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Projeto de Criação e Reprodução de Saguis em Cativeiro

Por:   •  5/4/2015  •  Projeto de pesquisa  •  2.832 Palavras (12 Páginas)  •  881 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI

MEDICINA VETERINÁRIA – 3° SEMESTRE

DANIEL GABARRON

ELLEN CRISTINA

IZABELLA SOARES

QUEZIA ALVES

PROJETO DE CRIAÇÃO E REPRODUÇÃO DE SAGUIS EM CATIVEIRO

SÃO PAULO

2014

UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI

MEDICINA VETERINÁRIA – 3° SEMESTRE

PROJETO DE CRIAÇÃO E REPRODUÇÃO DE SAGUIS EM CATIVEIRO

DISCIPLINA: BASES DA CRIAÇÃO ANIMAL
PROFESSOR:
LUCIANO POLAQUINI

ALUNOS: 

DANIEL GABARRON, RA: 20424120

ELLEN CRISTINA, RA: 20476329

IZABELLA SOARES, RA: 20435051

QUEZIA ALVES, RA: 20474849

SÃO PAULO

2014

INTRODUÇÃO

Com seu jeito amistoso, esperto e cheio de graça, os saguis vem conquistando pessoas de todas as idades, por isso o comércio desta espécie de macaco tem se tornado promissor, mas como todo animal silvestre, a manutenção em cativeiro e a comercialização dos saguis, estão condicionados à autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), e a apresentação de origem, legalizados por nota fiscal. A atividade legal, ainda ajuda a combater o tráfico, prática para forjar a fiscalização com o objetivo de obter mais lucros em negociações de exemplares no mercado negro.

O nome científico do sagui de tufo preto é Callithrix penicilata e o objetivo deste projeto é produzir esses animais em cativeiro para posterior comercialização para o mercado pet brasileiro. Esses animais serão vendidos com 2 meses ou 120 gramas, em média por 2.800 reais. Normalmente nascem 2 filhotes por ninhada, em gestações que ocorrem 2 vezes no ano.

REVISÃO DE LITERATURA

De acordo com Ihering (1968), existem no Brasil cerca de 5 gêneros e 30 espécies de saguis que recebem denominações populares bem variadas como o sagui- preto, sagui dourado, sagui branco, sagui da cara preta, sagui estrela, etc.

Ainda segundo Ihering (1968), da Bahia até São Paulo, o mais comum é o Callithrix jacchus, com pelos mesclados de preto, branco e ferrugíneo. No Rio de Janeiro e Minas gerais, o que predomina é o Callithrix penicillata mais escuro. Em São Paúlo, é mais presente a espécie Jacchus auritus quase preta, dorso branco- amarelado e pincéis (que cobrem as orelhas) brancos, por esta razão, é conhecida por sagui estrela.

Segundo a Enciclopédia Agrícola Brasileira (VOL. 6 S-Z), entre os símios brasileiros, os saguis são destacados por serem graciosos e curiosos. Corpo com cerca de 20 a 25 cm, rabo fino e pendente, 1/3 maior que o próprio tronco. Logo ao amanhecer, saem de suas tocas (em ocos de árvores), geralmente ocupadas por 10 a 15 indivíduos, em busca de frutas, insetos, larvas, lagartixas ou ovos, ou mesmo filhote de pássaros.

Segundo a editora chefe Lúcia Helena Salvetti, em reportagem para o site saúde animal, os saguis são os menores macacos que existem, sua cauda longa nunca preênsil, a cabeça mais longa que larga, unhas longas com a forma de garras (exceto a do polegar) e pela presença de 32 dentes, sendo oito incisivos, quatro caninos, doze pré-molares e oito molares. O polegar não se opõe completamente, mas o hálux sim. A editora esclarece que os saguis são animais tipicamente florestais, lembram os esquilos pelo seu comportamento e na forma do corpo, raramente adotam a postura bípede. Apoiam-se sempre nas quatro patas, e se deitam nos galhos, com a cauda pendente. Suas garras são utilizadas para subir nos troncos e para retirar insetos e larvas do interior dos galhos e das árvores. Dificilmente saltam de uma árvore para outra que esteja a distância, mas, como geralmente as copas se tocam, atravessam com agilidade as pontes formadas pelos ramos. Abrigam-se nos ocos dos troncos, mas não constroem ninhos. Dormem umas doze a quatorze horas por dia. 

A Enciclopédia Agrícola Brasileira (VOL. 6 S-Z), destaca que os saguis foram, por muitas décadas, uma atração a turistas por via marítima, nos portos dos estados nordestinos. Crianças ou adultos, com saguis caminhando pelos braços ou sobre os ombros, os ofereciam livremente. A aparente mansidão constituía um fator facilitador para o comércio. Passadas, entretanto, algumas a docilidade desaparecia, normalmente e, costumeiramente fugiam. Pois haviam sido vendidos dopados ou embriagados.

A Enciclopédia Agrícola Brasileira (VOL. 6 S-Z), também relata que embora muito esperto e desconfiado, sua captura pelos mateiros, não é complicada, devido a criatividade dos caboclos. Nas matas onde habitam, pouco mais de um metro do chão é colocado um cesto alongado, com uma das extremidades abertas (munzuá), contendo uma porta que abre só para dentro dele, colocam frutas da preferência dos pequenos símios. Primeiramente, nem chegam perto, mas a curiosidade dos mais novos e o atrativo dos alimentos fazem com que se aproximem da armadilha até adentrá-la. E assim, por vezes, conseguem os caçadores apanhar todo o bando (10 a 15 exemplares).

Segundo o Almanaque Abril (2002) Entre os saguis, o que adquiriu maior fama e proteção internacional foi o mico leão dourado (Leontopithecus rosalia), que habita a zona litorânea do sul da Bahia, Espírito Santo até o Rio de janeiro, devido ao grande preço no estrangeiro. Pra colecionadores particulares e zoológicos, foi intensamente caçado e quase extinto. O grande movimento internacional foi criado, visando a preservação dos poucos indivíduos existentes na natureza, ou já aprisionados. Após um levantamento dos exemplares em cativeiro, feito por organizações conservacionistas, foram elaboradas fichas individuais de cada um, com dados sobre sexo, origem, idade, e outros por menores, inclusive DNA. Com essas informações, foi possível a transferência internacional, de exemplares para a constituição de casais, cujos filhos já chegaram a áreas rigorosamente protegidas, reservadas ao repovoamento, como a da mata da Tijuca, no Rio de janeiro.

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