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Comercialização da cebola

Por:   •  24/11/2015  •  Resenha  •  374 Palavras (2 Páginas)  •  1.535 Visualizações

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Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO

Charles Wagner da Silva Júnior

Atividade Semipresencial

Dentre os produtos agrícolas, a comercialização de olericolas é a mais difícil, devido principalmente a sua perecibilidade, que requer rapidez e dificulta o armazenamento; sua pouca resistência ao manuseio aumenta perdas e expande a margem de comercialização.

A comercialização da cebola exige que o processo seja realizado nos moldes dos olericolas, porem, apresenta vantagens, visto ser menos perecível, ter menor perda no manuseio e a possibilidade de a limpeza e classificação serem realizadas mecanicamente.

Antes da década de 70. Devido a usos e costumes, o preparo da cebola para comercialização exigia que os bulbos fossem enrestiados. De modo geral, a produção era adquirida e embalada em sacas de 45 kg pelos atacadistas da zona de produção, que a enviava aos atacadistas dos centros consumidores. Portanto, os intermediários que trabalhavam junto ao produtor faziam a coleta do produto, embalagem, limpeza e transporte, cabendo ao atacadista dos grandes centros populacionais a distribuição do produto aos varejistas ou, ainda, a outros atacadistas. Não havia, portanto, legislação que regulamentasse a comercialização interna de cebola no Brasil, no aspecto referente a classificação e padronização.

Nos anos 80, ocorreram mudanças no processo de comercialização, e algumas regiões de produção cresceram em importância no volume ofertado. Atualmente, a comercialização da cebola é realizada quase sempre com o atacadista da zona de produção adquirindo os bolbos do cebolicultor, já cortados o talo e a raiz. Estes bulbos são passados em máquinas instaladas em “packing-house”, para limpeza, seleção e classificação. Dessas máquinas, que podem classificar os bulbos em cinco ou seis tipos, estes já saem embalados em sacos de 20 kg e são distribuídos a outros atacadistas ou varejistas.

Além da mudança ocorrida no preparo do produto, houve alterações nos canais de comercialização. Apesar de uma parte considerável de bulbos serem enviada aos grandes centros consumidores, hoje cresce muito a importância da aquisição na zona de produção por varejistas e atacadistas de centros populacionais menores. Além dessas mudanças, houve a instalação de mercados atacadistas padronizados, tipo CEASA, em grandes e médias cidades.

No território brasileiro, existem 6 regiões produtoras de cebola: Lagoa dos Patos (RS), Vale do Itajaí (SC), Vale do São Francisco (BA e PE), Piedade, São José do Rio Pardo e Monte Alto (SP).

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