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A EVOLUÇÃO DA GENÉTICA DESDE O SÉCULO XIX ATÉ OS DIAS DE HOJE

Por:   •  11/3/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.548 Palavras (7 Páginas)  •  313 Visualizações

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Pedro Felix de Lucena

Turma: 2AM

A EVOLUÇÃO DA GENÉTICA DESDE O SÉCULO XIX ATÉ OS DIAS DE HOJE

Resumo  

A ciência genética, como influenciadora direta da compreensão que se tem da evolução da vida, iniciou-se a partir dos estudos do Monge Mendel, estendendo-se por decorrer dos anos como fonte de escopo de diversos cientistas interessados no estudo dos genes. Pensando na relevância intelectual e cientifica desses estudos, o presente artigo tem como finalidade demonstrar a evolução da genética de uma maneira geral, realizado a partir de livros e artigos, relacionados ao processo de evolução da genética do século 19 ao 21. Utilizando como descritores: genética, Mendel, evolução. E tendo como embasamento teórico Griffiths, A. J. F. et al, TJIO, J. H., LEVAN, A.

Palavras-chave:  evolução, genética, revolução, dogma central, Gregor Mendel.

Introdução

A ciência da genética surgiu a pouco mais de 200 anos, desde então ela vem mudando a compreensão que temos da vida, refletindo tanto o surgimento de uma célula individual, quanto os níveis de populações que se desenvolvem durante centenas de anos.

Essa vertente de estudo teve seus primórdios na época do monge Mendel, o qual descobriu que era possível genitores gerarem filhos diferentes dos mesmos, passando isso de geração para geração, determinado por Mendel em forma de “partícula” (genes).

Posteriormente, geneticistas mais tarde continuaram a estudar como esses genes conseguiam passar de geração para geração, como mantinham-se constantes e onde estavam localizados.

Diante disso, a genética, nome dado por William Bateson em 1905, caracteriza-se como a ciência que estuda os genes de uma forma detalhada e minuciosa. Esse artigo visa, como já foi dito, demonstrar o processo de evolução da ciência até então estudada, começando das experiências de Mendel, seguindo até o século 21, perpassando por todas as descobertas dos genes.

Materiais e métodos

         Revisão bibliográfica feita através de livros e artigos, relacionados ao processo de evolução da genética do século 19 ao 21. Utilizando como descritores: genética, Mendel, evolução. Foram incluídos os trabalhos através de leitura e interpretação dos resultados, e foram excluídos aqueles que não apresentavam relevância sobre o assunto.

 

Resultados e discussão

 No decorrer de toda história já registrada, pessoas acreditavam que os “semelhantes geram semelhantes”, sendo assim os filhos assimilavam-se aos seus progenitores ou até mesmo uma arvore de frutos vermelhos poderia germinar frutos semelhantes. Por volta dos anos de 1800, na Europa, surgiu a teoria da mistura, que era baseada na mistura de características, ou seja, a junção de uma pessoa alta com uma pessoa baixa resultaria em um filho que cresceria até uma altura mediana. Entretanto, com o passar do tempo percebeu-se que esse embasamento não poderia servir como justificativa, uma vez que, a natureza não age dessa forma, e a população humana não possui uma estatura média única, mesmo com tantas gerações que já viveu no planeta.

Em 1822, na região da Áustria, nasceu Gregor Johann Mendel (1822- 1884), um cara que se tornaria o “pai da genética”, filho de camponeses e sempre com curiosidades sobre as características das plantas, terminou seu ensino fundamental e por falta de recursos para estudar em alguma universidade resolveu se tornar monge, e foi lá onde conseguiu desenvolverseus experimentos e assim publicar o primeiro resultado em 1866 (experimentos com hibridização de plantas).

De 1853-1863, Mendel efetuou o cruzamento de várias flores roxas com flores brancas, e então Mendel fez o registro de que todas as flores da primeira geração foram roxas, como as de um dos genitores. Ele continuou a polinizar as plantas, dessa vez ele polinizou as plantas da primeira geração entre si e observou que apresentavam três flores de cor roxa e uma de cor branca. Nesse experimento ele cruzou 929 plantas, no qual registrou 705 de cor roxa e 224 de cor branca. Após esse experimento a teoria da mistura ficou para trás, pois, se seguisse a regra só gerariam flores roxo-claras, mas o experimento apresentou flores brancas. Assim ele indicou que existem partículas (genes) dentro das células que são passadas de geração para geração intacta.

[pic 2]

         Outra conclusão de Mendel foi que no nome do gene responsável pela cor da flor seria os alelos, um par que condiciona a cor roxa (AA) e outro par para a cora branca (aa). A cor roxa (A) seria dominante sobre a cor branca (a), no qual uma planta Aa seria roxa, pois a cor roxa se sobrepõe em relação a branca, e só seria possível ter uma de flor branca caso o cruzamento resultasse em aa.

William Bateson foi o biólogo que deu nome à genética e que defendeu as leis de Mendel. Quando Bateson viajou para uma conferência em Londres ele descobriu que outros estudiosos da Alemanha, Holanda e Áustria tinham conseguido reproduzir a lei de Mendel 3:1, e que todos eles citavam as leis de Mendel como precursor do experimento. Quando as leis de Mendel foram reconhecidas mundialmente, vários estudiosos começaram a expor novas ideias e pensamentos. O mendelismo se tornou a revolução genética.

Em 1903, Thomas Morgan explicava a teoria mendeliana falando onde os genes estão localizados nas células, porém, um biólogo alemão rebateu sua teoria e explicou que não tinha bases experimentais para assegurar essa teoria. Então, em 1910, Morgan demonstrou que os genes de Mendel estão localizados no cromossomo através de experimentos utilizando a genética mendeliana e a mosca-das-frutas que utilizava como seu organismo experimental, e comprovou a veracidade da sua teoria, que ficou conhecida como: teoria cromossômica.

Os genes de Mendel conseguem explicar a herança de traços, como a cor de pele, estatura, etc. Pode-se ver (figura) que os genes carregam traços diferentes de uma geração para outra. Ronald Fisher foi o geneticista que observou isso e criou a hipótese multifatorial.

[pic 3]fonte: nova escola

Os genes são compostos por ácido desoxirribonucleico(DNA) e esse DNA era responsável por carregar informações genéticas. Como era possível uma molecular de DNA armazenar informações genéticas? Dezenas de geneticistas procuravam a reposta para essa pergunta, mas em 1953 James Watson e Francis Crick apresentaram que o DNA é encontrado em uma forma de dupla hélice, sendo formado por um açúcar, um grupamento fosfato e uma base nitrogenada (Adenina, Guanina,Timina, Citosina), elas estão voltadas para o centro e se ligam com a da outra hélice através de ligações de nitrogênio.

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