LAVAGEM DAS MÃOS

UNIVERSIDADE CEUMA

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

COORDENADORIA DO CURSO DE NUTRIÇÃO

DISCIPLINA DE MICROBIOLOGIA DOS ALIMENTOS

PATRICIA PEREIRA MATOS

INTRODUÇÃO

Por volta de 1846, um médico húngaro com o nome de Ignaz Semmelweis, comprovou que a limpeza das mãos dos profissionais da área da saúde usando determinadas substancias químicas, antes do contato com o paciente reproduzia a redução no número de transmissões de infecções microbianas.

A Organização Mundial de Saúde (OMS), por meio da Aliança Mundial para a Segurança do Paciente, tem dedicado esforços na elaboração de diretrizes e estratégias de implantação de medidas visando a adesão à prática de higienização das mãos. Aqui no Brasil, o órgão competente para realizar a fiscalização e orientação quanto a higienização das mãos, é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que em sua última avaliação, identificou que ainda é necessário um grande esforço por parte dos estabelecimentos de assistência à saúde em áreas importantes.

É sabido que o contato com microrganismo pode ocorrer a todo instante, que vai desde do nascimento até por toda a vida, e o resultado desse contato pode ser positiva ou negativa para o próprio indivíduo.

Sendo as mãos, excelentes veículos de transmissão de microrganismos, no entanto o simples ato de lavá-las de forma correta torna-se a principal medida de controle no desenvolvimento de infecções, e redução da transmissão de patógenos.

Portanto, buscou-se nesta prática observar a ação dos antissépticos do tipo: álcool 70%, detergente, degermante e clorexidina na ação contra os microrganismos, na forma de inibição e/ou eliminação parcial ou total dos microrganismos, após a sua utilização.

OBJETIVO

Comparar a eficiência dos antissépticos na eliminação microbiano após a lavagem das mãos.

MATERIAIS

• 8 placas de Petri Agar Mueller Hinton,

• Etiqueta para identificação,

• Escovinha,

• Papel toalha,

• Álcool 70%, Detergente, Clorexidina e Degermante.

• Alça de platina,

• Estufa bacteriológica.

MÉTODOS

Foi realizado no laboratório de microbiologia do Uniceuma nos dias 26/05/2017 e 02/06/2017 a prática lavagem das mãos, onde o procedimento ocorreu da seguinte forma:

Foram utilizados quatro tipos de produtos: Álcool 70%, Detergente, Clorexidina e Degermante.

O meio de cultura foi o Agar Mueller Hinton que é próprio para as bactérias e fungos, pois, os nutrientes mínimos nele existente servem para o crescimento desses microrganismos. Este é conhecido como meio de cultura geral.

A prática ocorreu em três fases: A primeira fase foi identificar nas placas de Petri Agar Mueller Hinton, o nome do aluno, curso, turma e o produto utilizado para higienização. Em seguida foi solicitado a participação involuntária de 4 alunos e, cada um ficaria com 2 placas identificadas com “antes” do processo de higienização e “depois” do processo de higienização. E assim, foi solicitado que cada aluno colocasse as digitais nas placas com a titulação “antes”. Concluída esta parte, estes mesmos alunos foram higienizar suas mãos com os produtos (antissépticos) específicos durante 1 min, e esta higienização se deu por lavagem com o produto juntamente com uma escovinha e água, e a secagem foi realizada com papel toalha.

A segunda fase foi colocar novamente as digitais nas placas, identificadas com “depois”.

E a terceira fase foi colocar todas as placas na estufa na Temperatura de 35 ºC a 37 ºC, no período de 24 a 48 horas com intuito de obter o crescimento dos microrganismos.

RESULTADOS

Após o período de incubação, foi possível observar a olho nu em todas as amostras, a formação de colônia de bactérias e fungos.

1. Detergente (sabão líquido doméstico) - Teve várias presenças de colônias de bactérias da espécie esbranquiçada e amarela e com forma circular (cocos). E também a presença de fungos.

2. Degermante (Iodo) - Teve presença de colônias de bactérias da espécie esbranquiçada e colônia de bactérias da espécie

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