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MÉTODOS E GESTÃO DE IRYZING

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Por:   •  3/12/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.278 Palavras (6 Páginas)  •  259 Visualizações

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AGROMETEOROLOGIA COMO SUPORTE AO MANEJO DE RECURSOS HÍDRICOS E PRESERVAÇÃO DE MANANCIAIS

MÉTODOS E MANEJO DA IRRIGAÇÃO

CENTRO DE ECOFISIOLOGIA E BIOFÍSICA

INSTITUTO AGRONÔMICO

Contrato FUNDAG – FEHIDRO

CBH-PCJ-107/99

Apoio – PRONAF

NOVEMBRO - 1999

MÉTODOS E MANEJO DA IRRIGAÇÃO

Regina C. de M. Pires , Emílio Sakai1, Flávio B. Arruda1, Mamor Fujiwara1, Rinaldo de O. Calheiros1

1. INTRODUÇÃO

A história da irrigação se confunde com a do desenvolvimento e prosperidade das civilizações. Essa técnica de produção de alimentos já era utilizada a mais de 4.000 anos e hoje, aproximadamente 17% da agricultura praticada no globo é irrigada, no entanto, essa pequena parcela contribui com 40% do total produzido.

A água é o fator limitante para o desenvolvimento agrícola, sendo que sua falta ou excesso afetam fundamentalmente o desenvolvimento, a sanidade e a produção das plantas. Conforme relatado por Caruso (1998) a água doce própria para consumo humano e produção de alimentos não passa de 1% do total de água líquida encontrada no globo terrestre (97% é água salgada e 2% gelo). Atualmente a atividade agrícola utiliza mais de 70% do volume de água doce consumida no mundo, dessa forma, observa-se a grande necessidade do uso racional da água para produção de alimentos diante de uma população mundial crescente.

A irrigação é uma prática agrícola que visa principalmente atender as necessidades hídricas das culturas no momento adequado. Por ser uma prática cara, além da aplicação de água, a irrigação deve ser utilizada em todo seu potencial, como para a aplicação de fertilizantes e defensivos agrícolas, prevenção de geadas e controle de temperatura. Baseada na viabilidade técnica e econômica pode-se dispor de um ou outro método de aplicação de água à planta.

O adequado manejo das irrigações tem por objetivo maximizar a produção agrícola racionalizando o uso de mão-de-obra, energia e água, evitando a ocorrência de problemas fitossanitários relacionados à aplicações excessivas ou deficientes de água e o desperdício de fertilizantes.

As irrigações podem ser manejadas com lâminas constantes ou não, combinadas com intervalos fixos ou não. A adoção de um critério está associada ao nível de tecnificação da propriedade, instrumentação disponível, cultura, condições edafoclimáticas do local, custo e disponibilidade de água, sistema de irrigação utilizado e a rentabilidade da cultura. Como a lâmina de irrigação representa a capacidade de armazenamento de água no solo para uma dada situação em particular de solo e cultura, a utilização de lâminas variáveis pode não ser a melhor opção, principalmente para culturas sensíveis ao estresse hídrico, pois a planta fica submetida a diferentes níveis de estresse hídrico. A opção de lâminas constantes e intervalos fixos, não consideram a variação de demanda de água pela atmosfera, podendo ser opção em regiões onde o clima é uma constante e não em regiões que dias de elevada evaporação são sucedidos ou precedidos por dias nublados ou chuvosos. No manejo das irrigações utilizando intervalos variáveis e lâminas constantes, a disponibilidade de água no solo após a irrigação pode variar ou não, pois o intervalo de tempo em que se aplica água pode não permitir que seja atingida a capacidade de armazenamento de água no solo. Nesses casos, Pires & Arruda (1995) sugerem o acréscimo de lâmina adicional à inicialmente projetada quando se optar pela reposição da água de uma lâmina previamente estipulada. Essa lâmina adicional torna-se mais importante quanto menor a lâmina de irrigação. Para que não ocorra variação na disponibilidade de água no solo após as irrigações, estas devem ser realizadas com lâminas e intervalos variáveis. As lâminas variáveis devem representar a lâmina de irrigação mais o ajuste para o valor da evapotranspiração da cultura no período, uma vez que esta não é previsível e nem assume valores exatos na natureza.

2. MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO

2.1. Generalidades

A irrigação pode ser realizada por diferentes métodos: aspersão, localizada, superfície e subterrânea. Com relação à escolha do método de irrigação, não existe um melhor que o outro, e sim o que mais se adapta a cada situação em particular. Existem vantagens e limitações no emprego de cada um deles.

Para escolha do método adequado de irrigação, alguns aspectos devem ser considerados, como a disponibilidade e qualidade da água, energia e mão-de-obra despendida, a topografia e o tipo de solo, o custo de implantação, o clima e a cultura.

Até o inicio dos anos 80, no Brasil irrigava-se aproximadamente 1 milhão de hectares, sendo o método superficial por inundação o que ocupava

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