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Ferrugem Asiática na Soja e Controle

Por:   •  25/3/2019  •  Projeto de pesquisa  •  1.818 Palavras (8 Páginas)  •  183 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA

 UNOESC

CAROLINE ILTCHENCO E LUCAS MORAES

FERRUGEM ASIÁTICA NA SOJA

XANXERÊ

2019

CAROLINE ILTCHENCO E LUCAS MORAES

FERRUGEM ASIÁTICA NA SOJA

Trabalho apresentado ao curso de Agronomia da área de Ciências Agrárias na Unoesc Xanxerê, para a conclusão da matéria de Metodologia da Pesquisa.

Orientador: Prof. Neli Gai Pereira

XANXERÊ

2019

Resumo

A cultura da soja é uma das mais importantes para o mundo, principalmente ao Brasil que é um grande produtor, exportador e consumidor da mesma. Atualmente há várias doenças que afetam a mesma por exemplo a ferrugem asiática, que foi descoberta á não muito tempo e que se constatou no o Brasil a cerca de dezessete anos. A ferrugem asiática é uma doença que se espalha facilmente através do vento, ela causa manchas nas partes foliares superiores, já nas partes inferiores da planta, observam-se pequenas verrugas, que é o local onde o fungo os seus esporos. Para a identificação da ferrugem em soja é necessário coletar folhas do baixeiro ou terço médio, colocar contra um fundo claro e observar a urédia (verrugas) com uma lupa de mão, feito esses passos se for identificado deve-se fazer o controle o mais rápido possível, com fungicidas químicos ou orgânicos.

Palavras chave: ferrugem, Glycine max L., disseminação, fitossanitário, óleo, produtos, semeadura, folha.

Sumário

1 INTRODUÇÃO        4

2 FERRUGEM ASIÁTICA NA SOJA        4

2.1 CULTIVAR        4

2.2 A FERRUGEM        4

2.3 O CONTROLE        4

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS        4

4 REFERÊNCIAS        4

INTRODUÇÃO

A soja (Glycine max L.) é atualmente um dos produtos mais cultivados e importados da agricultura brasileira, sendo que o Brasil é o segundo maior produtor de soja no mundo, perdendo apenas para os EUA.

Um dos grandes obstáculos para a maior produção e qualidade de grãos é a doença causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi conhecida popularmente como ferrugem asiática. Constatar a doença ainda em fase inicial em uma lavoura demanda o suporte e controle manual de um especialista, já para a classificação da severidade da doença é necessário um engenheiro agrônomo.

O objetivo deste trabalho é o aprendizado sobre a ferrugem asiática e de como podemos controla-la, usando diversos métodos que podem ajudar os produtores a ter menos perdas com a doença.

FERRUGEM ASIÁTICA NA SOJA

CULTIVAR

Provavelmente, nenhuma prática cultural isolada é mais importante para a soja do que a época de semeadura. A época de semeadura é definida por um conjunto de fatores ambientais que interagem com a planta. Ao optar por uma determinada época de semeadura (outubro/dezembro), o produtor está escolhendo uma combinação entre a fenologia da cultura e a distribuição dos elementos do clima na região de produção, que poderá resultar em elevado ou reduzido rendimento (PEIXOTO et al., 2000).

A época de semeadura varia em função da região e condições ambientais do ano agrícola e geralmente, no Brasil, apresenta uma faixa recomendável de outubro a dezembro, sendo o mês de novembro, o que tem proporcionado os melhores resultados de produtividade nos estados onde a cultura é cultivada tradicionalmente (NAKAGAWA et al., 1983, EMBRAPA, 2009).

A época de semeadura além de ser uma prática cultural que tem relação direta com o incremento produtivo, poderá também contribuir no manejo fitossanitário da cultura da soja. GODOY et al. (2003) e HIKISHIMA et al. (2010) avaliaram o progresso da ferrugem asiática em cultivares de soja, em duas épocas de semeadura e observaram que a evolução da doença e a severidade final nas cultivares variaram em função da época de semeadura, sendo a doença mais agressiva na época de semeadura tardia, devido à maior pressão de inoculo.

A FERRUGEM

A ferrugem asiática da soja (FAS), causada por Phakopsora pachyrhizi , é um fungo do tipo biotrófico, da família Basidiomicetes, sem vida saprófita sendo descrito pela primeira vez na China em 1899. Na América do Sul, a ferrugem asiática foi detectada pela primeira vez no Paraguai em 2000 e no Brasil, foi identificada pela primeira vez no Estado do Paraná, no final da safra 2000/01 (YORINORI et al., 2002 e JACCOUD FILHO et al., 2001).

Os sintomas da ferrugem podem aparecer em diferentes estádios de desenvolvimento da cultura e qualquer parte da planta, sendo mais característicos nas folhas. Os sintomas inicias da doença consistem de pequenas pontuações (máximo 1 mm de diâmetro) de coloração mais escura e que ocorrem na face adaxial da folha (BONDE et al, 2006).

Devido ao hábito biotrófico, o fungo necessita de tecido vivo do hospedeiro, e desta forma as células infectadas morrem somente após ter ocorrido abundante esporulação o que torna difícil a sua visualização no início da infecção. Com o desenvolvimento da doença, as lesões adquirem forma angular, delimitadas pelas nervuras secundárias, podendo alcançar 2 a 3 mm de diâmetro, adquirindo coloração castanho-avermelhada no momento de emissão dos uredósporos (esporos das ferrugens) (YORINORI, 1982).

Na figura 1 podemos observar o ciclo da ferrugem asiática na soja:

[pic 1]

As plantas que são severamente infectadas apresentam desfolha precoce, comprometendo a formação e a massa final de grão. Quanto maior a densidade das lesões, maior e mais rápida será a desfolha das plantas e consequentemente, levará à diminuição do ciclo da cultura, em relação ao ciclo normal (TSUMANUMA, 2009). Os danos causados pela ferrugem asiática são grandes, podendo causar perdas de até 80% na produtividade final.

A disseminação da ferrugem é feita unicamente através da dispersão dos uredósporos pelo vento. O ciclo da doença tem duração entre seis e sete dias, o que a torna policíclica, realizando diversos ciclos durante o ciclo do hospedeiro (YORINORI et al., 2002).

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