O Acidente Vascular

INTRODUÇÃO

O Acidente Vascular Cerebral, AVC, é uma das doenças crônicas mais recorrentes no mundo inteiro, sendo uma das que mais matam. O AVC no Brasil é a primeira causa de morte, e suas sequelas podem atingir cerca 50% da população que já tiveram determinadas complicações relacionadas ao AVC. A maior parte dos casos corresponde a forma isquêmica, cerca de 85% dos casos, onde o vaso sanguíneo é obstruído, resultando a falta de oxigênio no cérebro, ocorrendo a falência das células cerebrais, os neurônios. Já a hemorrágica é quando um vaso se rompe, causando o derrame cerebral. Existem estudos que nos mostram a prevalência de doenças cerebrovasculares mais recorrentes em mulheres. (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DOENÇAS CEREBROVASCULARES, 2021)

Desenvolveremos nesse trabalho interdisciplinar a situação problema de Larissa onde mesmo com uma rotina saudável, associada a boa alimentação e a prática regular de exercícios físicos, foi acometida de um Acidente Vascular Cerebral isquêmico, onde durante seu treino teve um lado do corpo paralisado, sendo diagnosticado uma Cardiopatia Congênita, alteração que ocorre quando qualquer anormalidade na estrutura ou função do coração que surge nas primeiras oito semanas de gestação.

Em cada desafio proposto será discorrido procedimentos da prática do nutricionista, tanto do âmbito hospitalar quanto do pós hospitalar, de forma ambulatorial, auxiliando-a no pós alta.

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DESAFIO 1 Prescrição dietética

A paciente Larissa será administrada por dieta Enteral hipercalórica de 1800kcal/, com volume de ser administrado 300ml, como método de administração gotejamento intermitente com 50 gotas por minuto e com quantidade de água de 1,8L

DESAFIO 2 Orientação Nutricional

A paciente Larissa de 31 anos foi acometida de uma Cardiopatia Congênita e um quadro de AVC, é sabido que um AVC é muito perigoso e muda totalmente a vida de um paciente, por isso a mudança na rotina do paciente e na alimentação é preciso para um melhor tratamento. Após o AVC, o controle da ingestão de sódio deve ser ainda mais rígido, principalmente nos 3 meses. Sugerimos minimizar o consumo de carne vermelha, cujo excesso pode potencializar o risco de AVC. É preciso ter uma alimentação que traga benefícios para esta fase de recuperação.

A Larissa deve manter uma alimentação balanceada com 3 vegetais no almoço e jantar,2 frutas ao dia com variedade, além disso deve ser dado uma atenção ao colocar sal nos alimentos, por isso a importância de um acompanhamento com nutricionista

Abaixo teremos alguns alimentos que podem ser incluídos nas refeições de Larissa:

 Cenoura

 Couve de Bruxelas

 Abacate

 Tomate

 Melancia

 Chá verde

 Aveia

 Aveias

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DESAFIO 3 Terapia Nutricional e Disfagia

Alimentação Acidente Vascular Cerebral vai muito além do aspecto de manutenção do aporte calórico necessário para sobrevivência. Ela deve ser vista também como fonte de prazer, mediada por sabores, consistências e aparências diferentes.

O ato de deglutir os alimentos é um processo complexo que envolve muitos músculos faciais e nervos encefálicos para um funcionamento normal. Algumas doenças em condições como a neurológicas que é caso de Larissa podem trazer como consequências um distúrbio de deglutição, que é nomeada essa dificuldade de deglutir como termo Disfagia.

A disfagia não é considerada uma doença, e sim o sintoma de uma doença que acometeu qualquer parte do trato digestório, desde a boca até o estômago. Pode ser classificada por diversas escalas de severidade, essa escala se apresenta em sete níveis , sendo :

 Nível 1: Disfagia Grave

 Nível 2: Disfagia Moderada Grave

 Nível 3: Disfagia Moderada

 Nível 4: Disfagia Leve Moderada

 Nível 5: Disfagia Leve

 Nível 6: Deglutição Funcional

 Nível 7: Deglutição Normal

No caso da Larissa se trata do Nível 4, que é Disfagia Leve Moderada retenção de alimentos em faringe, clareada após a solicitação do examinador retenção alimentar em cavidade oral, clareada após a solução aspiração de uma consistência de alimento, ou penetração no nível das pregas vocais como tosse de duas consistências ou sem tosse de uma consistência.

O Principal objetivo da terapia nutricional ao paciente disfágico e prevenir a aspiração e sufocação buscando meios de facilitar uma alimentação segura e independente, e ainda recuperar ou manter o estado nutricional e a hidratação do paciente, com a dieta adaptada as suas necessidades.

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Reabilitar o paciente com disfagia a se alimentar oralmente e manter seu estado nutricional adequado e um trabalho complexo, que envolve muitos aspectos, exigindo tempo e dedicação.

DESAFIO 4 Alimentação no ganho de Massa Muscular

O Ganho de massa muscular ocorre com o treinamento de força, sendo que, para bons resultados, e algumas variáveis devem ser consideradas, volume, intensidade, duração intervalos, velocidade e frequências. O treinamento de forças é praticado por muitas pessoas com objetivos distintos, como o aumento da massa muscular (hipertrofia), melhora da condição física geral, aumento da performance esportiva, da potência ou resistência muscular.

A hipertrofia muscular é um aumento na secção transversa do músculo, todas as pessoas conseguem aumentar o volume muscular com treinamento resistido, embora alguns tenha mais dificuldades do que outros.

A alimentação é outro aspecto importante no ganho de massa muscular. Alimentação saudável deve ser balanceada com: carboidratos, lipídios, proteínas (aminoácidos), vitaminas e minerais. Em alguns casos deve-se realizar algum tipo de suplementação alimentar, sob orientação