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Clorexidina na endodontia

Por:   •  9/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.057 Palavras (5 Páginas)  •  877 Visualizações

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No tratamento endodôntico o preparo quimico-mecanico consiste na limpeza e moldagem de canais radiculares, sendo assim ao ultilizar uma solução irrigadora  é obtida uma consideravel melhora na limpeza e controle da quantidade de microrganismos presentes, removendo as raspas de dentina  evitando sua compactação e lubrificando paredes dentárias, facilitando assim a introdução de instrumentos e desintoxicação de canais radiculares.

A substância irrigadora mais ultilizada é o hipoclorito de sódio. No entanto o gluconato de clorexidina tem mostrado grande potencial para ser empregado como irrigante ou medicamento intracanal, apresentando relativa ausencia de toxicidade e sendo encontrado na forma liquida (solução aquosa) ou  gel em concentrações que variam de 0,2% a 2%.

A clorexidina atua sobre um grande numero de bactérias tanto anaeróbicas como aeróbicas, gram-positivas ou gram-negativas, podendo ser bacterida - usada em maior concentração, provoca a ruptura da membrana citoplasmática desses mirorganismos – ou bactériostática –usada em baixa concentração, provoca a inibição da sintese de ATP das bactérias.

Vários pesquisadores realizaram experiencias ultilizando a clorexidina como agente irrigador para testar sua eficácia e definir qual seria o mais apropriado:

Ringel et. Al (1982) [50] realizaram tratamento endodôntico durante três sessões em 60 dentes uniradiculares necrosados e infectados  ultilizando gluconato de clorexidina a 0,2% ou hipoclorito de sódio a 2,5% e concluiu-se que a clorexidina é menos efetiva para manter um prolongado efetivo antibacteriano após a irrigação.

Orstavik e Haaoasalo (1990) [50] estudaram in vitro a eficácia de soluções irrigadoras e medicamentos intracanal sobre bactérias,  ultilizando esécimes dde dentina bovina contaminada com Enterecoccus faecalis, Streptococcus sanguis, Escheria coli e Pseudomonas aeruginosa e concluiu-se que entre as soluções irrigadoras o iodeto de potássio fo mais eficaz que o hipoclorito de sódio e a clorexidina.

Helling et al. (1992) [27] compararam in vintro a efetividade de um dispositivo de liberação controlada com 25mg de cloreidina e clorexidina 0,2% como medicação intracanal, os resultados mostraram que as medicações foram ativas em uma profundidade de dentina de até 0,5 mm. Ao realizar uma esperiência semelhante, Helling et al. (1992) [28] também concluiu que a clorexidina além de reduzir a população bacteriana também evitou uma infecção secundária dos túbulos dentários.

Siqueira e Uzeda (1997) [63] usaram o método de difusão em ágar para avaliar o efeito antimicrobiano do gel de clorexidina 0,12% do gel de metronidazol 10% e do hidroxido de calcio contra bactérias aeróbicas e anaeróbica normalmente encontradas em canais radiculares infectados e concluiu que o Hidróxido de cálcio foi o mais efetivo, mesmo a clorexidina demonstrando um poder de inibição do crescimento de todas as epécies bacterianas testadas.

Silva et al. (1997) [61] ultilizou cilindros de dentina obtidos de incisivos bovinos esterelizados e infectados com S. sanguis para avaliar o efeito antibacteriano das soluçoes de clorexidina 0,12%, 0,2% e 2% e observou-se que após um dia e após sete dias todos os espécimes de dentina estavam desinfectados independentemente da concentraçãode clorexidina empregada.

Buck et al. (1999) [7] utilizaram dentes humanos extraidos e avaliaram o poder antibacteriano  do hipoclorito de sódio 5,25%, clorexidina 0,12% RC prep e betadina 0,5% contra M. luteus e Bacillus megaterium onde concluiram que a efetividade na desinfectação do canal depende do tipo de microrganismo infectante.

Vianna et al. (2000) [68] investigaram  a atividade antimicrobiana da clorexidina gel nas concentrações 0,2%, 1% e 2% em diferentes períodos contra Enteerecoccus faecalis, S. auerus, P. gingivalis e P. endodontalis pela técnica de difulsão em caldo observando que bactérias anaeróbias estritas foram inibidas totalmente após entrarem em contato  com as substâncias testadas, enquanto as bactérias anaeróbicas facultativas se mostrram mais resistentes a concentrações inferiores a 2%

Gomes et. Al (2003) [23] avalairam in vitro a eficácia da clorexidina 2% gel e do hidróxido de cálcio perante Esterococcus faecalis e observou-se que a clorexidina gel se mostrou mais eficaz que o hidróxido de cálcio, no entanto a atividade antibacteriana depende do tempo de permanência da medicação no interior do canal.

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