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CONTAGEM PADRÃO DE BACTÉRIAS AERÓBIAS MESÓFILAS (CONTAGEM PADRÃO EM PLACAS) DA SUPERFÍCIE DE UM CILINDRO DA SALA DE PANIFICAÇÃO

Por:   •  14/4/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.407 Palavras (6 Páginas)  •  811 Visualizações

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CONTAGEM PADRÃO DE BACTÉRIAS AERÓBIAS MESÓFILAS (CONTAGEM PADRÃO EM PLACAS) DA SUPERFÍCIE DE UM CILINDRO DA SALA DE PANIFICAÇÃO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE- UNICENTRO -PR

Resumo

O objetivo foi usar as técnicas já aprendidas sobre os cuidados especiais na coleta, retirada e preparo de amostras. Nesse caso preparo de diluições para a contagem de bactérias aeróbias mesófilas de uma superfície de um cilindro de uma sala de panificação, e por meio das UFC (Unidades Formadoras de Colônias) por profundidade verificar se as amostras se encontram dentro das normas da legislação. Foi realizada a coletada de  4x a amostra de uma área de  25 cm 2  em diferentes partes do cilindro utilizando-se swab estéril, usando o método de contagem de UFC (Unidade Formadora de Colônias) por profundidade, diluições de 10 -1 e 10-2,  encubadas em posição invertida a uma temperatura de 35º C por 48, após retiradas e armazenadas na geladeira. Identificou-se que as mesmas se encontravam fora das normas da Food and Drug Administration (FDA) (1985) que recomenda que o equipamento adequadamente limpo e sanitizado não devem conter mais de 100 colônias por área superficial amostrada. (CUNHA et al. 2000). Já que atualmente não existem padrões brasileiros para contagem de bactérias mesófilas em equipamentos.

Palavras-chaves: bactérias, aeróbias, mesófilas, panificação.

Introdução

A amostragem pelo método de superfície de contato tem o propósito de avaliar os procedimentos de sanitização e a interpretação dos resultados deve ser baseada no conhecimento do produto, do processo e dos equipamentos para se determinar a significância dos dados (APHA, 1992).

As superfícies de acordo com o risco de causar doenças transmitidas por alimentos podem ser classificadas como sendo de alto risco e de baixo risco. Estre as de alto risco encontram-se as que entram em contato com os alimentos, desde a recepção da matéria prima até sua distribuição. As consideradas de baixo risco são aquelas que entram em contato com os alimentos somente durante o consumo, não havendo tempo suficiente para que haja reprodução dos micro-organismos e eventualmente, produção de toxinas (SILVA, 2007).

Equipamentos e utensílios com higienização deficiente têm sido responsáveis, isoladamente ou associados a outros fatores, por surtos de doenças de origem alimentar ou por alterações de alimentos processados (André e Macedo, 1996).

        A técnica de sedimentação simples permite definir os tipos de microrganismos presentes no ambiente, por meio do uso de meios de cultura apropriados. Por exemplo, além dos mesofilos aeróbicos e fungos e leveduras, pode-se determinar a ocorrência de coliformes totais e fecais, Staphylococcus aureus, Salmonella sp. e Bacillus cereus, entre outros. A definição dos tipos de micro-organismos auxilia na escolha do procedimento de higienização mais adequado (André e Macedo, 1996).

A área de preparação dos alimentos deve ser higienizada quantas vezes forem necessárias e imediatamente após o termino do trabalho. (BRASIL, 2004).

O objetivo foi usar as técnicas já aprendidas sobre os cuidados especiais na coleta, retirada e preparo de amostras. Nesse caso preparo de diluições para a contagem de bactérias aeróbias mesófilas de uma superfície de um cilindro de uma sala de panificação.  

  1. Método e Material

  1. Material
  • 2 pipetas graduadas de 1 mL
  • 2 tubos de ensaio com 9 mL de solução diluente
  • 1 frasco com 25 mL de soluções diluente
  • 4 placas de Petri estéreis
  • Estufa a 25º C
  • Erlenmeyers
  • Swabs  
  • 80 mL de Ágar Padrão para contagem, previamente fundido  e resfriado a temperatura de  44º a 46º  C.
  • Amostra da superfície de um cilindro de uma sala de panificação.
  1. Métodos

Todo o material utilizado na aula estava estéril. A amostra selecionada foi da superfície de um cilindro de uma sala de panificação, onde foi coletado 4x a amostra de uma área de  25 cm 2  diferentes  áreas do cilindro utilizando-se swab estéril, previamente umedecido em solução.

Em seguida a parte do swabs em que foi coletada a amostra foi cortada e colocada no frasco com a solução (100 ml - 100 cm 2 )  e o frasco agitado por 5 minutos para que a amostra se desprendesse nesse volume.

Com o auxilio de uma pipeta foi retirando uma amostra de 1 mL e colocado em um tudo de ensaio com 9 mL de solução diluente ( 10 -1) e com outra pipeta pego uma amostra de 1 mL  do tudo de ensaio a 10-1 e coloca em tudo de saio com solução diluente de 9 mL (10-2).

Após o termino das diluições foi pego 1 mL do tubo de saio 10-1 e colocado em uma placa de petri devidamente preparada. Após foi realizado o mesmo procedimento com o tubo de ensaio que continha a diluição 10-2.

 Após foi adicionado de 15-20 mL de ágar padrão para contagem, previamente fundido e resfriado a temperatura de 44º a 46º C, em cada uma das 2 placas, fazendo a homogeneização com movimentos suaves, em forma de oito, e deixado em temperatura ambiente até a completa solidificação do ágar.

Após a solidificação as placas foram levadas a estufa onde foram encubadas em posição invertida a uma temperatura de 35º C por 48 horas. Após esse tempo foram levadas a geladeira ondem as colônias para o seu crescimento e com 8 dias foi feita a contagem das colônias.

Após a contagem do número de colônias individuais presentes nas placas, com o auxilio do calculo UFC/g ou mL= Nº de colônias * 1/diluição * 10, para poder quantificar o número de Unidades Formadoras de Colônias.

  1. Resultados

Para estimar o número de UFC de bactérias aeróbias mesófilas totais em uma superfície de cilindro de uma sala de panificação foi utilizado o método de plaqueamento por profundidade.

Tabela 1: Contagem de Unidades Formadoras de Colônias, feita pelo método de plaqueamento de profundidade.

DILUIÇÃO

QUANTIDADE DE COLÔNIAS

10-1

48

10-2

4

...

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