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Atividade de silvicultura espécies Arbóreas Nativas.

Por:   •  25/9/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.270 Palavras (6 Páginas)  •  87 Visualizações

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PAULA CAROLINE BEJOLA

Atividade de silvicultura espécies Arbóreas Nativas

  1. Nome cientifico, família, e nome comum (PR e mais 2);
  2. Distribuição geográfica no Brasil;
  3. Característica geral da árvore;
  4. Fenologia (floração e frutificação) se possível no PR;
  5. Tipo de fruto e dispersor;
  6. Semente possui dormência, método de superação (se houver), dias para emergência, tempo de produção mudas;
  7. Grupo sucessional;
  8. Potencial de utilização da espécie;

ANGICO / ANGICO-PANICULATA (PR) / COBI (ES) / UNHA-DE-GATO SP – Piptadenia paniculata;

Ocorre de forma natural no Brasil, na Bahia, Espírito Santo, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.

Piptadenia paniculata é uma espécie heliófila, que não tolera baixas temperaturas.

Característica geral da árvore:

Hábito: apresenta inclinação do fuste e presença de multitroncos. Não apresenta desrama natural. Recomenda-se poda de condução e dos galhos.

Métodos de regeneração: apresenta crescimento satisfatório em plantio puro a pleno sol em solos férteis. Essa espécie pode ser plantada, também, em plantio misto, associado com espécies pioneiras. Brota da touça, após corte.

Forma biológica: árvore perenifólia, com 5 a 10 m de altura e 15 a 25 cm de DAP, podendo atingir até 20 m de altura e 50 cm de DAP, na idade adulta.

Tronco: geralmente tortuoso, com acúleos dispersos e ralos. Fuste curto com até 8 m de comprimento. Ramificação: cimosa e irregular. Copa alongada, com folhagem verde-escura, e ramos com ou sem espinhos.

Casca: com espessura de até 15 mm. A casca externa é acinzentada, áspera e levemente fissurada. A casca interna é amarelo-clara.

Folhas: compostas, com 3 a 4 pares de pinas, folíolo mais raquis de 6 a 15 cm de comprimento, folíolo relativamente grande de 1 a 2,5 cm de comprimento por 0,5 a 1 cm de largura, com grossa glândula séssil, orbicular na base superior do pecíolo e uma menor nos extremos raquial e pinar. Pinas com ráquis pubérulo no bordo superior, com 6 a 10 pares de folíolos.

Flores: pequenas, sésseis, brancas ou bege, perfumadas, em inflorescências em espigas filiformes, delgadas, reunidas em panículas apicais ou subapicais de até 10 cm de comprimento, que ultrapassam a folhagem.

Semente: castanha achatada, elíptico-oval, sem asa, transversal, sem endosperma e embrião com plúmula diferenciada em pinas.

Floração e frutificação:

Floração: em janeiro, no Paraná, frutificação, os frutos amadurecem de maio a junho, no Paraná;

Tipo de fruto e dispersor:

Fruto: legume não moniliforme, com margens retas, compresso-achatado, de deiscência bivalve, com 10 a 20 cm de comprimento, de coloração marrom.

Dispersão de frutos e sementes: autocórica, principalmente barocórica, por gravidade e anemocórica, pelo vento.

Semente possui dormência, método de superação (se houver), dias para emergência, tempo de produção mudas:

Não possui dormência, a germinação é epígea,  iniciando entre 7 a 30 dias após a semeadura, as mudas atingem porte adequado para plantio, cerca de 6 meses após a semeadura.

Grupo Sucessional: espécie secundária inicial.

Potencial de utilização da espécie:

Madeira serrada e roliça: geralmente uso local, em tabuado, carpintaria, marcenaria, obras externas, esteios, mourões, vigas e cabos de ferramentas.

Energia: espécie recomendada para produção de lenha. Poder calorífico da madeira de 5.016 kcal/kg e poder calorífico da casca de 5.093 kcal/kg.

Celulose e papel: espécie inadequada para este uso.

Outros Usos:

Apícola: essa espécie fornece pólen e néctar em pequenas quantidades.

Reflorestamento para recuperação ambiental: a espécie é recomendada para a recuperação de solos de baixa fertilidade química e revegetação de áreas degradadas.

FIGUEIRA BRANCA / FIGUEIRA BRANCA (RS) / GAMELEIRA (MG e RJ) Ficus enormis – Familia Moraceae

Ficus enormis ocorre, de forma natural, no nordeste da Argentina, no leste do Paraguai (LOPEZ et al., 1987) e no norte do Uruguai, e ocorre de forma natural no Brasil na região Sul e Sudeste e no estado da Bahia.

Característica geral da árvore:

Árvore perenifólia, as formas biológicas dessa espécie são das mais variadas, desde exemplares sobre rochas escarpadas com apenas 1,5 m de altura e frutificando normalmente, e outros de muito maior porte.

Tronco: é largo e reto, com sapopemas grandes na base. O fuste chega a medir até 12 m de comprimento;

Ramificação: é dicotômica. A copa é larga, com galhos também largos e grossos.

Casca: com espessura de até 8 mm. A superfície da casca externa é grisácea e lisa, muito delgada e com lenticelas horizontais. Ao ser raspada, apresenta cor verde. A casca interna é rosado- -amarelada a esbranquiçada, com textura arenosa. A incisão exsuda abundante látex leitoso e branco.

Folhas: são elípticas, lanceoladas a oblongas, de nervação broquidódroma. Apresentam de 6 a 8 pares de nervuras secundárias. A face adaxial é glabra ou pubérula, principalmente nas nervuras. A face abaxial também é glabra ou mais freqüentemente pubescente. O ápice é agudo a obtuso e acuminado. A base é aguda, obtusa ou truncada. A lâmina foliar mede de de 4 a 15 cm de comprimento por 2,5 a 9 cm de largura. Apresenta margem lisa, de consistência cartácea e glabra ou com indumento viloso, esverdeado, com pecíolo sulcado medindo de 1,5 a 9 cm de comprimento, com duas estípulas avermelhadas, medindo de 2 a 2,5 cm de comprimento, protegendo o ápice vegetativo, a externa envolvendo parcialmente a interna, com 3 a 5 nervuras basais e mais 4 a 6 pares laterais, de coloração mais clara.

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