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A Anestesiologia em Odontopediatria

Por:   •  2/6/2022  •  Seminário  •  1.075 Palavras (5 Páginas)  •  511 Visualizações

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Acadêmicos: Ana Clara Rocha

Augusto Anastácio

Letícia Raniely Dias

Maria Eduarda Braga

Maykon Miranda

Pedro Henrique Abreu Rodrigues  

Anestesiologia em Odontopediatria

Anestesia tópica

É muito importante em Odontopediatria, previne a dor na puntura da agulha, que poderia pôr a perder o condicionamento da criança. É utilizada também previamente à remoção de dentes decíduos com raízes totalmente reabsorvidas, retidos somente pela mucosa gengival. É recomendado não utilizar o anestésico tópico sobre lesões ulceradas ou erosões, pois aumentam o poder de absorção dos anestésicos e consequentemente sua toxicidade.

TÉCNICA DE APLICAÇÃO DO ANESTÉSICO TÓPICO

  1. Secar a mucosa da área a ser anestesiada, pois a saliva dilui o anestésico;
  2. Depositar o anestésico sobre a mucosa (não mais que 0,5 g) com o auxílio de um penso de algodão ou um cotonete;
  3. Manter o sugador na cavidade bucal, evitando que o paciente degluta o anestésico provocando a anestesia da faringe, glote e laringe e a sensação de falta de respiração e deglutição;
  4. Manter o anestésico no local e aguardar, no mínimo, 3 minutos.

Anestesia infiltrativa

É uma técnica anestésica indicada para todos os dentes superiores e para os dentes anteriores inferiores.

TÉCNICA DE APLICAÇÃO DA ANESTESIA INFILTRATIVA

  1. Estica-se o lábio do paciente, ao levantar a mão para fazer esse movimento, o dentista dificulta a visão do paciente da seringa e agulha. Essa pratica é muito útil, utilizada para crianças;
  2. Coloca-se a agulha curta (20mm) de calibre 27 próximo da região apical do dente que deseja anestesiar, na altura do fundo de vestíbulo;
  3. Traciona-se o lábio contra o bísel da agulha;
  4. Depois de inserida, aprofunda-se delicadamente a agulha até a região periapical, procede-se a aspiração, e em caso negativo, deposita-se vagarosamente a solução anestésica, evitando absorção rápida e efeitos tóxicos do anestésico/ vasoconstritor;

[pic 1]

Anestesia papilar, interpapilar ou transpapilar ou interseptal

O objetivo dessa técnica é anestesiar a mucosa lingual ou palatina sem provocar dor decorrente da puntura da agulha. É indicada para crianças previamente a procedimentos como colocação de grampo de isolamento absoluto, matriz de aço e exodontias.

TÉCNICA DE APLICAÇÃO DA ANESTESIA PAPILAR

  1. Anestesia infiltrativa vestibular;
  2. Introdução da agulha curta de calibre 27 paralela ao plano oclusal na papila gengival vestibular penetrando até a lingual ou palatino;
  3. Quando ambas as papilas interdentais e a palatina/lingual estiverem anestesiadas (área de isquemia), introduzir a agulha na papila palatina ou lingual para completar a anestesia nessa região, porém sem causar dor;

[pic 2][pic 3]

Anestesia pterigomandibular

Indicada para anestesia de molares inferiores decíduos e permanentes inferiores, para intervenções no tecido ósseo inferior e no lábio inferior. Bloqueia o nervo alveolar inferior, nervo lingual e pode também atingir o nervo bucal. Em crianças essa técnica apresenta algumas modificações importantes daquela preconizada em adultos, devido ás seguintes daquela preconizada em adultos, devido as variações anatômicas mandibulares.

TÉCNICA DE ANESTESIA PTERIGOMANDIBULAR

Realizada por dois métodos: o indireto e direto. O método indireto bloqueia, além dos nervos alveolar inferior e o lingual, o nervo bucal. O método direto bloqueia somente os nervos alveolar inferior e o lingual.

  1. Com o dedo indicador apalpa-se a linha obliqua externa e localiza-se sua depressão que constitui a fossa retromolar;
  2. Vira-se o dedo de tal forma que a unha fique voltada para plano sagital;
  3. Nessa posição, introduz-se a agulha tangenciando a linha obliqua interna. Em crianças pequenas (dentadura decídua e início da mista) utiliza-se agulha curta de calibre 25 a 27 e para crianças maiores, indicam-se agulhas longas (32 mm) com calibre semelhante. O importante é que a agulha alcance o local da injeção sem entrar no tecido quase até a metade;
  4. Afasta-se a agulha do periósteo sem contudo retira-la, e avança-se mais ou menos 6 mm, mantendo-a em contato com a linha obliqua interna. A agulha está agora no espaço pterigomandibular entre o nervo lingual e a face interna do ramo, onde o anestésico é injetado lentamente a fim de bloquear o nervo lingual e o nervo bucal. Previamente à injeção do anestésico, realizar a aspiração, em caso negativo prosseguir com o bloqueio;
  5. Para anestesiar o nervo alveolar inferior, leva-se a seringa para o lado oposto sem tirar a agulha da mucosa, até a altura dos molares decíduos ou pré-molares;
  6.  Em seguida, aprofunda-se a agulha, de forma que encoste ligeiramente na parede posterior do sulco mandibular;
  7. Recua-se a agulha alguns milímetros e inclina-se ligeiramente o corpo da seringa com o objetivo de aproximar ainda mais a agulha do forame mandibular (em crianças por volta dos 6 anos de idade);
  8. Aspiração, em caso negativo: injeta-se vagarosamente o restante do anestésico;
  9. Muitas vezes há necessidade de completar a anestesia do nervo bucal. Para isso, a anestesia pode ser feita na prega mucosa do dente respectivo ou na altura do triangulo retromolar.

Método Direto

  1. Inicia-se colocando a seringa na altura dos molares decíduos ou pré-molares do lado oposto a ser anestesiado;
  2. Atravessa-se o musculo bucinador, encontrando o espaço pterigomandibular do ramo ascendente da mandibular;
  3. Nessa técnica, geralmente, não é anestesiado o nervo bucal.

[pic 4]

Anestesia interligamentar

É indicada para todos os dentes permanentes tanto no arco maxilar quanto no mandibular, geralmente em procedimentos de exodontia. Em dentes decíduo, essa técnica é pouco utilizada e algumas vezes, desaconselhada, por causa da incidência do desenvolvimento de hipoplasia ou hipomineralização do esmalte, ou ambos, nos dentes permanentes, após administração da injeção no ligamento periodontal.

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