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Administração de Micro e Pequenas Empresas Projeto Prematuro

Por:   •  23/3/2017  •  Projeto de pesquisa  •  3.856 Palavras (16 Páginas)  •  344 Visualizações

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  1. OBJETIVOS E METAS A SEREM ALCANÇADOS:
  1. OBJETIVO GERAL
  • Estudar os eventos de crescimento, desenvolvimento, amamentação, padrões alimentares e morbidades em prematuros durantes o primeiro ano de vida do município de Vitória de Santo Antão, Pernambuco.
  1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
  • Caracterizar o perfil da população do estudo quanto à situação socioeconômica e demográfica das famílias;
  • Avaliar a história pregressa de saúde e acompanhamento pré-natal materno.
  • Avaliar o estado nutricional materno durante a lactação;
  • Descrever e acompanhar o quadro clínico- nutricional dos recém-nascidos prematuros na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal, no alojamento conjunto e na Unidade de Saúde da Família (USF)/ domicílio.
  • Descrever e acompanhar o quadro clínico- nutricional dos recém-nascidos a termo no alojamento conjunto e na Unidade de Saúde da Família/ domicílio.
  • Investigar as principais causas dos partos prematuros e as complicações mais comuns decorrentes da imaturidade fisiológica do prematuro (enterocolite necrosante, retinopatia, doença óssea metabólica, icterícia, displasia broncopulmonar).
  • Identificar os parâmetros antropométricos comumente utilizados no diagnostico e evolução do estado nutricional do prematuro na UTI Neonatal.
  • Avaliar e acompanhar o estado nutricional e crescimento dos recém-nascidos pré-termo e a termo ao longo do estudo e relacionar com o grau de prematuridade e tipo de suporte nutricional/alimentação oferecida.
  • Identificar os fatores determinantes do crescimento de prematuros.
  • Avaliar o desenvolvimento dos recém-nascidos pré-termo e a termo ao longo do estudo;
  • Analisar as práticas precoces de terapia nutricional e progressão da alimentação dos prematuros na UTI.
  • Analisar quantitativa e qualitativamente as práticas de alimentação complementar dos recém-nascidos, quanto à composição de macronutrientes e micronutrientes (energia, ferro, vitamina A, Cálcio e zinco), bem como o uso de suplementos nutricionais;
  • Analisar a prevalência do aleitamento materno após a alta hospitalar e aos 6 e 12 meses nos RNPT e a termo;
  • Investigar os fatores associados ao desmame e à introdução de alimentos complementares;
  • Analisar a ocorrência de morbidades (diarreia, infecção respiratória aguda, anemia, alergia e intolerância alimentar).

  1. METODOLOGIA
  1. LOCAL DA PESQUISA

O município da Vitória de Santo Antão está situado na Zona da Mata Sul do Estado de Pernambuco. Tem área territorial de 368Km, com acesso pela BR232, e apresenta uma população estimada de 130.540 mil habitantes. A taxa de urbanização é de 80% na cidade e 20% na rural. O município foi desmembrado de Olinda em 27 de junho de 1811 e a data de emancipação política é de 6 de maio de 1843 (IBGE, 2015).  

O município possui um hospital estadual de referência para gestação de alto risco. O Hospital João Murilo de Oliveira fica localizado na Avenida Henrique de Holanda, nº 87, Bairro Matriz – Vitória de Santo Antão; e executa cerca de 10.180 atendimentos por mês nas emergências adulto e pediátrica, 1.600 atendimentos ambulatoriais e realiza 300 partos semanais. Conta com 755 funcionários e 111 leitos, bem como 10 leitos em UTI Neonatal e outros 10 em UCI Neonatal, sendo estes últimos foram inaugurados em 2012.

O Hospital João Murilo dá um enorme passo para se tornar a Maternidade Metropolitana Oeste de Alto Risco, conforme prediz o Plano de Assistência Obstétrica de Alto Risco, lançado no mês de maio de 2012. Em 2013, a unidade recebeu leitos para as mães que possuem filhos internados na unidade neonatal. A casa de apoio das mães possui 75 metros quadrados de área e conta com 15 camas. O nome da unidade foi uma homenagem determinada pelo senador de Vitória de Santo Antão, João Cleófas. Na construção do edifício, levantado já para ser o hospital, em janeiro de 1969, ele decidiu homenagear o filho João Murilo, falecido em um acidente de trânsito. Recentemente, a unidade é gerida pela Organização Social do Hospital do Tricentenário (Secretaria de Saúde –PE, 2015). 

