TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

RESUMO VESÍCULA BILIAR

Por:   •  26/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.138 Palavras (5 Páginas)  •  1.074 Visualizações

Página 1 de 5

RESUMO VESÍCULA BILIAR

Sistema Biliar é formado pelas vias biliares e vesícula. A sua função é permitir a passagem da bile do fígado até o intestino delgado.

Vesícula Biliar: víscera oca em formato de pêra. Função de acumular + concentrar + liberar a bile.

Canal Cístico: une a vesícula ao canal hepático, depois dessa junção encontra-se o canal biliar comum ou colédoco.

Canal Pancreático (de Wirsung): encontra-se acompanhado da porção terminal do canal biliar comum e entram no duodeno formando a papila de Vater.

Esfíncter de Oddi: envolve o canal biliar comum, canal pancreático e a papila de Vater.

Bile: Ph alcalino, isotônica, cor amarela. Pode ser biliar (quando armazenada na bile) ou hepática (quando armazenada no fígado).

  • Composição: ácidos biliares (ácido cólico, deoxicólico, quenodeoxicólico e litólico); fosfolipídios (lectina); colesterol; bilirrubina e íons orgânicos.
  •  Funções: emulsificação lipídica; formação de micela mista; permite que as vit. Lipossolúveis e as micelas mistas sejam absorvidas; ativa a enzima colesterol hidrolase; é a principal via de excreção de bilirrubina e colesterol.  
  • Secreção:
  • Período entre as refeições o esfíncter de Oddi está fechado, a bile acumu-se na vesícula, aumentando a sua concentração.
  • Período durantes as refeições, a gordura alimentar ao entrar no duodeno estimula a liberação de CCK, que irá contrair o esfíncter de Oddi e leva a excreção da bile.
  • Uma porção inicial da bile é secretada pelos hepatócitos, contendo sais biliares, colesterol e outras substâncias. → Na segunda etapa, a bile segue pelos ductos biliares onde recebe uma solução aquosa de íons e bicarbonato. → é armazenada ou secretada.  94% é reabsorvida pelo fígado e 6% eliminada nas fezes. A maior parte é absorvida no íleo terminar, e uma pequena no intestino grosso.

Doenças da Vesícula:

Litíase vesicular → Coleciste crônica; Coleciste Aguda (cálculo no canal cístico); Coledocolitíase (cálculo no colédoco).

É a presença de cálculo dentro do lúmen da vesícula ou da árvore biliar; mais frequente nas MULHERES, maior parte dos cálculos são de colesterol.

  • Sintomas: dor, cólica biliar, acolia fecal, esteatorreia, purido, icterícia, elevação de ALT e AST, GGT e FA.
  • Fatores de risco: 
  • Modificáveis: alimentação; atividade física; perda de peso rápida; obesidade e dislipidemia.
  • Não modificáveis: genética; etnia; idade avançada; sexo feminino; doença crônica.

Litogênese: A formação de cálculos depende de 4 fatores: Desmotilidade da vesícula biliar + supersaturação de colesterol + nucleação de cristais + anormalidade na secreção e absorção da vesícula biliar.

Tipos de Cálculos:

Colesterol: amarelados pálido, redondos ou ovoides, duro e com cristais brilhante ao corte.

Negros: composto principalmente por bilirrubina não conjugada, contornos espiculados e modelados.

Acastanhados ou marrom: contém bilirrubina não conjugada + palmitato e estearatos. São laminados, moles e se localizam nos ductos intra ou extra hepáticos.

Cálculos de colesterol:

  1. A bile é concentrada na vesícula, com transferência de colesterol e fosfolipídeos de vesículas para micelas (o excesso de colesterol ultrapassa a capacidade de ligação com as micelas). Fosfolipídios são preferencialmente transferidos deixando para trás vesículas ricas em colesterol que se precipitam dentro de cristais.
  2. A cristalização é acelerada na presença de mucinas, glicoproteínas, imunoglobulinas e transferrina.
  3. Esvaziamento incompleto ou dismotilidade da vesícula concentram a bile proporcionando a formação de cálculos.

Normalmente, a bile contém substâncias químicas suficiente para dissolver o colesterol excretado pelo fígado. Mas se o fígado excreta mais colesterol do que a bile pode dissolver, o excesso de colesterol pode se transformar em cristais e, eventualmente, em pedras.

Colecistite Aguda: Inflamação aguda da vesícula biliar causada na maioria dos casos por litíase biliar.  O restante acontece em conjunto a sepse, trauma severo, infecção.

Sintomas

• Dor epigástrica ou no quadrante superior direito, febre baixa, anorexia, náusea e vômitos;

• A presença de icterícia sugere obstrução do ducto biliar comum.

Bile estagnada na vesícula por obstrução do canal cístico → mucosa libera fosfolipase → desencadeia alterações histológicas → liberação de prostaglandinas e outros mediadores inflamatórios → acumulo de liquido intraluminal.

Colecistite Crônica: Pode ocorrer na presença prolongada de cálculos na vesícula biliar, bem como em crises repetitivas de colecistite aguda. É mais frequente em mulheres entre 50-60 anos.

Sintomas

•Náuseas; Dor abdominal intermitente; Flatulência; Fenômenos dispépticos mal definidos;

TRATAMENTO CLÍNICO E CIRÚRGICO:

  • Ácido ursodesoxicólico e Ácido quenodesoxicólico = promovem a dissolução gradual de cálculos biliares radiolucentes durante um período de seis meses a dois anos. Esse tratamento pode causar diversos sintomas.  50% dos pacientes tem recidivas.
  • Litotripsia por onda de choque corpóreo.
  • Cirurgia laparoscopia,

A obesidade (supersaturação da bile e formação de cristais) está associada a um risco aumentado de cálculos e perdas de peso pode reduzir riscos de formação de cálculos. Entretanto, perda de peso excessivas (>3kg/semana) pode promover o desenvolvimento de cálculos biliares ou fazer com que o cálculos assintomáticos virem sintomáticos.

Alguns pesquisadores demonstram a sintomatologia das doenças da vesícula associadas com alergia alimentar. (ovo, porco, cebola, galinha, leite...)

...

Baixar como (para membros premium)  txt (8.2 Kb)   pdf (186 Kb)   docx (14.6 Kb)  
Continuar por mais 4 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com