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Etapas do Exame Físico Intramural e Extratora

Por:   •  30/7/2021  •  Trabalho acadêmico  •  983 Palavras (4 Páginas)  •  305 Visualizações

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Aluno: Niely Freitas Alberto

Matricula: 18199097

Turma: ODN05S1

ESTÁGIO INTEGRAL I

Etapas do Exame físico Intraoral e Extraoral

A finalidade da Anamnese é a coleta de informações para que se possam elaborar hipóteses de diagnóstico. Deve-se cumprir uma sequência lógica, completa e minuciosa em duas fases: exame clínico e exame físico. (docsity.com).

         No exame físico, utiliza-se fundamentalmente os sentidos naturais do profissional na exploração dos sinais. As manobras clássicas são: inspeção, palpação, percussão, auscultação e o olfato. (FOP UNICAMP, 2020).

      Na Odontologia o exame clínico divide-se em extraoral e intraoral, deve permitir o reconhecimento dos sinais e sintomas objetivos das alterações encontradas no campo buco-maxilo-facial e, ao mesmo tempo, deve conduzir o examinador à obtenção das informações gerais da saúde do paciente (NTRS, 2010).

Exame Físico extraoral
        

O exame físico deve cobrir todas as regiões anatômicas em busca de alterações clinicas compatíveis, em princípio, com a queixa do paciente. Os sinais são obtidos fundamentalmente por meio dos órgãos dos sentidos do examinador, direta ou indiretamente, sendo necessário conhecer as estruturas normais como parâmetro em relação ás alterações. Inicia-se pelo exame clínico extraoral, momento em que se tenta obter dados sobre possíveis alterações dos tecidos moles e duros. Com tal finalidade, utilizam-se os procedimentos de palpação, percussão e auscultação. O exame clínico extrabucal é realizado com instrumental que facilita a inspeção, como: espelho; pinça; explorador e sonda milimetrada; papel de articulação; fio ou fita dental; rolos de algodão; gaze; solução evidenciadora. (ROCHA et al, 2020).

A sequência do exame clínico pode ser aleatória, mas o profissional deve habituar-se a uma sequência e mantê-la em todos seus exames. Devem ser examinados os lábios e a mucosa bucal (ROCHA et al, 2020) 

• Lábios:
        
São avaliados primeiramente com a boca fechada e depois com a boca aberta, tracionando-os para verificar textura, elasticidade, transparência da mucosa, inserção de freios etc.

• Mucosa bucal:
        
Formada por fundo de sulco, mucosa alveolar, rebordo alveolar, mucosa julgal, língua, soalho bucal, palato duro e mole. Deve ser inspecionada e palpada com muita atenção, principalmente em áreas edêntulas e de interesse protético. 

Exame Físico Intraoral 

• Periodontograma 

Para o estabelecimento do diagnóstico de doença periodontal, é necessário avaliar manifestações clínicas no periodonto, valendo-se, além dos instrumentos comuns ao exame clínico, de uma sonda periodontal específica (plástica ou metálica) que possua em sua extremidade uma esfera de 0,5 mm e possibilite maior sensibilidade tátil, facilitando a determinação apical da bolsa, com trauma mínimo. Deve-se proceder, pelo menos, ao levantamento do registro periodontal simplificado e do índice de placa (ROCHA et al, 2020).

Para o cálculo do risco de patologia periodontal com registro periodontal simplificado (PSR), inicialmente, as arcadas superior e inferior do paciente devem ser divididas em sextantes, e cada sextante recebe um código. O sextante anterior se estende de caninos a caninos, enquanto os sextantes posteriores incluem pré-molares e molares. Os exames devem ser realizados com a ponta da sonda dentro do sulco gengival, percorrendo o colo do dente. A área mais comprometida deve ser registrada, e os sextantes edêntulos devem ser marcados com um X (ROCHA et al, 2020).

Oclusão
        
Após o exame minucioso do periodonto e das estruturas dentais, deve ser examinada a inter-relação entre os arcos dentários em movimento, para chegarmos a um diagnóstico conclusivo visando ao tratamento reabilitador. Para a análise da oclusão, é necessário compreender o inter-relacionamento dentário nos movimentos funcionais e a interação dos relacionamentos oclusais estático e dinâmico baseados nos fundamentos da oclusão. Dessa forma, ferramentas devem ser criadas para orientar a busca de sinais e posteriormente a análise dos sintomas (ROCHA et al, 2020).

Aspectos a serem considerados na análise da oclusão:
- Conceitos oclusais: relação cêntrica, máxima intercuspidação, dimensão vertical de oclusão, dimensão vertical de repouso;

- Análise dos movimentos mandibulares de interesse clínico – guia anterior, guia incisal, guia do canino, guias condilares;
- Ajuste oclusal por desgaste seletivo dos contatos prematuros aberrantes;
- Análise da articulação temporomandibular, dos músculos da mastigação e acessórios, dos dentes e do periodonto, bem como do controle neuromuscular. 

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