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Nível de saúde bucal da população brasileira.pptx

Por:   •  24/4/2015  •  Seminário  •  5.862 Palavras (24 Páginas)  •  395 Visualizações

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA

ODONTOLOGIA EM SAÚDE COLETIVA

RIO, 1 DE ABRIL DE 2014.

NÍVEL DE SAÚDE BUCAL DA POPULAÇÃO BRASILEIRA

ALUNOS:

Barbara Coutinho,

Bernardo Boccaletti,

Juliana Andrade,

Lívia Siqueira,

Mariana Teixeira,

Paulline Vieira,

Priscila,

Vitor Figueredo,

Victor Simeão.

CURSO: Odontologia / TURMA: 1ODO41B

SUMÁRIO:

>> Introdução ----------------------------------------------------------------------------------------

>> Nível de saúde bucal da população brasileira  ----------------------------------------------

>>  Saúde bucal nas diferentes classes sociais e no Brasil  --------------------------------

>>  Saúde Bucal Negligenciada ---------------------------------------------------------------------

>>  Doenças Bucais que mais acometem os brasileiros --------------------------------------

>>  A influência dos aspetos culturais e sociais na saúde bucal ---------------------------

>> Aparelhos odontológicos classificados como “diferenciados” estão na moda e são vendidos ilegalmente ----------------------------------------------------------------------------------

>>  Prevenção da saúde bucal ---------------------------------------------------------------------

>>  Importância da saúde bucal desde a infância ---------------------------------------------

>>  O Perfil profissional do Dentista na sociedade -------------------------------------------

 >>  Curiosidades --------------------------------------------------------------------------------------

>>  Divulgação da saúde bucal -------------------------------------------------------------------

>> Conclusão -----------------------------------------------------------------------------------------

INTRODUÇÃO

>> Nível de saúde bucal da população brasileira

De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde Bucal-2010, podemos constatar que a cárie continua sendo o principal problema de saúde dos brasileiros, porém houve melhora entre 2003 e 2010.

A pesquisa, conhecida como Projeto SB Brasil 2010, analisou a situação da população brasileira com relação à cárie dentária, às doenças da gengiva, necessidade de próteses dentais, condições da oclusão e ocorrência de dor de dente.

A cárie dentária é normalmente avaliada em estudos epidemiológicos a partir do índice CPO (Cariados, Perdidos e Obturados). Por ser de caráter cumulativo ao longo dos anos, o CPO é referido em relação a idade, e um indicador utilizado internacionalmente é o CPO aos 12 anos, pois reflete a ocorrência de cáries logo no início da dentição permanente.

O primeiro estudo realizado no Brasil, em 1986, foi feito em 16 capitais, e mostrou um CPO aos 12 anos de 6,7, ou seja, aproximadamente 7 dentes afetados pela cárie, sendo a maioria ainda sem tratamento.

Já em 2003, o estudo abordou, além das 27 capitais, os municípios do interior das cinco regiões. A pesquisa ficou conhecida como Projeto SB Brasil 2003. Nessa pesquisa o CPO aos 12 anos foi igual a 2,8. Já no projeto SB Brasil 2010, o CPO aos 12 anos ficou em 2,1, o que mostra uma redução de 25% em 7 anos, e relativo apenas aos dentes não tratados, ou seja, cariados, a redução foi de 29%, de 1,7 para 1,2.

Em estudos no Brasil e no mundo, tem sido constatado um aumento do CPO em adolescentes de 15 a 19 anos em relação as crianças de 12 anos. Entre os adolescentes, a média de dentes afetados é de 4,2, exatamente o dobro da média encontrada aos 12 anos. Contudo, coparando-se com 2003, a redução de cariados foi de 39%, de 2,8 dentes em 2003 para 1,7 em 2010.

Entre adultos e idosos, percebemos que a redução na ocorrência de cáries não é tão significativa, devido ao cárater cumulativo das sequelas da cárie. Foi verificado que entre os idosos de 65 a 74 anos, a CPO quase não se alterou, passando de 27,8 em 2003, para 27,1 em 2010, com a maioria se tratando do componente ¨extraído¨. Porém, quando analisamos o grupo dos adultos de 35 a 44 anos, observamos que o CPO passou de 20,1 para 16,3, uma diminuição de 19%. E ainda mais importante, percebemos uma significativa diminuição dos componentes ¨cariado¨ e ¨perdido¨, enquanto o componente ¨obturado¨ apresenta um aumento de 69%, passando de 4,2 em 2003 para 7,1 em 2010. Isso mostra que além da população adulta ter  apresentado um menor ataque de cáries, também está tendo maior acesso a serviços odontológicos para restaurações dentárias. Estes dados mostram uma mudança de tendências: Os procedimentos mutiladores, como as extrações dentárias, sendo substituídos pelos tratamentos dentários.

Porém, cabe ressaltar as diferenças regionais. O CPO médio aos 12 anos nas capitais é 1,7, enquanto nas cidades do interior é de 2,2, o que mostra uma diferença de 27%.Também foi constatado que a proprção de dentes restaurados também é menos nas cidades do interior do que nas capitais, o que mostra que o maior ataque da doença está relacionado com menos acesso aos serviços odontológicos. Percebemos que entre 2003 e 2010, esse padrão de diferenças regionais se manteve.

De acordo com os resultados  do Projeto BS Brasil 2010 e a classificação adotada pela OMS, o Brasil saiu de uma condição de média ocorrência de cárie em 2003, CPO entre 2,7 e 4,4, para uma condição de baixa ocorrência em 2010, CPO entre 1,2 e 2,6.

Em relação à necessidade de próteses dentárias, observamos a ocorrência em 13% dos adolescentes, sendo 10% para protéses parciais, em um maxilar, e 3% nos dois maxilares, não havendo registro de necissade de próteses totais. Em 2003 a ocorrência entre adolescentes era de 27%, o que mostra uma redução de 52% nas necessidades de próteses em adolescentes.

Entre os adultos observamos que 69% deles têm necessidade de algum tipo de prótese, sendo que 41% é relativa à prótese parcial em um maxilar, e em apenas 1,3% dos casos há necessidade de prótese total em pelo menos um maxilar. Em 2003 este percentual era de 4,4%, apresentando em 2010 uma redução de 70%.

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