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A Nutrição

Por:   •  10/4/2019  •  Dissertação  •  781 Palavras (4 Páginas)  •  226 Visualizações

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Ensino aprendizagem

Produzir bons leitores e bons escritores é um desafio em todas as partes do mundo. Do ensino fundamental a universidade, professores se queixam de que a maioria dos alunos lê mal e não sabe usar os livros para estudar, mesmo acontece quando o assunto é a produção de textos. Matta (2009) diz que “a constatação de um fracasso generalizando em relação ao ensino de leitura e escrita na escola é inegável”, por isso, é urgente para nós professores, pais e sociedade entendermos que a leitura deve significar uma possibilidade real da inserção dos nossos alunos no mundo da informação e conseqüente conhecimento para um efetivo exercício da cidadania, pois a possibilidade de intervenção na realidade se faz pelo domínio que a condição de leitor oferece aos sujeitos.

                 As discussões atuais sobre ensino-aprendizagem da leitura e da escrita nas escolas brasileiras, especialmente nos cursos de formação continuada de professores ou em estudos e pesquisas, têm enfatizado as estreitas relações entre tais aprendizagens e o “estar no mundo” das crianças, jovens e adultos, bem como seu papel na própria formação acadêmica dos alunos.

                 Frente a essa problemática e em busca de caminhos que minimizassem, e até mesmo erradicasse esse entrave do processo de alfabetização através de pesquisas, Ana Teberosky e Emilia Ferreiro, desde 1974, travam intensas pesquisas com o objeto de mostrar que é necessário uma nova maneira de encarar este problema, que atinge tanto o educando como  o educador.

        Durante muitos anos, a leitura era utilizada apenas como suporte para as aulas de gramática e não era trabalhada n o sentido de formar leitores e escritores intelectualmente competentes e autônomos, uma vez que o ensino era centrado no aluno e não na ação docente.

        Historicamente, o conceito de alfabetização se identificou ao ensino-aprendizado da “tecnologia da escrita”, quer dizer, do sistema alfabético de escrita, o que, em linhas gerais, significa, na leitura, a capacidade de decodificar os sinais gráficos, transformando-os em sons, e na escrita, a capacidade de codificar os sons da fala, transformando-os em sinais gráficos.*

        A partir de 1980, o conceito de alfabetização foi ampliado com as contribuições dos estudos sobre a psicogênese da aquisição da língua escrita, particularmente com os trabalhos de Emilia Ferreiro e Ana Teberosky, elas defendem que o aprendizado do sistema de escrita é muito mais que a simples correspondência entre grafemas e fonemas, mas também o domínio dos conhecimentos que permitem os usos dessas habilidades nas práticas sociais de leitura e escrita, surgindo daí, o termo letramento em vez de alfabetização.

        Letramento é, pois, o resultado da ação de ensinar e de aprender a ler e escrever, bem como o resultado da ação de usar estas habilidades em práticas sociais. É o estudo ou condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como conseqüência de ter se inserido num mundo do organizado diferentemente: A cultura escrita.

        É com este entendimento, que o presente artigo tem como finalidade, promover uma reflexão sobre as dificuldades presente nos diferentes sistemas de ensino no que se refere à prática de leitura e escrita. Entendemos que em educação não existe receita pronta e acabada, portanto, quando apontamos possíveis culpados e pretensas soluções é no sentido de chamar para o debate todos os segmentos da sociedade, uma vez que este é um assunto complexo, de difícil solução, mas que tem que ser enfrentado e, se possível, superado.

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