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A Imunologia Neonatal

Por:   •  29/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.699 Palavras (11 Páginas)  •  429 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA BOM DESPACHO

MEDICINA VETERINÁRIA

ANDRÉ GONÇALVES SILQUEIRA

CÍNTIA ALVES TEIXEIRA

GUILHERME GUIMARÃES GARCIA

ÍGOR VASCONCELOS FARIA

ISABELA MAISE COUTO

LETÍCIA MARINHO VIANA

MARCELA CRISTINA DE OLIVEIRA

MÁRCIO AUGUSTO LOPES PEREIRA

VIRGÍNIA RODRIGUES DE OLIVEIRA PALHARES

WANDERSON FERREIRA NERES

IMUNIDADE NEONATAL

BOM DESPACHO – MG

2018

ANDRÉ GONÇALVES SILQUEIRA

CÍNTIA ALVES TEIXEIRA

GUILHERME GUIMARÃES GARCIA

ÍGOR VASCONCELOS FARIA

ISABELA MAISE COUTO

LETÍCIA MARINHO VIANA

MARCELA CRISTINA DE OLIVEIRA

MÁRCIO AUGUSTO LOPES PEREIRA

VIRGÍNIA RODRIGUES DE OLIVEIRA PALHARES

WANDERSON FERREIRA NERES

IMUNIDADE NEONATAL

Trabalho apresentado ao Centro Universitário Una Bom Despacho, curso de Medicina Veterinária, matéria Imunologia Veterinária sobre a imunidade neonatal.

Prof. Guilherme Alves Guerra

BOM DESPACHO - MG

2018

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO

2 DESENVOLVIMENTO

3 CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS


1 INTRODUÇÃO

         Neonatal é o animal que se encontra nos estágios entre o nascimento até a perda do cordão umbilical. Apesar da discordância entre autores sobre a demarcação exata do que significa neonatal, existem teorias plausíveis que aceitam que o marco final desse período é o desmame como descrito em Grundy (2006). Porém, muitos autores seguem a linha de pensamento de que o filhote possa ser considerado neonato até quando este adquire competência imunológica adequada.

         Conforme esse entendimento, temos, no presente trabalho assuntos abordados sobre a imunização e importância de cuidados com animais recém-nascidos, tendo em vista sua vulnerabilidade em relação a antígenos que possam ser nocivos aos mesmos. Notando-se que é nessa fase da vida que ocorre a maior taxa de mortalidade na maioria dos animais e é nesse estágio onde ocorre um maior desenvolvimento tanto imunológico quanto anato-fisiológico.

2 DESENVOLVIMENTO

        A etapa de transição fetal-neonatal, destacada como aquela que compreende as primeiras 24 horas de vida do animal, é um estágio que exige cuidados e que possui alta taxa de mortalidade. Logo após o nascimento se faz necessário que o neonato assuma as funções vitais realizadas pela placenta.  Tendo em vista que este, no momento é um indivíduo extraútero com características anatômicas e fisiológicas de um ser intraútero, tem-se o entendimento da complexidade do processo como um todo.

            Os eventos fisiológicos respiratórios e cardiovasculares demarcam a transição da vida fetal para a neonatal, onde os animais estão ainda em grande escala suscetíveis aos antígenos se considerada a imaturidade do sistema imune dos mesmos. Apesar da ocorrência da imunização transplacentária, esta não é suficiente para proteger o organismo de todas as contaminações que podem vir a ocorrer no novo ambiente.

        Portanto, é imprescindível que ocorra a ingestão do colostro o mais rápido possível e de forma adequada dentro das primeiras horas após o nascimento. Haja vista que esse sendo rico em células imunologicamente ativas, imunoglobulinas e proteínas protetoras é o principal método de imunização passiva natural, por isso fisiologicamente de suma importância.

        Para um colostro ser considerado de boa qualidade é avaliada a sua coloração mais amarelada, porém pode haver erros sendo levado apenas isso em consideração. Por esse motivo são usados testes para definir melhor a qualidade do mesmo. Desta forma é determinada a quantidade de IgG. A forma usada é a (IDRS) imounodifusão radial simples, sendo usado em especifico o antissoro, reagido ao soro do paciente, esse antissoro se encontra na matriz de gel, onde em reação difusa os anéis do soro paciente, tem uma comparação ao padrão de anéis conhecidos gerando a informação de subclasse de imunoglobulina.

        Sendo a IgG a imunoglobulina mais abundante no colostro, ela está em maior concentração na via sanguínea no neonato. O transporte da IgG materna através da placenta e do epitélio intestinal neonatal é mediado por um receptor Fc de IgG específico, denominado receptor Fc neonatal (FcRn), que é o único entre os receptores Fc, na medida em que se parece com uma molécula do complexo principal de histocompatibilidade de classe I, que contém uma cadeia pesada transmembrana não-covalente. A interação da IgG com FcRn não envolve a porção da molécula análoga à fenda de ligação ao peptídeo usada pelas moléculas do MHC classe I para exibir peptídeos para o reconhecimento da célula T. O FcRn no endotélio e nos tecidos epiteliais no período pós-neonatal funciona para proteger os anticorpos IgG plasmático do catabolismo, ele se liga a IgG circulante, promove a endocitose da IgG. Complexada com receptor de uma forma que protege o anticorpo da degradação intracelular e recicla o anticorpo de ligação para a superfície celular antes de retorná-lo para circulação. A FcRn contribui para longa meia-vida de todas as moléculas de IgG. Sua absorção acontece com maior índice até 72 horas de vida do indivíduo, pois além desse período, sua degradação ocorre facilmente pelo ácido gástrico.

        Como já descrito, os anticorpos adquiridos via colostragem, por meio de pinocitose efetuada por células epiteliais, essencialmente do íleo, são inseridas nos capilares sanguíneos. Subsequentemente aproximadamente 24 horas depois do nascimento, essas células intestinais são substituídas por diferentes células com certa maturidade, o que acomete, assim, a progressiva absorção das imunoglobulinas.

        Dessa maneira, qualquer pequeno atraso na ingestão do colostro, ou amamentação em si, pode vir a desencadear um retardo no amadurecimento e desenvolvimento celular, sendo que cerca de 30 a 36 horas depois do parto, o colostro começa sua modificação, já se tornando em leite. E sem a proteção que as imunoglobulinas proporcionam inicialmente ao neonato, esse pode vir a adquirir infecções atrás da própria mucosa intestinal e até mesmo via oral.

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