Doença Celíaca

1 INTRODUÇÃO

A doença celíaca é comum em todo o mundo e afeta grande parte da população. Antigamente acreditava-se que a doença celíaca fosse condição rara e que afetava unicamente os europeus.

A apresentação típica era de crianças com perda de peso e diarreia. Os avanços recentes na compreensão da doença celíaca tem permitido que rígidos conceitos e critérios sejam adequados a novas evidências visando melhorar o diagnóstico e orientação para pacientes.

A doença celíaca é uma intolerância permanente ao glúten, que está ligada a fatores genéticos, ambientais e imunológicos. O glúten é uma proteína que está normalmente presente em nosso dia a dia, encontrado na semente de muitos cereais como trigo, aveia, centeio, cevada, e no malte.

O diagnóstico de doença celíaca deve ser baseado no exame clínico, por meio de exame físico e anamnese detalhada, além de análise histopatológica do intestino delgado, e dos marcadores séricos. Sendo imprescindível a biopsia do intestino delgado para o diagnóstico final da doença.

O único tratamento ainda hoje conhecido e eficaz para doença celíaca, em todas as formas clínicas, é o dietético, devendo-se excluir o glúten da alimentação durante toda a vida.

2 REVISÃO

De acordo com Catassi et al.,(1994) o glúten é uma proteína encontrada em cereais como o trigo ,aveia, centeio e cevada. Sua porção antigênica é predominante a gliadina do trigo, bem como a secalina do centeio, a aveína da aveia e horteína da cevada.  

Para Sdepanian et al (1999) e Baptista (2006) apud Aquino , Bastistuci e Andrade (2009,p.307),

A doença celíaca pode ser definida como uma enteropatia causada pela ingestão do glúten e é atualmente considerada uma doença autoimune, com características de suscetibilidade genética. É caracterizada principalmente por atrofia total ou subtotal da mucosa do intestino delgado e consequente má-absorção de alimentos.

Nem sempre a doença celíaca é causada pelo glúten, existem outras causas como fatores genéticos, imunológicos e ambientais, além de atingir indivíduos de qualquer idade. A Doença celíaca pode variar geograficamente em sua predominância e conhecimento.

Os sinais e sintomas da doença celíaca podem apresentar vários quadros clínicos. A forma clássica é a que se manifesta nos primeiros anos de vida, com quadro de diarreia crônica, anorexia, vômitos, emagrecimento, comprometimento variável do estado nutricional, irritabilidade, inapetência, déficit de crescimento, dor e distensão abdominal, atrofia da musculatura glútea e palidez por anemia carencial.

O tratamento para essa doença é unicamente dietético. Há muita dificuldade na exclusão dos cereais que contem glúten, sendo assim o profissional da Nutrição possui grande importância na aviação do estado nutricional, na orientação relativa à escolha, ao preparo dos alimentos e à contaminação por glúten na etapa de preparo ou distribuição do alimento e nas orientações relativas à deficiência de absorção de macro e micronutrientes.

3 JUSTIFICATIVA

A presente pesquisa visa trazer informações atualizadas sobre a doença celíaca e o glúten, visto que é uma doença que atinge grande parte da população. São abordadas as causas e consequências da doença celíaca e seu respectivo tratamento conscientizando a população da importância do nutricionista no acompanhamento na dieta do paciente.

4 OBJETIVOS

4.1 Objetivos Gerais

Analisar a revisão da literatura sobre Doença Celíaca e seu tratamento.

4.2 Objetivos Específicos

• Apresentar os conceitos de doença celíaca;
• Identificar causas e consequências da doença celíaca;
• Relevar a importância do nutricionista na vida do paciente celíaco;
• Contribuir para divulgação de conhecimento cientifico a respeito da doença celíaca e seu tratamento.

5 MÉTODOS

Esta sendo realizada uma revisão sobre artigos nacionais e internacionais com os bancos de dados Scielo Brasil; selecionando artigos dos últimos anos, abordando a doença celíaca e o glúten.

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