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As Raças de aves: Asil e Shamo¹

Por:   •  27/3/2016  •  Resenha  •  1.187 Palavras (5 Páginas)  •  726 Visualizações

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Raças de aves: Asil e Shamo¹


Thais de Almeida Souza²

Adimar Cardoso Junior³

RESUMO

As primeiras raças de aves foram introduzidas no país em meados de 1532, através dos colonizadores, oriundas da espécie asiática selvagem Gallus gallus. A partir da Segunda Guerra Mundial, o setor avícola impulsionou-se principalmente devido a necessidade de alternativas de alimentação nos campos de guerra. As pesquisas trouxeram avanços para o setor e o Brasil destacou-se na cadeia produtiva, como terceiro produtor mundial de aves. Com isso, o conhecimento das diversas raças e cruzamentos de raças torna-se imprescindível nesse mercado emergente e lucrativo para o Brasil. O trabalho busca aperfeiçoar os conhecimentos a cerca das raças Asil e Shamo. A raça Asil é mais agressiva e resistente às doenças, usada com sucesso em cruzamentos para se produzir raças com aptidão de produção de carnes. A Shamo é uma raça combatente mais amigável, com boa produção média de ovos e de características físicas mais robustas.

Palavras Chave: Intoxicações, Bovinos.

INTRODUÇÃO

A domesticação de galinhas, segundo Rodrigues et al (2014), ocorreu inicialmente na Índia e as atuais variedades existentes são originadas da espécie asiática selvagem Gallus gallus, utilizada na época como animal de briga e ornamentação.

No Brasil, acredita-se que as primeiras raças de aves foram introduzidas pelos colonizadores portugueses em meados de 1532, cuja finalidade era apenas de subsistência (RODRIGUES et al, 2014).

  De acordo com UBABEF (2012) o avanço no setor avícola somente foi impulsionado em decorrência do confronto mundial que ocorreu em meados de 1939 a 1945 – a Segunda Guerra Mundial. A avicultura, antes desse ocorrido, era considerada uma atividade artesanal e sem importância econômica.

Com a guerra, a necessidade de destinar mantimentos aos soldados era cada vez maior, e com isso foi imprescindível aumentar a produção de carnes alternativas, dentre elas a criação de aves. Paralelamente a isso, vários países começaram a desenvolver pesquisas com intuito de obter novas linhagens de aves e investimentos para aumentar a produtividade no setor (UBABEF, 2012).

A partir de então, o setor avícola destacou-se apresentando um crescimento significativo, de forma a colocar o Brasil em lugar de destaque no cenário mundial (RODRIGUES et al, 2014). O país é considerado um exemplo de atividade e cadeia produtiva de sucesso, sendo o terceiro produtor mundial de aves e líder em exportação, com alcance em mais de 142 países (RODRIGUES et al, 2014).

Atualmente, existe um grande número de raças e cruzamentos de galinhas que são utilizados para a produção de carne, ovos e outros derivados, conhecida como exploração de ave de corte e ave de postura, respectivamente.

Para uma compreensão mais detalhada dessa indústria, seu mecanismo de funcionamento e perspectivas no que se refere à produtividade do mercado, é necessário primariamente o entendimento das bases históricas e primitivas que fundamentam a origem e a evolução das raças de aves de uma forma mais abrangente. Diante disso, este trabalho tem como objetivo principal realizar um levantamento bibliográfico a respeito das raças Shamo e Asil.

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

  1. Raça Asil

A palavra Asil, também escrita como Aseel, é de origem Árabe, e significa “pura” ou “sangue puro” (PERCY, 2006).  

A raça de frango Asil (figura 1) é originária da Índia, descendentes de malaio, conhecida há mais de dois mil anos, criadas inicialmente com o propósito de lutas de galos, prática comum da cultura no país. (LEWIS, 2011).

Conhecida por sua agressividade e alta resistência a doenças, é considerada no que se refere a tamanho uma das maiores raças entre as galinhas indígenas (FIGUEIREDO et al, 2003).

Lewis (2011) destaca que essa raça possui algumas características físicas distintas, tais como o corpo musculoso e postura ereta, bicos curtos de falcão, crista de ervilha, crânio amplo, ombros largos e proeminentes e olhos perfeitamente no centro, pés amarelos colorido, bem como intestinos curtos, quando comparado com outras raças de galinhas e, segundo Figueiredo et al (2003), quanto a sua coloração admite-se as variedades pretas de peito vermelho, escura, pintada e branca.

Embora tenha um crescimento lento, Asils têm sido utilizados ​​com muito sucesso em cruzamentos para se produzir raças com aptidão para produção de carne. E quando adultos, os machos chegam a pesar 2,97 kg e as fêmeas em torno de 1,816 kg, com produção média de 70 ovos de casca marrom (FIGUEIREDO et al, 2003).

  1. Raça Shamo

A raça shamo (figura 2) é originária do oriente, que foi levada de Sião, atual Tailândia para o Japão e faz parte de um subgrupo de raças malaias (KOMIYAMA et al, 2004).         De acordo com Komiyama et al (2004), dentre as raças combatentes utilizadas no Brasil, essa raça encontra-se entre as mais importantes, assim como a raça Asil. Suas linhagens mais conhecidas são: Ko-shamo, Shu-shamo, entre outras menos difundidas.

Raça protegida por lei no Japão, a raça shamo é segunda mais alta entre as raças de galinha, medindo cerca de 76 cm de altura (PERCY, 2006).

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