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GESTÃO DOS RECURSOS NATURAIS E USO DAS TERRAS NO SEMIÁRIDO PARA PRODUÇÃO DE FORRAGEM

Por:   •  5/5/2019  •  Trabalho acadêmico  •  489 Palavras (2 Páginas)  •  313 Visualizações

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As regiões Áridas e Semiáridas representam 55% do território mundial, perfazendo 2/3 da superfície total de 150 países e abrangendo ao redor de 700 milhões de pessoas. No âmbito do Brasil, o Semiárido abrange 70% da área do Nordeste, mais o norte de Minas Gerais. A região é coberta por solos rasos de baixa fertilidade e caracterizada pela vegetação da Caatinga. Os problemas básicos dessa região são a escassez e a irregularidade de chuvas. Ciclicamente ocorrem estiagens prolongadas, com reflexos danosos na economia e com custos sociais elevados (CÂNDIDO et al., 2016).

Em função das características edafoclimáticas da região, a pecuária tem se constituído, ao longo tempo, na atividade básica das populações rurais distribuídas nos 1.128,697 km² (SUDENE, 2017). As lavouras têm sido consideradas apenas como uma atividade secundária na maioria dos sistemas de produção predominantes, pela sua maior vulnerabilidade às limitações ambientais. No entanto, independente da atividade econômica (pecuária ou agricultura), estão são acompanhadas de superpastejo, desmatamentos e queimadas indiscriminadas da caatinga (ALVES et al., 2009). Dessa forma, a sustentabilidade da Caatinga deve ser acompanhada de uma política de combate à degradação da cobertura vegetal considerando todos os impactos ambientais geradas pelas ações antrópicas supracitadas.

A recuperação de áreas degradadas tem sido uma constante preocupação dos pesquisadores da região Nordeste. Entretanto, muitas são as dificuldades a serem superadas para que os programas de recuperação dessas áreas sejam implantados com sucesso. Dentre elas destacam-se o baixo incentivo público e a falta de conscientização da população que ali habita. Além disto, o bioma Caatinga encontram-se bastante alterado, com a substituição de espécies vegetais nativas por cultivos e pastagens exóticas.

Desse modo, a recuperação de áreas degradadas requer a utilização de princípios ecológicos e práticas silviculturais oriundos do conhecimento básico do ecossistema que se vai trabalhar, com descrição das espécies a serem utilizadas na aplicação de modelos de recuperação. Todavia, para se alcançar pleno êxito nesta tarefa, além do conhecimento das causas da degradação, formas de recuperação e conhecer as necessidades da comunidade humana local, visto que a comunidade dependerá exclusivamente de recurso natural para sua sobrevivência (ALMEIDA et al., 2012).

Portanto, faz-se necessário a adoção de um planejamento forrageiro nas pequenas propriedade rurais do Semiárido, pois além de auxiliar na tomada de decisões quanto à taxa de lotação, afim de evitar o superpastejo, inibe as ações do extrativismo devastador comumente empregado nos sistemas de produção no Semiárido. Para que o planejamento forrageiro seja executado com sucesso faz-se necessária a caracterização do que será utilizado, a fim de fundamentar os cálculos bem como as medidas de manejo a serem aplicadas (manejo da vegetação, produção de volumoso complementar (Ex.: cana-de-açúcar, sorgo, palma forrageira) ensilagem, fenação e suplementação), otimizando assim, o uso da terra.

Portanto, nessa revisão objetivou-se discorrer acerca das características do Semiárido brasileiro, principalmente sobre seus recursos forrageiros, focando nas alternativas de manejo desses recursos dentro dos sistemas de produção pecuários,

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