  1. POPULAÇÃO DO ESTUDO

         Trata-se de um estudo de coorte prospectivo envolvendo duplas mães-bebês de prematuros e a termos nascidas no Hospital João Murilo de Oliveira durante o período de fevereiro de 2017 a fevereiro de 2018, residentes no município de Vitória e acompanhadas até completarem 1 ano de idade corrigida. Sabe-se que estudos do tipo coorte prospectivo, em que os indivíduos serão observados durante um período de tempo definido, permiti a observação da sequência temporal de eventos e esse tipo de estudo tem sido feito para investigação de diversos problemas de saúde, tanto agudos, como crônicos (ALMEIDA FILHO, BARRETO, 2012).

        

  1. CONTEXTO DA PESQUISA

O grupo exposto é representado pelos prematuros, cuja exposição é a prematuridade. O grupo não exposto é representado pelas crianças a termo. Os desfechos estudados serão: Desmame precoce, ocorrência de morbidades mais prevalentes (Diarreia e Infecção Respiratória Aguda), retardo de crescimento e desenvolvimento.

O período de adesão ao estudo será de fevereiro de 2017 a fevereiro de 2018. Todos os prematuros nascidos nesse período de tempo participarão do estudo caso as mães concordem em assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e os prematuros se enquadrem nos critérios de inclusão. São classificados como prematuros os recém-nascidos com idade gestacional menor que 37 semanas segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, 2006. O pareamento seguindo a proporção de 1:1 será formado por crianças nascidas a termo durante o mesmo período de adesão e no mesmo dia de nascimento do prematuro. A captação e adesão dos recém-nascidos ocorrerão nas primeiras 24h após o parto. As crianças prematuras e a termo serão acompanhadas desde o nascimento até completarem 1 ano de idade (sendo que os prematuros serão acompanhados até 1 ano de idade corrigida).

  1. COLETA DE DADOS/ MÉTODO DE ACOMPANHAMENTO (FOLLOW-UP)

Os dados serão coletados por meio de questionário preestabelecido contendo todas as informações necessárias ao estudo e ao acompanhamento das crianças.

  1. Das crianças prematuras:

Os dados serão coletados nos seguintes momentos para os prematuros: nas primeiras 24h pós-parto, semanalmente durante o período de permanência na UTI/UCI neonatal, aos 27-30 dias de vida, e aos 2, 4, 6, 8,10 e 12 meses de idade corrigida.

  • Coleta de dados nas primeiras 24h pós-parto- serão coletadas informações do RN e maternas. Essas informações serão obtidas através de dois instrumentos: um questionário será aplicado às mães para obtenção de informações quanto às condições socioeconômicas, demográfica, assistência pré-natal, parto, estado nutricional materno e prática do aleitamento. A fim de complementaridade dos dados serão utilizadas às informações dos prontuários maternos; e outro questionário para obtenção dos dados referentes às condições de saúde e nascimento do recém-nascido os quais serão obtidos no prontuário da criança. A coleta de informações referentes à avaliação nutricional materna será realizada no período de 24h pós-parto no alojamento conjunto ou casa das mães.
  • Coleta de dados na UTI/UCI neonatal - Durante o período de coleta na UTI/UCI neonatal não será utilizado nenhum método invasivo e os dados referentes à evolução clinica, terapia nutricional e intercorrências durante o internamento na UTI neonatal serão obtidos através dos prontuários e de entrevista a equipe de profissionais.
  • Coleta de dados após a alta hospitalar – Após a alta hospitalar, a coleta de dados das crianças prematuras ocorrerá no ambulatório de acompanhamento nutricional de prematuros do próprio hospital Estadual. Caso a mãe não compareça à consulta, por qualquer motivo, a coleta de dados, ocorrera por visita no domicílio, acompanhado por Agente Comunitário de Saúde (ACS).

  1. Das crianças a termo:

A coleta de dados das crianças a termo será realizada nas primeiras 24h pós-parto, 27-30 dias de vida, e aos 2, 4, 6, 8, 10 e 12 meses.

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