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Resenha Crítica – Filme: Sicko/ SOS Saúde, de Michael Moore

Por:   •  22/12/2020  •  Trabalho acadêmico  •  983 Palavras (4 Páginas)  •  2.479 Visualizações

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Nome: Izabella Tavares

Disciplina: Saúde da Comunidade I

Resenha Crítica – Filme: Sicko/ SOS Saúde, de Michael Moore

A mercantilização dos sistemas de saúde.

O documentário Sicko – SOS saúde, produzido no ano de 2007 pelo famoso cineasta Michael Moore, reconhecido por sempre tratar de temas políticos e socais de forma irônica, trata-se de uma crítica de cunho social ao sistema de saúde dos Estados Unidos da América (EUA). O autor colhe informações para produzi-lo através de perguntas aos cidadãos americanos assegurados por algum tipo de plano de saúde, sobre quais tipos de problemas ou abusos eles sofrem dessas empresas com os seus serviços, e em cerca de uma semana, mais de 25 mil críticas o foram enviadas. A partir delas, ele segue para uma jornada em países como Canadá, Reino Unido, França e Cuba em busca de entender como funciona o sistema universal de saúde disponível nesses países.

Com o objetivo de mostrar o sistema desigual nos EUA, o documentário expõe a forma em que as indústrias de empresas de planos de saúde e farmacêuticas deixam de lado de seguir o seu principal objetivo de promover saúde, visando apenas o lucro. Mostra a problematização e a dificuldade em que alguns tem para a adesão desses serviços ou até mesmo os que já tem o convênio tem para realização de exames, consultas, procedimentos cirúrgicos e na compra de medicamentos. Também evidencia os esquemas fraudulentos que existem nesse meio e como nomes importantes do próprio senado estadunidense contribuem com o fato de em seu país não existir um serviço de atendimento gratuito.

O filme mostra realidade dramática em que os americanos vivem em vários casos de recusas, quando seus requerimentos não são deferidos pelo convênio, em que os pacientes precisaram do serviço prestado pela operadora e não obtiveram atendimento ou o benefício devido. Casos como uma família que veio a falência após uma dívida dada por um tratamento, que apesar de serem assegurados pelo plano, não conseguiram a cobertura necessária. Em alguns relatos há casos de mortes por terem atendimento negado, relatos injustos de discriminação racial, e até mesmo denúncias de que os próprios médicos participavam dos conselhos de recusa, mais uma vez visando o lucro, que na maioria das vezes eram beneficiados pelas altas quantidades de recusas efetuadas, e também faziam parte de altos cargos nessas empresas, “... eu sei como os planos mutilam e matam os pacientes...” diz uma médica entrevistada, que diz estar indo totalmente contra o seu juramento médico.

A fim de comparar os sistemas vigentes em alguns países, Moore visita países em que o sistema universal de saúde funciona de maneira gratuita e eficaz. Também acompanha nativos americanos que por motivos financeiros, e que muitas das vezes tiveram seus tratamentos negados, procurarem tratamento nesses locais. O mesmo fica impressionado, vendo de perto como são tratados os pacientes, sejam eles residentes ou turistas, com doenças pré-existentes, recém chegados em emergências, onde a principal função ali é tratar todos de forma igualitária, onde um médico entrevistado diz que “... o critério para você sair do hospital não é se você pagou a conta e sim se vai sair em segurança”. Essa “Medicina socializada”, citada no documentário, que se preocupa primeiramente em oferecer os devidos serviços antes de saber se o paciente pode ou não pagar por eles, não é vista no padrão americano, pois é vista como o primeiro passo para o socialismo pelos governantes dos EUA, que não os interessa. O autor fica surpreso e mostra-se admirado com os auxílios e licenças que os doentes recebem do governo, os direitos dos trabalhadores e a educação de ensino superior gratuita.

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