Olericultura

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Amilton Teixeira

Cristian Feuzer

Daniela Goeten

Jéssica Mayumi Anami

Joacir do Nascimento

José Carlos Marcos

Tiago Bonetti

Wilian Odorizzi

        Trabalho de Olericultura

Recomendações para a Implantação de uma Área de Produção de Hortaliças

Março 2015

Rio do Sul

Levantamento de Fatores Determinantes para Implantação de uma Área para Produção de Hortaliças

→ÁREA: A área destinada a produção de pepino (Cucumis sativus), está localizada no setor de Agricultura I do Instituto Federal Catarinense - Câmpus Rio do Sul, e possui uma área de aproximadamente 865 m² (Figura 1).

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Figura 01 – Área destinada a produção de pepino no setor de AGRI I do IFC – Rio do Sul

O solo possui um profundidade de A mais B de aproximadamente 60 cm (figura 2), sendo este, um caractere qual não limita a produção da cultura de interesse. Por meio, das análises feita a campo, o teor de matéria orgânica é considerado satisfatório, devido a quantidade de galerias formadas por insetos e biodiversidade do solo, ressalta-se ainda que os níveis de matéria orgânica, deve-se as condições climáticas, pois, com temperaturas amenas a velocidade de decomposição da matéria orgânica, como a palhada, é reduzida, com isso forma um microclima favorável para a desenvolvimento de microrganismo benéficos. A textura segundo teste de plasticidade feito e pegajosidade (figura 3), obteve-se um solo não pegajoso, porém, plástico resultando em uma textura com altos teores de silte

Atualmente na área encontra-se cultivado a cultura da batata salsa (Arracacia xanthorrhiza) (figura 4), porém, como não é realizado nem um método de controle para ervas daninhas, na cobertura do solo predomina algumas entre elas podemos citar, a losna branca (Parthenium hysterophorus), capim milhã (Digitaria horizontalis), picão preto (Bidens pilosa), capim doce (Brachiaria plantaginea), buva (Conyza canadensis), picão branco (Galinsoga parviflora).

Como não se teve acesso a análise química e física do solo, vale ressaltar, que a presença de plantas daninhas bioindicadoras como a trapoeraba (Commelina benghalensis), indica a qualidade do ar nos ambientes (figura 5), a guanxuma (Sida rhombifolia) indica solo compactado e duro ou superficialmente erodido (figura 6), e a língua de vaca (Rumex obtusifolius) indicador de solo úmido (figura 7).

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Figura 05: Trapoeraba (Commelina benghalensis)

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Figura 06: Guanxuma (Sida rhombifolia)

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Figura 07: Língua de Vaca (Rumex obtusifolius)

→RELEVO: O relevo é caracterizado como ondulado.

Na área de implantação da cultura, determinou-se uma malha de 12 x 12 m (Figura 8), onde, através de procedimentos de altimetria obteve-se a diferença de nível da malha, e também da malha em relação ao ponto de capitação de água para o sistema de irrigação, como consta da tabela 01. Como observado na tabela, a diferença de nível entre o ponto de captação da água (Lago) até o ponto de divisor de água, cujo qual é o ponto mais alto da área, equivale a 3,69m.

Tabela 01: Diferença de nível da malha

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Figura 08: Croqui da área (malha)

→ÁGUA:  A obtenção de água é facilitada, devido a presença de um reservatório com capacidade de aproximadamente 1500 m³ (figura 09), localizado cerca de 30 metros da área a ser cultivada. A água é de boa qualidade, devido a quantidade de libélulas visualizadas na área, quais são indicadoras de qualidade da água

Figura 09: Reservatório de água

→FATORES CLIMÁTICOS: Ao considerar que a temperatura média da cidade de Rio do Sul é de 22°C e que a Instituição fica a uma altitude de aproximadamente 600m, em relação ao centro da cidade, a variação térmica chega a 3°C, sendo assim, a média da temperatura durante o ano na área do câmpus é de 19°C. Para a melhor exposição à radiação solar as linhas de plantio devem ser dispostas no sentido leste – oeste, porém, devido as diferenças de níveis do terreno, não possibilita que o plantio seja concretizado dessa maneira, já que irá contribuir para o processo de erosão.

De maneira geral em todas as áreas do câmpus apresentam altos índices de umidade relativa, devido a altitude do mesmo, esse fator é de extrema importância para a cultura do pepino, pois facilita a disseminação do míldio (Pseudoperonospora cubensis), podendo minimizar a produtividade. Visto que, na área a de interesse será implantado sistema de irrigação, a chuva não será um fator climático determinante para o cultura. No que diz respeito ao vento, próximo à área existem quebra-ventos naturais, já em relação a intemperes como granizo e geadas podem ocorrer durante o cultivo.

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