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Dentística Núcleos e Pinos

Por:   •  31/3/2021  •  Resenha  •  1.873 Palavras (8 Páginas)  •  291 Visualizações

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Dentística

Núcleos e Pinos

“São reconstruções da porção coronária, ausente devido a inúmeros fatores (cárie, trauma, restaurações, acesso endodôntico), com materiais dentários, através de técnicas diretas ou indiretas.”

Objetivo:

  • Permitir que o dente obtenha características biomecânicas suficientes para suportar a reconstrução coronária, podendo servir de retentor para uma prótese ou comportar como uma restauração direta.

Observações:

  • Comprimento e forma das raízes.
  • Perda de estrutura coronária.
  • Remanescente dental cervical.
  • Suporte periodontal.
  • Condição do tratamento endodôntico.
  • Expectativa do paciente

Classificação:

  • Núcleos de preenchimento:
  • Retenção intra-dentinária.
  • Retenção intra-radicular.
  • Núcleos fundidos

Núcleos de preenchimento

Indicações:

  • Remanescente coronário com altura adequada.
  • Base de sustentação para o núcleo.
  • Após a eliminação das retenções da câmara pulpar, as paredes da coroa preparada devem apresentar uma base de sustentação para o núcleo com espessura mínima de 1 mm
  • Canais radiculares circulares e pouco expulsivos.
  • Raízes com canais divergentes.
  • Retentores de elementos unitários.
  • Dentina apical com mínimo de 1,5mm

Material de preenchimento:

  • Amálgama
  • Resina composta
  • Ionômero de vidro

Propriedades desejáveis:

  • Biocompatibilidade.
  • Ausência de corrosão.
  • Adesão às estruturas dentais.
  • Compatibilidade química com o sistema.
  • Alto módulo de elasticidade.
  • Resistência a compressão e a tração.
  • Resistência ao cisalhamento.
  • Dureza.
  • Possibilidade de reparo imediato.
  • Estética.

Pinos pré-fabricados 

Pinos:

  • “A função do pino intra-dentinário e intraradicular é reter o material de preenchimento e reforçar o remanescente coronário.”
  • “O pino intra-radicular não reforça raiz.”
  • “A indicação para retentores intraradicular, está vinculada à necessidade de obter as formas de retenção e resistência ao núcleo e ao preparo protético”

Classificação:

  • Forma (cônicos ou cilíndricos).
  • Superfície (ativos ou passivos).
  • Material (metálicos e não metálicos)

Pinos metálicos:

  • Pinos de titânio.
  • Pinos de aço inoxidável (18% de cromo e 8%de níquel).
  • Pinos de liga de titânio.

Exemplos comerciais:

  • Reforpost, Ângelus.
  • FKG, Labordental.
  • Europost, Wilcos.

Pinos não metálicos:

  • Pino de fibra de vidro.
  • Pino de fibra de carbono.
  • Pino de fibra de quartzo.
  • Pino de zircônia.

Fibra de vidro:

  • Introduzidos recentemente no mercado.
  • Fibras unidirecionais.
  • Coloração favorável.
  • Resistência = Pinos de titânio.
  • Módulo de elasticidade = dentina.

Exemplos comerciais:

  • Luscent Anchors, Dentatus.
  • Fibrekor, Jeneric Pentron.
  • Reforpost, Ângelus.

Fibra de carbono:

  • Comercializados desde 1990.  
  • 64% fibras de carbono longitudinais.
  • Alta resistência à fratura.
  • Módulo de elasticidade = dentina.

Exemplos comerciais:

  • C-Post, BISCO.
  • Aestheti-Post, BISCO.
  • Reforpost, ÂNGELUS.

Zircônia:

  • Estética muito boa.
  • Alta resistência flexural = 1400MPa**.
  • Núcleo de preenchimento com resina.
  • Núcleo fundido em cerâmica.
  • Radiopacidade.

Exemplos comerciais:

  • Komet Cerapost, Brasseler.
  • Cosmopost, Ivoclar.

Restaurações provisórias

Denifição:

“Restaurações que protegem o(s) dente(s) preparado(s) e simulam a forma e a função das restaurações definitivas....”

Propriedades:

  • Proteção pulpar;
  • Resistência e retenção;
  • Lisura superficial e polimento;
  • Margens bem delimitadas e lisas;
  • Estética, se possível;
  • Integridade periodontal.

Técnicas de confecção de provisório

Técnicas diretas:

  • Técnica da “bola de acrílico”.
  • Com resinas e materiais plásticos fotoativados.
  • Coroas de poliéster ou acetato.
  • Moldes de silicona ou alginato.
  • Facetas de dentes de estoque.

Técnicas indiretas:

  • Enceramento diagnóstico.
  • Matrizes de silicona e acetato.
  • Preparo em modelos de gesso, reembase na boca.

