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Tecnicas Cirurgicas

Por:   •  30/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.707 Palavras (7 Páginas)  •  778 Visualizações

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FACULDADE OBJETIVO

2015

Trabalho de Técnica Cirúrgica

Curativos, Drenos, Cirurgia de Grandes (Descornea/ Rumenotomia/ Enucleação), Toracotomias.

ERNELENA RODRIGUES PACHÊCO

GESSYLAINE MACEDO LOBO

Trabalho de Técnica Cirúrgica

Curativos, Drenos, Cirurgia de Grandes (Descornea/ Rumenotomia/ Enucleação), Toractomias.

Alunas: Ernelena Rodrigues Pachêco

Gessylaine Macedo Lobo

RA:4101

RA:4416

Turma: VT5A

Professor: Michel 

Curativos

Por definição, curativo é o conjunto de elementos assépticos e anti-septicos aplicados sobre uma ferida ou região traumatizada, afim de isola-la ou protege-la. Esta técnica cirúrgica se apresenta nos tipos compressivo, aberto, seco simples ou medicamentoso, úmido e oclusivo.

O curativo compressivo é um método de compressão sobre a ferida para estancar hemorragias, por exemplo, o curativo aplicado após a cirurgia de mastectomia total.

O curativo aberto destina-se ao tratamento da ferida aberta na qual se utiliza apenas um antisséptico, por exemplo, o curativo de intracath.

O curativo seco simples é o mais comum e eficaz, aplicado sobre ferimentos que não apresentam secreção, fechando-os com gaze ou compressa seca. A incisão cirúrgica, por exemplo.

O curativo medicamentoso segue o mesmo método, cobrindo a ferida aberta. Encontra-se no mercado como gase iodoformada, band-aid, ou pode ser preparado no momento do uso, colocando gaze e aplicando substancias sulfamidas.

O curativo úmido, por não irritar o ferimento é ideal, não adere a ferida. Gase comum e imbebida por susbstâncias que vão agir como emoliente e antibiótico, como a vaselina. Esta técnica é indicada para casos queimaduras, ulcerações e invervenções plásticas cultâneas.

O curativo oclusivo sela a ferida com gaze ou atadura após a aplicação do medicamento. Um exemplo prático é o curativo para cesariana em cadelas.

Curativos devem cobrir a ferida, isolando e protegendo a mesma. Sua extensão deve ser maior que a área do ferimento e devendo também proteger o local contra traumas exertnos, amortecendo golpes e pressões que interfiram no processo de cicatrização. Outra função é a de absorção das secreções provenientes da ferida. O curativo tem como função essencial o auxílio no processo de cicatrização, logo, sua aplicação deve ser feita tanto em grandes animias quanto em pequenos em feridas cirurgicas, miiases, lesões de pele por mordedura por exemplo.

Bandagens

A bandagem é um recurso de imobilização de uma zona da superfície corpórea, para fins terapêuticos. Esta técnica é composta por três camadas. A primeira camada normalmente é feita por faixas para proteger o tecido; a segunda, por sua vez, é feita usualmente com algodão, pra evitar traumas externos e promover absorção de secreções liberadas pela ferida; por fim, terceira camada é composta por uma tala, responsável por mater o membro do animal estático, composta por materiais como gesso, madeira, canos de PVC, etc. A tala, quando não feita de gesso, deve ser bem presa com esparadrapo e se necessário, poderá ser envolvida por uma camada de faixa para melhor fixação, evitando a remoção da bandagem pelo paciente. Suas funções básicas são a reabsorção de hematomas e edemas, imobilização de uma determinada região ou fixação maior de um curativo.

Pode ser usada para fixar curativos, como a bandagem ao redor da cabeça para proteção do curativo de ferida cirurgica após ciurgia no ouvido de um cão. Também se aplica para sustentar fomentações, como a bandagem ao redor do membro anterior direito de uma gata. Outra aplicação útil é a de imobilização de segmentos de membro ou uma articulação, como em fraturas, luxações ou traumatismo, como por exemplo, a bandagem do membro de um ovino para conolidação de fratura. Por fim, pode ser utilizada para a correção de deformações de aprumos e locomoção, principalmente em animais de grande porte, por exemplo, a estabilização dos membros anteriores de um bezerro com ointuito de firmar os aprumos do animal.

Os procedimentos para aplicação de bandagens são:

  • Posicionar a parte do corpo a ser enfaixada em uma posição confortavável e de alinhamento anatomico normal. (Evitando riscos de deformações ou lesões por isquemia);
  • Evitar sempre atrito conta as superfícies da pele aplicando gaze ou coxins de algodão.
  • Coloca-se faixas firmes para evitar que escorregue durante a movimentação do paciente, o atrito da faixa com a pele pode causar leões;
  • Posicionar esparadrapo, nós ou laçadas londe da ferida, podem fazer pressão localizada causando irritação.

Drenos

Os drenos cirúrgicos são implantes indicados para ajudar a eliminar espaço morto, evacuar ou prevenir coleções de líquido ou gás em uma ferida ou cavidade corpórea. O uso correto desses drenos pode acelerar o processo de cicatrização de uma ferida.                                             Para a colocação do dreno, faz se a tricotomia ao redor do local de saída do dreno e a antissepsia como para uma cirurgia. O dreno deve ser fixado no ponto mais dorsal a ser obliterado e sair por uma incisão separada mais ventral. No caso de utilização do dreno em feridas cirúrgicas, jamais colocá-lo no local da linha de sutura e sim paralelo a ela. Cobre-se o dreno com curativo absorvente, que deve ser trocado antes da camada terciária saturar. Existem dois tipos de drenos: os drenos passivos e os drenos ativos.

Drenos Passivos: são aqueles que se utilizam capilaridade, da gravidade e transbordamento para realizar a drenagem de liquido ou evacuação de gás. Como contam principalmente com a ação da gravidade, devem ser fixados em uma posição pendente da ferida. Podem ser de látex macio ou tubo mais rígido de propileno ou silicone.

Drenos ativos: nesse tipo de dreno aplica-se a pressão negativa, tornando a drenagem mais eficiente. É possível criar-se um dreno passivo caseiro ligando-se uma seringa grande ao tubo de drenagem e prendendo o êmbolo com um prego ou alfinete mantendo, assim, o vácuo.

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