O RELATÓRIO DE VISITA TECNICA- RO

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FACULDADE MARECHAL RONDON – FARON

RELATÓRIO DE VISITA TECNICA- RO

Vilhena/RO

2021

ADRIANO MAITO TOMÉ

RELATÓRIO DE VISITA TECNICA- RO

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Vilhena/RO

2021

No dia 30 de outubro 2021 sábado, às 14 horas, os alunos do curso de Agronomia, do 10° período da Faculdade Faron, na disciplina de Silvicultura, realizaram uma visita no viveiro Vale Verde Florestal, localizada na Av. Marechal Rondon, próximo a faculdade FARON, na cidade de Vilhena RO.

Visita proposta e orientada pela Prof. Andressa, chegando ao local fomos recebidos pelo proprietário e Eng. Florestal Odair, onde nos mostrou toda a estrutura do local e todos os processos de produção de mudas de eucalipto através da clonagem por estacas.

A 1° estrutura foi o local restrito para não haver contaminações, onde se encher bandeja de tubetes, esterilizar e é produzido o substrato, os tubetes possuem 6 estrias para fazer com que as raízes sejam direcionadas para baixo, utilizando uma mesa compactadora para alojar de maneira correta o substrato nos tubetes e betoneira utilizada para a mistura de materiais que iram compor o substrato, materiais por eles utilizados no substrato são fibra de coco, palha de arroz carbonizada e vermiculita, os adubos são super simples em pó para fertirrigação, e fazendo testes com 19-04-19 da yara encapsulada, afim de liberar de forma gradativa os nutrientes. Ao lado deste local no mesmo ambiente, encontra se o local onde é feito a colocação das estacas nos tubetes contendo o substrato, com a ajuda de nebulizador as mudas são irrigando de 5 em  5 minutos, por um período de 21 dias, afim de lançar as raízes, dependendo do material a ser clonado são usados hormônios que induzem o enraizamento, exemplo de produto Stimulate da Stoller. As aplicações de fungicida são 1 dia sim 1 dia não.

A 2° estrutura é o jardim clonal, onde são retiradas as estacas, a adubação é feita por fertirrigação, 4 adubações por dia, substrato é areia,  de maneira adensada 15x 15 para uma melhor brotação do material a ser clonado, estrutura é coberta, pois a chuva lava os nutrientes da areia, os canteiros são elevados, e os canteiros são feitos de telha tipo canaleta, tesouras especificas são utilizadas para cortar a mudas, pois se o corte for feito errado ela não enraíza, as folhas são cortadas pela metade para não haver tombamento pela irrigação, cortes são feitas por mulheres, pois possuem maior agilidade, coleta e colocam na agua com hormônio por 15 minutos e trocam a agua a cada 2 horas para não aumentar a temperatura, analise de solos feitas de 15 em 15 dias, para realizar as adubações, o adubo foliar feito de 2 em 2 dias, a poda é feita de 2 em 2 dias, a aplicação de fungicida a cada de 15 dias, produto usado é nativo, só que a desvantagem é ele trava o processos das plantas por um período.

A 3° estrutura é onde se faz o processo de aclimatação, para adaptar a muda as tolerar o ambiente, ficando de 7 a 8 dias, local é irrigado e protegido de sol, quando a raios mais intensos das horas do dia, a produção é recomendada na época de seca, pois a menor incidências de fungo. Depois deste processo elas são classificadas em 5 tamanhos e realocadas em canteiros maiores com irrigação de 2 em 2 horas, podendo ficar  na 4° estrutura por até 2 anos, se tornando uma muda resistente e com bom enraizamento, não se desfazendo do seu substrato, para conseguir se desenvolver no campo, a muda ideal é com 140 dias, 15 dias antes de ir pra campo, as mudas são adubadas para ativar as radicelas. Deve se levar em conta a logística, com o tamanho das mudas e além disso no campo, pois se ela for muito grande, poderá tombar, brotar no coleto e dificultar transporte e transplante, o adubo na hora da muda no campo, não pode haver contato das raízes diretamente com o adubo, pois a planta morrerá.

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