Prótese adesiva

Introdução:

  • 1989 - Prótese Fixa Adesiva de Maryland
  • Condicionamento ácido esmalte/ dentina
  • Introdução e aperfeiçoamento dos sistemas adesivos
  • Próteses ficas adesivas com benefícios de médio a longo prazo
  • 2000  Próteses ficas adesivas com estruturas cerâmicas e fibra de vidro

Tipos:

  • Prótese Adesiva Direta  Realizada direto na boca do paciente, em apenas uma sessão
  • Não requer fase laboratorial
  • Realizada em consultório
  • Utilizam-se pônticos: dentes de estoque em resina acrílica, coroas de resina composta feitas pelo CD ou o próprio dente do paciente.
  • Com reforços de: fio ortodôntico, fibras de polietileno (indicada para restaurações de resina acrílica) ou vidro

Indicações:

  • Perda acidental de no máximo 2 dentes anteriores contíguos (mesmo grupo)
  • Quando a PPF precisa ser adiada
  • Mantenedor de espaço (perda precoce)
  • Paciente se recusa a PPR ou PPF
  • Custo for determinante
  • Envolvimento periodontal dos pilares
  • Fator tempo de consultas

Contraindicações:

  • Pacientes portadores de Bruxismo
  • Espaço protético extenso
  • Suporte oclusal mínimo
  • Oclusão desfavorável
  • Dentes posteriores: avaliar bem a indicação, preferência região de pré
  • Quando se quer longevidade

Vantagens:

  • Estética favorável
  • Baixo custo
  • Uma sessão clínica
  • Técnica conservadora

Desvantagens:

  • Baixa resistência ao deslocamento
  • Baixa resistências às forças normais da oclusão
  • Pouca longevidade

  1. Pôntico em Resina Acrílica
  • Seleção do dente de estoque
  • Adaptação ao espaço protético
  • Preparo do Pôntico
  • Canaleta MD (por L ou P)

Preparo intra-bucal

  • Preparo dos pilares (MD)
  • Seguir canaletas
  • Isolamento absoluto
  • Condicionamento ácido dente e Pôntico
  • Sistema adesivo nos dois
  • Resina fluida ou cimento resinoso
  • Adaptação do Pôntico e fotoativação

  1. Pôntico em Resina Composta:
  • Confecção do Pôntico em resina composta, em uma placa de vidro
  • Acabamento e polimento
  • Os outros procedimentos seguem os mesmos do anterior
  • Melhor fixação, compatibilidade resina composta + adesivo + cimento resinoso

  1. Pôntico de Dente Natural:
  • Preparo do extraído
  • Desisfecção câmara-canal e obturação com CIV ou Flow
  • Recorte da raiz e adaptação cervical ao espaço protético
  • Planejamento e preparo do pôntico
  • Preparo intra-bucal
  • Finalização e observações
  • Dentes anteriores: Evitar realizar a prótese na mesma sessão da exodontia
  • Armazenar o dente extraído em água
  • Estética mais natural
  • Atualidades
  • Reforço em fibras
  • Trabalho a curto e médio prazo
  • Análise criteriosa CD
  • Planejamento adequado
  • Pacientes consciente da limitações
  • Prótese Adesiva Indireta  Realizada em mais de uma sessão clínica
  • Mínimo e adequado preparo dos pilares
  • Moldagem e modelos de trabalho
  • 1989  Estrutura metálica (NI-Cr ou Au) e Pôntico em porcelana ou resina
  • Hoje  Estrutura cerâmica ou fibra de vidro, Pôntico em porcelana ou cerômero
  • Planejamento adequado, posicionamento dos pilares, oclusão favorável

Indicações:

  • Substituição ou reposição de dentes posteriores e anteriores
  • Esplintagem de dentes em tratamento periodontal
  • Contenção pós ortodontia
  • Restabelecimento de guia anterior
  • Inlays, onlays metálicas
  • Modificação de dentes para apoio PPR

Contraindicações:

  • Pilares muito inclinados ou com pouca estrutura oclusal
  • Sobremordida acentuada
  • Coroa clínica curta
  • Desequilíbrio oclusal (falta de apoio posterior)
  • Espaço protético amplo
  • Quando a estética é imprescindível

Vantagens:

  • Procedimento conservador
  • Margens supragengivais
  • Forma reversível de tratamento
  • Menor custo
  • Rapidez e estética satisfatória

Desvantagens:

  • Pouca comprovação clínica a longo prazo
  • Estética razoável
  • Alteração de cor nos pilares (ação metal)
  • Dificuldade de se fazer provisórios
  • Requer prova da estrutura metálica
  • Fundição da peça toda, desajustes.
  • Pilares devem ser bem selecionados

Planejamento e Considerações Clínicas

  • Exame clínico: condição periodontal, oclusão, espaço protético, condição dos pilares, antagonistas, superfícies do esmalte (comprometida ou não)
  • Coroa clínica curta
  • Grande destruição coronária
  • Pilares em posição diferentes, paralelismo
  • Restaurações de amálgama
  • Adesão do metal à resina (cimento) e deste ao dente (esmalte e dentina)
  • Procedimento Clínicos e Laboratoriais

Primeira Sessão:

  • Preparo pilares
  • Margens supragengivais
  • Utilizar cíngulo como apoio
  • Desgaste P ou L e proximal (ponta de chama)
  • Nicho (apoio) P ou L com tronco-cônica de ponta reta
  • Moldagem e obtenção modelos de trabalho
  • Escolha da cor
  • Confecção de provisórios
  • Envio ao laboratório de prótese
  • Obs.: Manter contatos excêntricos em dente (desoclusão)

Segunda Sessão:

  • Prova da estrutura metálica
  • Ajustes necessários
  • Conferir cor já determinada

Terceira Sessão:

...

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