizadas. (PORTAL EDUCAÇÃO, 2013).

Todo o processo de inalação é administrado por fármacos pelas vias aéreas superiores, este método utiliza o trato respiratório para transportar o medicamento através da inalação ou da administração direta para dentro da árvore respiratória através do tubo endotraqueal. O medicamento, depois de inalado ou infundido, se move para dentro dos brônquios e, em seguida, atinge os alvéolos do paciente, sendo difundidos para os capilares pulmonares. Os medicamentos fornecidos através da via respiratória podem produzir efeitos locais ou sistêmicos. (PORTAL EDUCAÇÃO, 2013).

Os aparelhos comumente utilizados para fornecer medicamentos para o trato respiratório incluem os inaladores manuais (com ou sem dispositivos especiais, como as câmaras de manutenção), os nebulizadores e os aparelhos que suportam a respiração com pressão positiva intermitente (RPPI). (PORTAL EDUCAÇÃO, 2013).

A aspiração traqueobrônquica pode ser realizada através da boca (orotraqueal), nariz (nasotraqueal) ou traqueostomia (endotraqual). Tanto a orotraqueal quanto a nasotraqueal causam desconforto para o paciente e só devem ser realizadas quanto absolutamente necessário, ou seja, quando o paciente esta impossibilitado de tossir de forma produtiva, incapaz de eliminar as secreções que obstruem suas vias aéreas, podendo sofrer um colapso pulmonar, com redução da complacências e riscos de infecção(POTTER,1998).

Desenvolvimento

Há também os locais de absorção desses fármacos no nosso organismo quando que estes são utilizados, estes locais são realizados no trato respiratório e comportam algumas subunidades, tais como: Mucosa Nasal (não é usada habitualmente, é possível e fácil a absorção de certas drogas por essa mucosa); Mucosa Traqueal e Brônquica (essa superfície são potencialmente capazes de absorver drogas); Alvéolos Pulmonares (as membranas biológicas de fácil travessia, grande superfície de absorção, rica vascularização sanguínea, sendo 3 estruturas que fazem da região alveolar um local de absorção quase comparável à administração intravenosa das drogas, gases ou vapores de líquidos voláteis, e são prontamente absorvidos pela barreira alveolar.

Tendo como base os locais de absorção, as classes dos medicamentos mais utilizados são os broncodilatadores e os corticoides. Os broncodilatadores são medicamentos que têm como característica comum a capacidade de promover a dilatação (aumento do calibre) dos brônquios. Durante a respiração normal, o ar viaja através do nariz, descendo a traqueia e por vias aéreas cada vez menores chamadas de brônquios. Em alguns casos, o músculo que rodeia os brônquios podem se contrair, fazendo com que o nível de muco aumente. Isso causa dificuldades respiratórias. Geralmente essa condição é tratada com medicamentos chamados broncodilatadores. O tipo mais comum de broncodilatadores são anticolinérgicos e agonistas beta-2. Essas drogas são inaladas, viajam pelas vias aéreas e aderem a células dos músculos bronquiais. Isso resulta no relaxamento muscular e diminuição no nível de muco, o que facilita a respiração.

Tento também os Corticoides que são um grupo de hormônios esteroides produzidos pelas glândulas suprarrenais. Os glicocorticoides são conhecidos pelo seu grande poder anti-inflamatório, característica fundamental para o tratamento de determinadas doenças, com destaque para a asma. No entanto, o seu uso prolongado é associado a uma variedade de efeitos colaterais, restringindo a sua utilização. Assim, com o objetivo de atingir uma ótima ação tópica, porém com baixa repercussão sistêmica, corticoides inalatórios foram desenvolvidos. Inicialmente tentou-se a cortisona, que apresenta ação tópica fraca e exigia altas doses e posologia frequente, de hora em hora, impedindo seu uso clínico. Posteriormente, utilizou-se a dexametasona, com potente ação tópica; porém, sua alta biodisponibilidade

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