Alimentação para suinos pos desmamados

Trabalho de Alimentação Animal

“Recentes Avanços na nutrição de cães e gatos”

Os animais domésticos, principalmente cães e gatos  também chamados de PET, tiveram uma mudança no modo de ser visto e tratado pelos humanos de forma geral. Além de animal doméstico, para muitos passou a ser um membro da família, pois como animal de companhia possui relacionamentos com humanos, interferindo socialmente nas relações existentes.

A alimentação destes animais também sofreu mudanças. Uma vez que o modo de vida da população mudou, ao invés de se fornecer restos de comida, houve sofisticação em se oferecer um alimento sadio, equilibrado, disponível no mercado, e que ainda fosse prático para manipular.

O sabor dos alimentos passou a não ser o foco principal em termos de ingestão e sim a saúde, que antes era atribuído somente à alimentação humana que se estendeu ao balanceamento destes, tornando-se mais nutricionais funcionalmente, mas sem perder requisitos de palatabilidade para que seja atraente ao animal.

Para que isso ocorresse de forma organizada e que a qualidade fosse verdadeiramente repassada ao consumidor (animal), a linha de produção necessitou de precisão, a automação garante que os ingredientes sejam corretamente distribuídos e que eles sejam funcionais o suficiente para que a composição atenda os requisitos da categoria animal. É importante que o alimento atenda os requisitos para o animal, afinal proporcionará melhor qualidade de vida, vida mais saudável.

Fibras

Fibras para cães e gatos (monogástricos) compreendem polissacarídeos como celulose, hemi-celulose, pectina, gomas e mucilagens, junto à lignina. Nutricionistas as classificam como “fibras em frações hidrossolúveis e não-hidrossolúveis” e a possível fermentação destas no cólon.

De acordo com a propriedade de cada fibra a ser metabolizada, pode variar sua hidrossolubilidade, viscosidade, retenção de água e interação molecular com minerais e moléculas orgânicas.

As fibras ditas insolúveis são pouco fermentadas, reabsorvidas, havendo grande excreção das mesmas. No entanto são relevantes, pois com a retenção de água aumenta-se o bolo fecal e peso das fezes, ocasionando em melhor peristaltismo, reduzindo tempo de trânsito no trato gastrointestinal.

Fibras solúveis, diferente das anteriores fermentada no cólon, com processo fisiológico distinto, promovendo mudanças na microflora e metabolização de nutrientes da fibra atuando como agentes aumentando viscosidade do bolo fecal e causando saciedade ao animal.

As fibras no cólon são fermentadas, alterando também a micro biota deste e no metabolismo destas fibras há produção de ácidos graxos de cadeia curta e ácidos graxos voláteis, sendo que estas fibras reduzem níveis de glicose, triglicérides e colesterol do sangue, contribuindo para dietas contra obesidade e diabetes.

Ácidos Graxos

Os ácidos graxos voláteis podem atuar controlando, pela fermentação de fibras, clostrídios, pode aumentar digestibilidade de nutrientes, atuarem em terapia antibiótica, até mesmo desencadear efeito antidiarréico. Ácidos graxos voláteis desencadeiam uma acidificação no cólon, selecionando bactérias de modo que as comuns ao trato gastrointestinal permaneçam vivas.

Algumas fibras solúveis têm a propriedade de ocasionar um efeito prébiótico, fibras dietéticas no cólon de ratos aumentam quantidade de DNA, RNA e proteína. Teores de alimentos comerciais de fibras correspondem a 1% até 4%. Fibras muito fermentáveis podem produzir muitos gases, por conseqüência, com fermentação não controlada, até mesmo diarréia. Uma mudança brusca nas na dieta, por exemplo, uma troca de ração de um dia para outro ou o animal ingeriu por conta própria outro alimento pode promover esse tipo de transtorno digestivo.

Prebioticos

 Prebióticos são ingredientes nutricionais não digeríveis que estimulam o crescimento de bactérias do próprio hospedeiro, alterando a microflora .favoravelmente. Exemplos como oligossacarídeos, os produzidos pela degradação da inulina e os produzidos pela degradação da hemi-celulose, mananoligossacarídeos, galactoligossacarídeos, lacto sacarose e lactulose.

Frutoligossacarídeos são extraídos industrialmente da raiz da chicória, obtendo Inulina, retendo água e com efeito osmótico, produz grandes quantidades de ácidos graxos voláteis baixando o pH do intestino, aumenta seletivamente as bactérias benéficas e também melhora absorção de cálcio e magnésio no intestino grosso.

A inulina não afeta a secreção de insulina, pode ser usada para controle de obesidade e patologias como diabetes. No entanto, sua ingestão em demasia de Frutoligossacarídeos pode desencadear diarréia, desconfortos intestinais.

Probioticos

Probióticos possuem definições diversas, entretanto os estudos mais atuais os pontuam como preparação microbiana com bactérias com componentes e produtos administrados viam oral ou de mucosa, efetuando balanceamento enzimático estimulando mecanismos imunes..

A microbiota intestinal existente funcionalmente desempenha ações diversas, nem todas documentadas, porém há evidências de bom desempenho no organismo contra infecções e doenças por patógenos e estímulo favorável à resposta imunológica local. As atividades enzimáticas decorrem do processo digestivo e influência no peristaltismo.

Para o balanceamento da microbiota, aumento da tolerância e digestão da lactose, atividade anticarcinogênica, modulação do sistema imunológico e tratamento de diarréia, o uso de probióticos pode agir favoravelmente. Os probióticos tem, dentre outros modos de ação a serem evidenciados cientificamente, produção de substâncias (ácido lático, que reduz pH; peróxido de hidrogênio, com ação bactericida; substâncias antibióticas e enzimas digestivas; vitaminas do complexo B), prevenir acúmulo de aminas tóxicas e amônia (letal aos animais); adesão à mucosa intestinal (defesa do organismo) e estímulo ao sistema imunitário e apetite. Pôde-se verificar que a qualidade fecal melhorou e também na produção de amônia. Entretanto na prática observa-se que produtos comerciais não são fornecidos necessariamente com a quantidade adequada ou a que se propõe na rotulagem.

Simbióticos e o oxigênio

Simbióticos são alimentos que utilizam probiótico e prebiótico simultaneamente.

São antioxidantes naturais que reagem com radicais livres, reduzindo a velocidade de oxidação para que os mesmos não se acumulem no organismo e ocasionem doenças; tais como tocoferol e também sintéticos. Os antioxidantes possuem diversas funções, como por exemplo, antioxidantes dietéticos, biológicos.

Betacaroteno (precursor da vitamina A) é encontrados em frutas e vegetais e seqüestra oxigênio. Alfa-tocoferol, tipo de vitamina E, captura radical peroxila, contribui ainda para funcionamento de membranas celulares; bem como interfere positivamente contra fatores de risco cardiovasculares, reduz adesão e agregação plaquetária, inibe fatores de coagulação (dependentes de vitamina K).