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Fichamento: Vigilância em Saúde

Por:   •  16/2/2018  •  Relatório de pesquisa  •  1.265 Palavras (6 Páginas)  •  328 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA

Fichamento de Estudo de Caso

Paloma Athaide Costa

Trabalho da disciplina Vigilância em Saúde,

                                                 Tutor: Prof. Robson da Fonseca Alves

Ponto dos Volantes/MG

2018

Estudo de Caso:

Vigilância em Saúde 

Estudo de Caso

REFERÊNCIA:

OLE-MOIYOI. Kileken; ROSENBERG. Julie; et al. Implementação de testes de diagnóstico rápido para Malária na Suazilândia. Harvard Medical School, Abril, 2012.

        Em abril de 2011 um surto de malária colocou os novos sistemas de diagnóstico e vigilância da malária da Suazilândia à prova. A Clínica Bhalekane Nazarene diagnosticou um paciente febril com malária usando o teste de diagnóstico rápido (TDR). Usando o sistema de notificação imediata (Linha direta 977), os profissionais da saúde na clínica notificaram o Programa Nacional de Controle da Malária (PNCM) do país. O gestor do programa, Simon Kunene, e sua equipe responderam rapidamente ao surto. Como a capacidade laboratorial a nível de clínica na Suazilândia era limitada, Kunene iniciou uma implementação nacional de TDRs tanto em unidades de saúde públicas quanto privadas em 2010.

        Historicamente, as taxas de prevalência de malária oscilaram na Suazilândia, a transmissão ocorreu principalmente durante a estação chuvosa de novembro a maio. No final dos anos de 1940 75% das crianças entre as idades de um a cinco anos foram infectadas com os parasitas da malária. De acordo com o Relatório Mundial da Malária 2010, entre 2001 e 2009 o total de internações por malária caiu de 87% de 1.737 para 230 e as mortes devido à malária caíram 79% de 62 para 13. Como resultado desse progresso, a Suazilândia já tinha atingido os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio para a malária e as Metas de Abuja da Roll Back Malaria (RBM).

        Depois de vários países da África Austral terem demonstrado progresso no controle da malária, a União Aricana e a Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) selecionou Suazilândia e outros países como candidatos para eliminar a malária até 2015. Em 2008 o Plano de Ação Global Contra a Malária, a parceria RBM e a OMS definiram um conjunto de componentes chave para a reorientação dos sistemas de saúde para a eliminação da malária. Os objetivos da estratégia de eliminação da Malária 2008-2015 da Suazilândia foram:

                1. Reduzir e sustentar os casos de malária contraída localmente para zero até 2015

                2. Reduzir e sustentar as mortes por malária vistas nas unidades de saúde para zero até 2015.

                3. Manter em zero os casos de malária contraída localmente através de prevenção da reintrodução durante todos os anos até 2015.

        Para alcançar estes objetivos, o PNCM enfatizou que todos os casos suspeitos de malária deveriam ser diagnosticados por microscopia ou TDRs; todos os casos de malária não complicada confirmados deveriam ser tratados como uma terapia combinada à base de artemisinina (ACT); todas as casas em área de transmissão de malária deveriam receber redes inseticidas de longa duração e pulverização residual de interiores com inseticidas; potenciais epidemias tinham que ser rapidamente identificadas e tratadas dentro de duas semanas da detecção; e melhoria da informação, educação e materiais de comunicação da malária deveriam atingir toda a população.

        Em 2009, o Fundo Global e o governo foram as principais fontes de financiamento para as atividades contra a malária na Suazilândia. A proposta da Ronda identificou o reforço da capacidade de diagnóstico e de vigilância da malária no país como principais prioridades para alcançar a eliminação da malária. Isto incluiu a melhoria das competências de microscopia em 16 hospitais e centros de saúde da Suazilândia e a expansão do diagnóstico parasitológico com TDRs a todas as unidades de saúde, incluindo mais de 190 clínicas e mais de 100 unidades de saúde do setor privado que oferecem vários níveis de cuidado.

        Como gestor, o foco diário de Kunene era equipar e orientar a equipe do PNCM a buscar seu objetivos de eliminar a malária da Suazilândia, de tornar-se o primeiro país Subsariano a alcançar a eliminação da malária.

        O aumento da defesa mundial iniciada pela Parceira RBM em 1998 e a criação do Fundo Global em 2002 alterou significativamente o panorama de controle da malária e permitiu que muitos países com propostas sólidas contra a malária se beneficiassem de aumentos orçamentais significativos.

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