SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE – SUS

A HISTÓRIA

Até o início do século XX, a população precisava recorrer a instituições filantrópicas ou a médicos particulares para ter acesso a tratamentos de saúde. Na de cada de 1960, o governo brasileiro cria o Instituto Nacional da Previdência Social (INPS), transformando depois no Instituto Nacional de Assistência Medica e Previdenciária Social (INAMPS). A população conquistou alguns direitos, mas o acesso a assistência médica continuava restrito aos trabalhadores formalmente inseridos no mercado de trabalho.

Na década de 1970, em plena ditadura militar, surge o movimento da Reforma Sanitária.

Os militantes da Reforma Sanitária propunham que as ações no campo da saúde implicassem na melhoria das condições sociais da existência.

Na década de 1980, na esteira do processo de redemocratização do país, o movimento da Reforma Sanitária alcança uma importante vitória: a instituição do Sistema Único de Saúde (SUS).

O SUS amplia o acesso ao atendimento público de saúde para toda a população brasileira.

OS PROBLEMAS DO SUS ATUALMENTE

O SUS NA VISÃO DA POPULAÇÃO

Não há como negar os inúmeros problemas existentes no Sistema Único de Saúde. Hospitais precários, falta de profissionais em várias regiões do Brasil, baixa qualificação, baixo salário para os trabalhadores da área de saúde, filas absurdas, demora no atendimento, e na marcação de especialidades, imensas áreas sem cobertura, casos de pacientes em macas espalhadas pelos corredores ou em colchão sobre o chão, falta de água em chuveiro e sanitários em hospitais públicos.

Atualmente é de praxe o governo colocar um número de médicos insuficientes nas UPAs em relação a demora atual. Atualmente no Brasil há excesso de médicos mas as péssimas condições de trabalho e remuneração induzem estes profissionais a migrarem para o setor privado. Muitos relatam que os gestores sequer perguntam o porque ou tentam convence-los a ficar. Simplesmente não se importam e demonstram falta de consideração a situação.

Uma pesquisa realizada pelo instituto Datafolha a pedido do Conselho Nacional de Medicina (CFM), entrevistou 2.418 pessoas a cima de 16 anos entre 18 e 30 de junho deste ano, a pesquisa foi realizada em todas as 5 regiões do país.

A pesquisa aponta que 93% dos eleitores brasileiros avaliam os serviços públicos e privados de saúde como péssimos, ruins ou regulares. Entre os usuários do SUS, 87% dos entrevistados declaram insatisfeitos com os serviços oferecidos.

Outro ponto destacado pelos entrevistados foi o tempo de espera para o atendimento no SUS, das pessoas ouvidas 725 (30%) disseram estar esperando a marcação ou realização de algum serviço do SUS, ou disseram que tem alguém da família nessa situação. Destes 725, 24% disseram que estão na fila de espera até 1 mês; 47% disseram aguardar o atendimento há 1 e 6 meses; 29% dizem que aguardam na fila do SUS há mais de 6 meses, algo em torno de 210 pessoas. Segundo as pesquisas, as maiores taxas de pessoas que aguardam na fila do SUS estão entre as mulheres de 25 a 50 anos, de classes sociais mais baixas, residente em regiões metropolitanas e no Sudeste do Brasil.

Já os serviços considerados de mais fácil acesso são as distribuições de remédios gratuitos pela rede pública – 53% consideram