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A DETERMINAÇÃO DO ÍON CLORETO EM ÁGUA POTÁVEL

Por:   •  28/11/2017  •  Relatório de pesquisa  •  2.543 Palavras (11 Páginas)  •  380 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

COORDENADORIA DE QUÍMICA

COORDENADORIA DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL

CORINA MARIA SOUZA

GABRIEL TONETTI DE BULHÕES

RANGEL SILVA MOREIRA

TAYNARA DE OLIVEIRA SOUSA

DETERMINAÇÃO DO ÍON CLORETO EM ÁGUA POTÁVEL

VITÓRIA

2017

CORINA MARIA SOUZA

GABRIEL TONETTI DE BULHÕES

RANGEL SILVA MOREIRA

TAYNARA DE OLIVEIRA SOUSA

DETERMINAÇÃO DO ÍON CLORETO EM ÁGUA POTÁVEL

Relatório técnico apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina de Química I, no Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental, no Instituto Federal do Espírito Santo.

Prof. Eldis Maria Sartori Barbieri

VITÓRIA

2017


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        4

2 OBJETIVOS        7

3 MATERIAIS E REAGENTES        7

3.1 MATERIAIS        7

3.2 REAGENTES        7

4        METODOLOGIA        8

5        RESULTADOS E DISCUSSÃO        8

5.1 CONCENTRAÇÃO DE ÍON CLORETO        8

5.2 PRECIPITAÇÃO DO AgCl        11

7 REFERÊNCIAS        14

        

1 INTRODUÇÃO

No âmbito químico, principalmente no que se refere à análise quantitativa, é comum a necessidade da determinação da concentração de certas soluções e quantidade e percentual de determinados elementos presentes nestas soluções. Para a determinação destas medidas quantitativas utilizam-se, frequentemente, métodos analíticos como, por exemplo, a volumetria.

A palavra volumetria vem do antigo grego, e seu significado é a junção de dois termos: volu (volume) e metria (medida). Em uma volumetria utiliza-se uma solução padrão de concentração exatamente conhecida (determinada de titulante, pois ela é a mesma que será utilizada para titular), que é indispensável para realizar análises volumétricas. É a solução que será usada para comparação das concentrações. É desejável que a concentração das soluções de trabalho possa ser determinada com erro inferior a 0,1%. A solução padrão a ser usada em uma análise volumétrica deve ser cuidadosamente preparada, pois, caso contrário, a determinação trará resultados errados. Uma solução problema de concentração desconhecida (solução titulada ou analito) também é utilizada, esta é a que se deseja titular. [1]

Neste procedimento um indicador também é utilizado, onde a mesma caracteriza o término do processo de titulação através da variação de sua coloração em função do pH reacional, pois o pH do meio irá interferir em sua estrutura química, fazendo com que o indicador libere H+ ou OH- dependendo se o mesmo for uma substância ácida ou básica. [1]

Há vários métodos existentes de volumetria, como, por exemplo: Volumetria ácido-base (utilizada na determinação da concentração de ácidos ou bases); Volumetria de complexação (onde geralmente são empregados os dados de formações dos complexos formados ou modificados em reação); Volumetria de oxirredução (utilizada em soluções passiveis de reações redoxes); Volumetria de precipitação (onde há formação de diferentes precipitados e alterações de coloração e/ou turbidez). Para este relatório, foi utilizada a volumetria de precipitação, portanto este será o procedimento analítico abordado com maior aprofundamento.

A volumetria de precipitação é uma das metodologias analíticas mais antigas e é a mais amplamente utilizada, e se baseia em reações que formam produtos pouco solúveis (precipitados). É necessário que a reação ocorra em um período de tempo bastante rápido e que o precipitado seja consideravelmente insolúvel, desta forma há uma menor probabilidade para erros. É, porém, uma técnica limitada, porque muitas reações de precipitação não obedecem a alguns requisitos primordiais para o sucesso de uma titulação, como, por exemplo, estequiometria, velocidade de reação e visualização do ponto final. Pelos precipitados se formarem numa velocidade lenta, o número de agentes precipitantes úteis é restringido para esse tipo de titulação. [2]

O ponto final da titulação, assim como na volumetria de neutralização, é notado com auxílio de indicadores, os quais produzem uma alteração de cor, ou especialmente na titrimetria de precipitação, aparecimento ou desaparecimento de turbidez na solução sendo titulada. É valido também lembrar que a reação entre indicador e titulante deve gerar uma mudança de cor significativa com o consumo de uma quantidade desprezível do titulante, e para que isso seja possível, o produto da reação indicador/titulante deve ser formado mesmo numa baixa concentração do titulante e ele deve ser intensamente colorido para que possa ser visto nesta mínima concentração.

O reagente mais utilizado nesta volumetria é o nitrato de prata (AgNO3), pois ele se mostra eficiente para a determinação de uma extensa variedade de espécimes químicas, como: halogênios e ânions semelhantes a estes, mercaptanas, ácidos graxos e vários ânions inorgânicos divalentes. As titulações envolvendo esse agente precipitante são chamadas de argento métricas ou ainda argentimetria pelo fato de seus três principais métodos utilizassem o AgNO3 como solução padrão para titulação: o Método de Mohr, Método de Volhard e Fajans. Nesse experimento fora utilizado o Método de Mohr. [2]

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