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Bases da Terapêutica Medicamentosa

Por:   •  21/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.769 Palavras (12 Páginas)  •  589 Visualizações

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FARMACOLOGIA – BASES DA TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA

II SEMESTRE

PROF RITA

DEFINIÇÃO

Estudo do efeito das substâncias químicas no organismo.

  • Farmacodinâmica: mecanismo de atuação dos medicamentos no organismo; como agem
  • Farmacocinética: caminhos que os medicamentos percorrem no organismo e seus efeitos[pic 1]

Outros conceitos em farmacologia:

  • Droga: matéria prima com finalidade terapêutica/sanitária
  • Remédio: aquilo que cura a enfermidade
  • Medicamento: produto farmacêutico; possui finalidades:
  • Profilática: prevenção
  • Curativa
  • Paliativa
  • Diagnóstica

Ex: Aspirina (analgésico, antipirético, anti-inflamatório)  medicamento

Ácido acetilsalicílico  princípio ativo

Desenvolvimento de um medicamento

Fase pré-clínica: substâncias testadas em laboratórios em animais de experimentação

Fase clínica: testes em seres humanos; 4 fases

[pic 2]

FORMAS FARMACÊUTICAS

FORMA FARMACÊUTICA

NOME

OBSERVAÇÕES DO GRUPO

DISCUSSÃO

[pic 3]

COMPRIMIDO

Pó com princípio ativo + excipientes (substâncias inertes); possui sulco ao meio para dividir; há também opções sublinguais

Ao dividir o comprimido pode haver diferença de concentração entre as partes; os excipientes servem para dar volume e facilitar a compressão do pó

[pic 4]

COMPRIMIDO COM REVESTIMENTO DE RESINA GASTROINTESTINAL

Possui casca de resina resistente ao PH ácido do estômago; é desintegrado no intestino; pode ter liberação prolongada com capa de resina porosa

A capa de resina protege o princípio ativo do ph estomacal, permitindo que chegue ao seu local de ação/absorção → intestino; a capa de resina porosa faz com que o princípio ativo seja liberado ao longo do tempo diminuindo o número de administrações, evitando erros (ex.: idosos)

[pic 5]

DRÁGEA

Possui revestimento açucarado (sacarose) que mascara sabor e odor; é desintegrado no estômago

Risco para crianças por ter a forma de doce (MM’s) e diabéticos

[pic 6]

CÁPSULA DE COLÁGENO/GELATINA (proteína)

É degrada no estômago e termina no intestino; o princípio ativo é liberado no estômago; mascara gosto e odor

[pic 7]

CÁPSULA COM MICROGRÂNULOS REVESTIDOS COM RESINA GASTROINTESTINAL

Resiste ao ph estomacal; é absorvido no intestino; pode variar entre microgrânulos com e sem resina agindo com liberação prolongada

[pic 8]

CÁPSULA GELATINOSA/COLÁGENO (proteína)

O princípio ativo é líquido (ex.: ômega 3 = óleo); liberado no estômago; rapidamente absorvido

[pic 9]

GLÓBULOS HOMEOPÁTICOS

São feitos de sacarose (açúcar) que adere facilmente outras substâncias, sendo utilizado juntamente com a farmácia de manipulação

Utilizado na homeopatia

[pic 10]

SOLUÇÃO, SUSPENSÃO, EMULSÃO

Soluções são sempre translúcidas; suspensões dependem da agitação para suspender o princípio ativo; emulsão é a mistura de fases aquosa + oleosa

Soluções e suspenções são mais comuns

[pic 11]

[pic 12]

[pic 13]

CREME

Mistura de fases aquosa + oleosa

[pic 14]

POMADA

Cria camada oclusiva que evita desidratação e entrada de bactérias; possui base oleosa e de difícil retirada

[pic 15]

GEL

Possui base aquosa que evapora (sensação de frescor); não deixa resquícios de aplicação

Revestimentos peliculados são utilizados para obter liberação controlada com a função de:

  • Evitar irritação das mucosas gastrointestinais
  • Evitar inativação do ativo no estômago
  • Mascarar sabor e odor
  • Alterar perfil de liberação do ativo

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO

  • Oral: comprimidos, cápsulas, pastilhas, drágeas, gotas, pós, xaropes, solução, suspenção
  • Sublingual: comprimidos sublinguais
  • Parenteral: soluções/suspenções injetáveis
  • Cutânea: soluções tópicas, pomadas, cremes, loções, gel, adesivos
  • Nasal: spray, gostas
  • Oftálmicas: colírios, pomadas
  • Auricular: gotas, pomadas
  • Pulmonar: aerossol
  • Vaginal: cremes, comprimidos vaginais, pomadas
  • Retal: supositório e enemas

ABSORÇÃO E BIODISPONIBILIDADE

CONCEITO

Absorção → passar do seu local de administração para a corrente sanguínea

Não há absorção na via endovenosa pois é administrado diretamente na corrente sanguínea

Via entérica        corrente sanguínea[pic 16]

Os fármacos devem atravessar a membrana plasmática que é predominantemente FOSFOLIPÍDICA, ou seja, fármacos com características semelhantes → LIPOSSOLÚVEIS atravessarão mais facilmente a membrana. Fármacos de característica HIDROSSOLÚVEL dependerão de proteínas carreadoras, portanto sua absorção é mais difícil.

Os fármacos atravessarão as membranas através dos transportes:

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