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Estudos Epidemiológicos

Por:   •  1/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  974 Palavras (4 Páginas)  •  365 Visualizações

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Faculdade Nobre de Feira de Santana

Thamires Freitas

Estudos Epidemiológicos

FEIRA DE SANTANA

2016

Thamires Freitas

Estudos Epidemiológicos

Trabalho apresentado ao Docente Tarciso Palma como avaliação do primeiro bimestre.

Orientador: Prof. Tarciso Palma

Feira de Santana

2016

RESUMO

O objetivo do presente trabalho é abordar e exemplificar os estudos epidemiológicos que tem como principal função produzir conhecimento e tecnologia capazes de promover a saúde individual através de medidas de alcance coletivo.

Sumário

INTRODUÇÃO        

ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS        

Estudo Experimental        

Estudo de Coorte        

Estudo de Caso-Controle        

Estudo Transversal        

Estudo Ecológico        

REFERÊNCIAS        

INTRODUÇÃO

       Os estudos analíticos são aqueles que examinam a existência de associação entre uma exposição e uma doença ou condição relacionada à saúde. Os principais delineamentos de estudos analíticos são: I) Ensaio Clínico Randomizado; II) Estudo de Coorte ; III) Estudo de caso-controle; IV) Estudo Transversal e V) Estudo Ecológico. As pesquisas analíticas estão usualmente subordinadas a uma ou mais questões cientificas, as ‘hipóteses’, que relacionam eventos. As hipóteses, em geral, são formuladas previamente, de modo a guiar o planejamento, a coleta e a analise dos dados, mas nada impede que ela seja elaborada para ser testada em uma base de dados já existente, orientando a forma de organizar os grupos e proceder a análise dos dados.

Estudos Epidemiológicos

Estudo Experimental ou Ensaio Clínico Randomizado: Os participantes são colocados “aleatoriamente” para formar os grupos (com características semelhantes): o grupo estudo e o grupo controle. Depois é feita a comparação de resultados. Parte-se da causa em direção ao efeito. São considerados os casos de incidência

Exemplo: comparação do efeito de uma vacina e de um placebo.

[pic 1]

Para verificar o efeito benéfico de uma vacina, 2.000 voluntários, que corriam o mesmo risco de sofrer uma doença infecciosa concordaram em participar de uma investigação, foram separados aleatoriamente em metades de modo a constituir dois grupos com características semelhantes. Os indivíduos pertencentes a um dos grupos recebem a vacina em teste e, os demais, um placebo, de característica semelhante a vacina. Suponha-se que passado um ano a taxa de incidência da doença é menor nos vacinados do que nos não-vacinados.

O grupo dos vacinados fazem parte do grupo de estudo e o grupo dos não-vacinados fazem parte do grupo controle. É um estudo a longo prazo e a qualidade dos dados sobre a intervenção e os efeitos podem ser de excelente nível.

Estudo de Coorte: os grupos são formados por ‘observação’ das situações, a vida real, ou por alocação arbitrária de uma intervenção, permitindo comparação como as seguintes: obesos x não-obesos; operados x os que recusam a cirurgia. Não há alocação aleatória da exposição. Parte da causa para o efeito e é um caso de incidência.

Exemplo: associação entre exercício físico e coronariopatia.

[pic 2]

Os funcionários de certo local são convidados a preencher um questionário sibre os maus hábitos de vida, entre os quais se inclui o detalhamento das atividades físicas no trabalho e nas horas de lazer. São formados dois grupos: um de 5 mil sedentários e outro 2 mil funcionários que se exercitam regularmente. Passados 10 anos, foi observado que a atividade física estava inversamente relacionada ao risco de morrer por doença coronariana, o grupo que mais se exercitou teve tava de mortalidade baixa: 40 óbitos por mil, comparado com 80 óbitos por mil dos sedentários.

Os grupos dos sendetarios faziam parte do grupo de estudo e o grupo dos não-sedentários faziam parte do grupo controle. É um estudo feito a longo prazo e os dados referentes a exposição são conhecidos antes da ocorrência da doença.

Estudo de Caso-Controle: trata-se de uma pesquisa em que pessoas são escolhidas porque tem uma doença (estudos ou casos) e pessoas comparáveis que não possuem esta doença (os controles) são investigados para saber se foram expostas a fatores de risco, de modo a determinar se tais fatores de risco são causas contribuintes da doença. É obrigatório ter um grupo CONTROLE podendo conter mais de um. Parte do efeito pra a causa. Não precisa acompanhar só verificar se o problema tem relação com o fator de risco.

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