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Guarda e Destinação de Equídeos em unidades municipais

Por:   •  22/9/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.279 Palavras (6 Páginas)  •  509 Visualizações

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Guarda e Destinação de Equídeos em Unidades Municipais

Introdução

O serviço de controle de zoonoses é, na maioria dos municípios, o responsável pela guarda e destinação de equídeos em Unidades Municipais, que devem ser feitas com o principal objetivo de controlar ou eliminar riscos à população, e sempre visando o bem estar animal.

 O recolhimento, o embarque, o desembarque e a guarda de equídeos prescindem de uma série de ações específicas necessitando de recursos mínimos, quais serão descritos a seguir.

Recolhimento

Para que esse procedimento seja realizado de forma segura e eficaz, é de extrema importância que os profissionais responsáveis por sua realização sejam capacitados em relação ao manejo etológico (racional e sem violência) e comportamento e bem estar animal.

É imprescindível, também, que em recolhimentos de equídeos em vias públicas se obtenha o máximo de informações possíveis para que possibilite a escolha da estratégia mais eficaz, a fim de evitar riscos à população local, ao meio ambiente e danos ao animal. As informações coletadas devem ser em relação à quantidade de animais, possível idade dos animais, estado físico e mental do animal, há quanto tempo os animais estão local, acessibilidade ao local, entre outras além da identificação e telefone de contato do solicitante.

Os procedimentos de fiscalização, recolhimento e destinação de equídeos devem ser adotados pelo serviço municipal, de acordo com a situação encontrada.

Embarque

Para a realização do embarque dos animais são recomendadas medidas tais como:

  • Escolha de um local tranquilo e longe de vias expressas ou de grande circulação de veículos, para o procedimento;

  • Utilização de coletes refletores pelos funcionários;

  • Manter o veículo com o pisca alerta ligado durante a realização do procedimento;

Entre outros.

Desembarque e Recepção

Assim como na realização do embarque, o desembarque também deve ser feito em área de pouca circulação de pessoas.

O manejo deve ser realizado com tranquilidade a fim de manter a segurança. Não é recomendado utilizar estímulos auditivos ou mecânicos que possam causar incômodo aos animais.

O local deve estar à entrada do prédio das baias e em formato de funil, assim podendo servir como guia aos animais. A rampa do desembarcadouro não deve possuir inclinao ção superior a 30; o piso deve ser de concreto chanfrado (evitando quedas ou escorregões) sem sombras e diferença de cores no chão; e nas laterais devem existir grades com pequenos vãos ou proteções de segurança de no mínimo 1,5 metros de altura, impedindo quedas e fuga dos animais.

Triagem e Avaliação Clínica

Antes de serem encaminhados às instalações de internação, os animais devem passar pelo procedimento de triagem, qual deve ser, preferencialmente, realizado por um médico veterinário.

Na triagem deve conter informações como: Motivo e horário da solicitação; Dados do local de recolhimento e horário; Resenha; Sexo, idade estimada e condição reprodutiva; Avaliação clínica e exame físico; Descrição de lesões; Enfermidades observadas. Entre outras.

Em animais que possam estar supostamente enfermos, deve-se realizar um exame clínico minucioso a fim de identificar quaisquer sinais de doenças zoonóticas ou infectocontagiosas.

Em casos de diagnóstico de doenças graves ou incuráveis, deve-se proceder com a eutanásia e, posteriormente, a realização da necropsia, caso haja suspeita de a doença ser um zoonose.

Registro e Identificação

A forma recomendada de realizar a identificação dos animais é a identificação eletrônica através de microchip, pois esse método é seguro, permanente, rastreável e, se implantado de forma correta, é indolor para o animal, o que difere do método mais antigo de identificação que é a marcação pelo ferro.

É recomendado que haja no município o planejamento e implantação de identificação e registro de todos os equídeos, facilitando assim o controle dos animais de modo a minimizar riscos de doenças de caráter zoonótico e outras a fim de manter o bem estar da população e dos animais.

Instalações físicas para alojamento e guarda de equídeos

Os animais, após a recepção e identificação, devem ser encaminhados às instalações onde permanecerão alojados. É recomendado que fiquem separados em baias individuais teladas fêmeas com cria, animais agressivos, enfermos ou suspeitos de portarem alguma zoonose ou outras doenças que possam ser transmissíveis aos outros animais.

Enquanto não houver os resultados de seus exames coletados, não é recomendado que  animais recolhidos em datas diferentes fiquem alojados juntos.

As instalações destinadas para a guarda e alojamento dos animais devem atender ao período legalmente estabelecido para o resgate por parte do proprietário ou até sua destinação final.

O bem estar animal deve ser sempre levado em conta em relação a densidade de ocupação das instalações, alimentação, e os animais devem ter espaço suficiente para realizar expressões maturais da espécie, tais como caminhadas e pequenos trotes. Nos municípios onde não há piquetes, o prazo sugerido é de, no máximo, 5 dias.

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