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Trabalhando Sobre Rotulagem

Por:   •  20/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.911 Palavras (8 Páginas)  •  288 Visualizações

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A alimentação humana passou por transformações significativas através dos séculos. A industrialização dos alimentos é a mais significativa. Os alimentos industrializados possuem vantagens e desvantagens. Não depender da safra para consumir determinado alimento, conseguir transportar e armazenar por longos períodos com segurança alimentar são algumas vantagens. Por outro lado, a perda de valor nutricional, adição de corantes e aditivos químicos podem ser desvantajosos. Entretanto é inegável a participação dos alimentos industrializados no dia a dia. (Brasil,2011).

É com o aumento e oferta de industrializados que nasce a necessidade da rotulagem, ela é a comunicação entre o alimento e o consumidor. Quais as informações são importantes para a escolha, não somente para agradar ao paladar, mas preservar a saúde informando a presença de ingredientes e necessidades energéticas, por exemplo. (Brasil,2003).

Obviamente o que deve estar impresso nos rótulos não poderia ficar a cargo das indústrias, sendo necessária uma padronização e fiscalização. Padrões internacionais e nacionais, regulamentações que atendam às necessidades do consumidor.

O código de defesa do consumidor , lei n°8078, de 11 de setembro de 1990, dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências determinando que informação sobre os produtos deve ser clara e com especificação correta de quantidade, composição e qualidade, bem como sobre os riscos que possam apresentar.

Além do Código de defesa do consumidor temos as RDC (resolução da diretoria colegiada) r eferente à rotulagem no Brasil:

RDC n°359, 23/12/2003 – Aprova regulamento técnico de porções de alimentos embalados para fins de rotulagem nutricional.

RDC n°360, 23/12/2003 – Aprova regulamento técnico sobre rotulagem nutricional de alimentos embalados, tornando obrigatória a rotulagem nutricional.

RDC n° 163, 17/08/2006 – Complementa as resoluções RDC n°360/03 e 359/03.

RDC n° 31, 05/06/2012 – rotulagem nutricional de bebidas não alcoólicas comercializadas em embalagens retornáveis.

RDC n°340, 13/12/2002 – As empresas fabricantes de alimentos que contenham na sua composição corante tartrazina (INS 102) devem obrigatoriamente declarar na rotulagem, na lista de ingredientes, o nome do corante tartrazina por extenso. (Alimentos que contenham aditivo INS 102 , amarelo FDeC N°5, Food Yellow 4, Acid yellow 23).

RDC n°3, 04/02/2013 – Dispõe sobre modificações na composição de alimentos padronizados para uso de informação nutricional complementar.

RDC n°54, 12/11/2012 – Dispõe sobre regulamento técnico sobre informação nutricional complementar

RDC n°35 17/06/2009 – Dispõe sobre a obrigatoriedade de instruções de conservação e consumo na rotulagem de ovos e dá outras providências.

Além das RDC’S, temos outras leis e portarias que complementam,

alteram ou obrigam à normatização padronizada.

2 - Objetivo:

Formular um produto alimentício (brigadeiro) a base de biomassa de banana verde e rotulá-lo nutricionalmente dentro das normas vigentes.

2.1 – Objetivo especifico

O produto em desenvolvimento será um Brigadeiro de biomassa embalado, com um rótulo contendo as informações nutricionais de forma clara e objetiva, com valores e porções estabelecida segundo as normas, regulamentação e legislação da ANVISA, como por exemplo a RDC n° 26 de 02 de julho de 2015 e Lei nº 10.674, de 16 de maio de 2003, sobre a rotulagem de produtos causam alergias alimentares. Também será listado todos os ingredientes utilizados e se contém algum produto alergênico (BRASIL – ANVISA – ROTULAGEM).

3 - Justificativa:

O rótulo do produto é indispensável, pois aumenta as informações sobre o produto para o consumidor, com a presença do rótulo, o consumidor consegue saber o que vai ingerir, consegue observar se no produto existe algum ingrediente no qual o mesmo possui alergia ou intolerância. Além da presença do rótulo ser obrigatório por lei, serve como um instrumento de informação para o consumidor.

4 - Resultados e discussão

A biomassa de banana verde é a polpa da banana verde cozida e processada, a mesma pode ser inserida como ingrediente para elaboração de outras preparações, como bolo, brigadeiro, maionese, massas e biscoitos, isto porque a biomassa não apresenta sabor ou aroma característico e pode ser acrescentada em outras preparações a fim de aumentar o aporte nutricional, especialmente de fibras (JUAREZ-GARCIA et al., 2006).

Podemos observar de acordo com a rotulagem do brigadeiro funcional, que uma porção de 20g do alimento, possui 60 kcal que representa 3% das calorias diárias, sendo importante salientar que 9,2g do produto é composto por carboidrato, o que representa 3% das calorias diárias, devido a biomassa de banana verde, um alimento rico em amido resistente, um tipo de fibra que colabora para a manutenção da saúde intestinal e aumenta a sensação de saciedade. A banana, principalmente quando verde e cozida, está inserida no grupo de alimentos funcionais do tipo prebióticos, por possuir amido resistente, no qual é de grande interesse da indústria alimentícia, por apresentar nutrientes importantes para a saúde. (FREITAS; TAVARES, 2012).

O brigadeiro com biomassa de banana verde não contém lactose, por isso, pode ser consumido por pessoas com intolerância à lactose ou alergia ao leite, além de ser um alimento funcional. A comercialização desse produto é de grande contribuição para a sociedade, visto que é um “doce” saudável, produzido com ingredientes que possuem benefícios a saúde.

4.1 – CARACTERIZAÇÃO DO CLIENTE

​A história da Unigranrio começou em 1970, ano em que o professor José

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