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Infância com cárie

Por:   •  17/9/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.858 Palavras (8 Páginas)  •  324 Visualizações

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Acadêmicas: Raisa Rodrigues, Samara Araujo, Thalia Jacobson.

Curso: Odontologia

1° Período

Tema:

Cárie em crianças

Título: Infância com cárie: como tratar e como evitar.

Introdução:

      A cárie dentária é uma doença multifatorial, infecciosa e transmissível. Necessita da interação entre microrganismos patogênicos e dieta cariogênica, num hospedeiro que ofereça um ambiente adequado, durante certo período de tempo.

      Os hábitos presentes na dieta infantil constituem um fator importante na etiologia e progressão da doença cárie e, que, a discriminação quanto à preferência por sabores ocorre com o desenvolvimento da criança e é afetada por inúmeros fatores, é fundamental a orientação não só quanto aos hábitos de higiene bucal, como também em relação ao consumo racional de açúcar, visando a promoção de saúde bucal.

     Segundo o autor ARAUJO, Fernando Borba de, em sua tese a doença cárie está relacionada, primeiramente, à situação socioeconômica. Porém é importante ressaltar os demais fatores que proporcionam a doença. Pois existem família submetidas às mesmas condições sociais em que crianças apresentam cáries e outras em que as mesmas estão livres de doença. O objetivo dessa tese fora propor levar este relato sobre Modelo Teórico Conceitual para CPI, até a população usuária do SUS de Porto Alegre.

    Os hábitos presentes na dieta infantil constituem um fator importante na etiologia e progressão da doença cárie e, que, a discriminação quanto à preferência por sabores ocorre com o desenvolvimento da criança e é afetada por inúmeros fatores, é fundamental a orientação não só quanto aos hábitos de higiene bucal, como também em relação ao consumo racional de açúcar, visando a promoção de saúde bucal.

    Deste modo a criança deve criar o habito de escovação sempre após REFEIÇÕES evitando a Maximo possível alimentos cariogenicos. Portanto a educação também se torna um fator essencial segundo, CORTELLI Sheila Cavalca (2001).

     A primeira manifestação clínica da cárie dentária resulta da desmineralização subsuperficial da área afetada e denomina-se “lesão branca do esmalte”. Na lesão subsuperficial pode resultar a perda de cerca de 50% da composição mineral do esmalte, mantendo a sensação de que a camada superficial se encontra íntegra, mas alterando a sua tonalidade. Esta tonalidade da lesão resulta da perda de mineral, que altera o índice de refração relativamente ao esmalte normal, aparecendo agora com um aspecto branco leitoso.

    A avaliação de indicadores socioeconômicos apresenta grande importância em estudos de saúde infantil, pois permite descrever a situação dessa população e conhecer as suas condições de vida, moradia e saneamento. A renda familiar, um dos indicadores que permite avaliar a situação socioeconômica de uma população, é considerada uma variável com alto poder discriminatório, isto é, crianças pertencentes a famílias com diferentes níveis de renda apresentam diferenças importantes nos indicadores de saúde.

    A doença carie também avaliada como doença crônica na pendencia de diversos fatores que propiciam os microrganismos causadores da doença. Nestes fatores secundários temos diversos entre eles o fluxo salivar, comportamento, educação, flúor. A cárie dentária é onipresente em todas as populações existentes ao redor do mundo e é o fator-chave responsável pela dor e perda dos dentes.

    A cárie dentária é onipresente em todas as populações existentes ao redor do mundo e é o fator-chave responsável pela dor e perda dos dentes.

   Em países desenvolvidos, umas séries de cuidados importantes estão sendo seguido para diminuir o declínio da doença cárie. Em principal estão o aumento a exposição do flúor, redução do consumo de açucares, maior acesso a recursos odontológicos precocemente em função a ampliação da educação sobre a saúde bucal (MEDEIROS; Paraizo, 1990; FREIRE; BATISTA, 1997, 1999; LALLOO; MYBURGH; HOBDAL, 1999).

    Os primeiros molares permanentes são os dentes mais acometidos por lesões cariosas, provavelmente por terem sua erupção concluída em torno dos 6 anos de idade; podem, portanto, ser confundidos com dentes decíduos e, erroneamente, acabam por merecer menor atenção quanto à higiene bucal. Sua anatomia oclusal, fortemente caracterizada pela presença de fóssulas e fissuras, aumenta sobremaneira sua susceptibilidade à cárie (PINE; PITTS; NUGENT, 1997).

Justificativa:

    De acordo com Bezerra e Toledo, a cárie dentária que está entre biofilme dental, carboidratos e saliva a carie modificada por uma dieta rica em carboidratos, induzindo a formação de biofilme com microrganismos cariogênicos, como os Streptococcus mutans, com a formação de ácidos orgânicos que reduzem drasticamente o pH do meio bucal, promovendo a subsaturação de cálcio e fósforo e, consequentemente, a desmineralização das estruturas dentárias.

  Para Matson e Belan (2002), a dissolução da estrutura dentária não é garantida pelo consumo de altas quantidades de açúcar, apesar de esse fato disponibilizar populações bacterianas mais patogênicas; a maior frequência de ingestão de sacarose é que promove sucessivos ataques dos ácidos orgânicos provenientes do metabolismo bacteriano à estrutura dentária, não permitindo sua remineralização.

  Segundo Navarro e Côrtes (1995) e Stelluto Jr. (1995) o papel preventivo da mãe com relação ao aparecimento de lesões cariosas nos seus filhos é de grande importância. O responsável em cuidar da criança de tenra idade deve procurar manter um padrão elevado de saúde bucal, além de evitar a contaminação da criança.

  Conforme a pesquisa Particularidades Orais Trissomia 21, da Acta Pediátrica - Portuguesa Sociedade Portuguesa de Pediatria, as crianças com síndrome de down têm menos cáries que as outras crianças, pois o fato dessas crianças apresentarem vários problemas de saúde permite que os pais sejam alertados para os fatores de riscos e cuidados da saúde bucal. Os pais destas crianças colaboram mais com a escovação e higienização oral, segundo a indicação dos odontos pediatras.

  As crianças com Trissomia 21 possuem uma quantidade maior de saliva mais alcalina, assim resulta em uma limpeza mais constante dos dentes. Outro fator sobre estas é o atraso na erupção dentária tendo em conta que os dentes estão menos tempo sujeitos aos fatores etiológicos da doença cárie.

  A saliva é, sem dúvida, o principal sistema de defesa do indivíduo contra a cárie dentária, em razão de suas características químicas, mecânicas, antimicrobianas e imunológicas. O principal fator relacionado à cárie dentária e o fluxo salivar, embora a saliva tenha um importante papel na lavagem dos restos alimentares da cavidade bucal. No tamponamento dos ácidos produzidos pelo biofilme bacteriano. Ela também possui propriedades antibacterianas.

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