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Doenças do milho e manejo

Por:   •  20/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.374 Palavras (10 Páginas)  •  340 Visualizações

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

CURSO DE AGRONOMIA

EDUARDO RAFAEL LIPPSTEIN

JOÃO MATHEUS KAFER

TALES SABADIN LEHR

PROJETO DE FITOPATOLOGIA

PATO BRANCO

2017/1

EDUARDO LIPPSTEIN

JOÃO MATHEUS KAFER

TALES SABADIN LEHR

Projeto apresentado ao Curso de Agronomia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Câmpus Pato Branco, como requisito parcial à aprovação na Disciplina de Fitopatologia Especial.

Prof. Dr. Idalmir dos Santos

Pato Branco

2017/1 

Sumário

INTRODUÇÃO 4

Podridões de raízes 4

Podridões de Colmo 4

Podridões de espiga 5

Manchas foliares 6

Ferrugens 8

Enfezamentos 9

Viroses 9

DESENVOLVIMENTO 10

REFERÊNCIAS 12

INTRODUÇÃO

Podridões de raízes

Este grupo engloba os patógenos Fusarium spp., Pythium spp. e Rhizoctonia solani. Os sintomas típicos das podridões radiculares incluem o aparecimento de lesões de coloração escuras e, consequentemente, de raízes apodrecidas. Esta degradação do tecido radicular gera sintomas reflexo, bem como o aparecimento de outros patógenos, muitos ainda podem infectar a parte aérea.

Podridões de Colmo

Fusarium spp. – Podridão de fusarium

Os sintomas são caracterizados por uma alteração na coloração da medula, que pode variar de branco ao marrom. Em estádios mais avançados da doença, pode ocorrer quebra do colmo. O patógeno afeta, geralmente, as raízes e os internódios inferiores, podendo atingir também os internódios superiores e causar podridão de espiga.

Colletotrichum graminicola – Podridão de antracnose

Os sintomas podem ocorrer em qualquer parte da planta. No limbo as lesões necróticas podem alcançar até 1,5 cm de comprimento. Na nervura principal da folha podem ocorrer lesões necróticas, facilmente visíveis, que se caracterizam por seu aspecto marrom e formato alongado. No colmo, os sintomas na casca surgem logo após a polinização, na forma de lesões estreitas, encharcados, inicialmente de coloração pardo avermelhada, passando a castanho-escuras ou pretas com decorrer do tempo. Internamente, alguns internódios ou o colmo inteiro podem ser afetados. Os tecidos internos tornam-se escuros e entram em processo de desintegração. Acérvulos com esporos são encontrados na casca do colmo.

Podridão de Pythium – Pythium spp.

O sintoma limita-se ao primeiro internódio acima do nível do solo. A região atacada apresenta uma alteração na cor dos tecidos, que pode variar de palha a marrom-escura, além de exibir aspecto encharco. Pode ocorrer estrangulamento do colmo na região atacada. A parte do colmo afetada perde a sua firmeza, tendo como consequência o tombamento das plantas, que podem, entretanto, permanecer verdes por alguns dias. A queda repentina de plantas, mesmo antes do florescimento, é outra característica da doença.

Diplodia maydis – Podridão de colmo causada por diplodia

Os colmos afetados por diplodia revelam, na parte externa dos internódios afetados uma alteração na coloração, passando da cor normal dos tecidos para uma despigmentação, que pode variar de palha a marrom. Internamente, a medula apresenta-se desintegrada e com cor alterada, sem que, no entanto, haja desintegração do tecido vascular.

Podridões de espiga

Diplodia maydis – Podridão de diplodia

O sintoma se inicia pela base da espiga. Em espigas infectadas, as brácteas inferiores apresentam-se ligadas entre si devido ao crescimento do micélio do fungo entre elas. O fungo também cresce entre os grãos das espigas. Espigas severamente afetadas apresentam-se mais leves do que as sadias. Pequenos pontos pretos, os picnídios, podem ser observados no sabugo da espigo. Espigas infectadas no estádio leitoso dos grãos podem apodrecer completamente, enquanto infecções mais tardias proporcionam podridões menos severas.

Gibberella moliniforme – Podridão de Gibberella

Os grãos infectados apresentam, de início, alteração de cor, que pode variar do róseo ao marrom escuro, na parte superior do grão. Sobre a espiga, os grãos atacados podem apresentar-se isolados ou em grupo. Em estádio avançado, pode-se observar crescimento cotonoso de coloração branca, constituído de micélio e esporos do patógeno. Muitos grãos, de aparência sadia, levam o patógeno no seu interior.

Gibberella zeae – Podridão de Gibberella

A infecção começa pela ponta da espiga e progride em direção à base. Frequentemente, a palha apresenta-se firmemente ligada às espigas, devido ao desenvolvimento do fungo entre as brácteas interiores e os grãos. As estruturas do fungo podem ser observadas sobre e entre os grãos, variando de uma coloração avermelhada a marrom-avermelhada. As espigas atacadas no início de seu desenvolvimento podem apodrecer por completo.

Penicillium oxalicum

A principal característica de espigas infectadas por Penicillium é uma coloração verde-azulada entre os grãos e sobre a superfície do sabugo. Pode ocorrer escurecimento do grão na região do embrião, chamado de “olho azul”

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