A Fachada Ventilada
Por: allanmetodo • 28/9/2018 • Resenha • 1.536 Palavras (7 Páginas) • 198 Visualizações
universidade do sul de santa catarina – unisul
curso de engenharia civil
allan coelho
antônio miguel de bona
cristiano kovac
tecnologia da construção
FACHADA VENTILADA
palhoça
2018
ALLAN COELHO
antônio miguel de bona
cristiano kovac
tecnologia da construção
fachada ventilada
Resenha apresentada ao curso de graduação em engenharia civil, Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL, para fins de conceito parcial do módulo tecnologia da construção
Professor: Ricardo Moacir Mafra
palhoça
2018
ANÁLISE DA TÉCNICA DO ESTUDO DE VIABILIDADE DE UMA FACHADA VENTILADA
RUBIANO MARTIN, Manuel Andres. Ventajas del uso de fachada ventilada, en Giradot (Colômbia). Revista Nodo, Vol.10(19), (2015), p. 111-120.
Allan Coelho[1]
Antônio Miguel de Bona[2]
Cristiano Kovac[3]
O autor, Manuel Andres Rubiano Martin, arquiteto da Universidade de La Salle, com Mestrado em tecnologias estruturais para a arquitetura Politécnica de Milão e Professor pesquisador da Universidade Piloto de Colombia. Foi professor associado das áreas tecnológicas das universidades católicas e americanas em Bogotá, Colômbia. Tem varias artigos publicados, entre eles La fachada ventilada y el confort climático: un instrumento tecnológico para edificaciones de clima cálido en Colombia, e vasta experiência na área de fachada ventilada e conforto térmico.
Esse artigo faz uma análise da Fachada Ventilada e seus benefícios térmicos e energéticos, usando como exemplo um edifício na Colômbia, em cima desse exemplo foi feito um estúdio para medições e estudo com a Fachada Modular Industrializada e posteriormente adicionado a Fachada Ventilada. O estudo teve como meta demonstrar a eficiência energética e os benefícios econômicos do uso da fachada ventilada.
O artigo é técnico e tem o propósito de explanar mais sobre o tema com um estudo de caso, obtendo dados, utilizando fórmulas e gerando gráficos. Tem um foco narrativo com narrador onisciente, no qual conhece e detalha toda a metodologia. A divisão do artigo sucede-se com a explicação da metodologia adotada e posteriormente os detalhes de cada etapa.
O uso de Fachadas ventiladas já é tendência nos projetos de engenharia do País, mesmo sendo usuais há anos no Exterior somente agora está se popularizando no mercado brasileiro. Segundo Bannier et al. (2012) a crescente da consciência social a respeito da construção sustentável e a economia de energia está levando os consumidores finais a levar em consideração soluções construtivas com eficiência térmica.
Nesse artigo o autor utilizou 14 referências, estando entre elas o comitê técnico da ISO, artigo sobre o estudo ventilação natural em zona de temperatura uniforme, também sobre o consumo de energia residencial na Colômbia, sobre o uso de fachadas ventiladas com estudo baseado em outros locais etc.
O estúdio utilizado para o estudo tem geometria similar ao edifício, volume aproximado de 27m³ e é coberto com um telhado de duas águas com a inclinação para o norte, possui uma janela também orientada para o norte e um pé direito de 2,44 metros. A Fachada Modular do envolto do estúdio foi feita com painéis de PVC, já a Fachada Ventilada foi instalada somente em um dos lados do estúdio, composta por perfis de aço e placas para fechamento de cerâmica.
Foi feita a análise primeiramente da Fachada Modular Industrializada e posteriormente da Fachada Modular Industrializada com a adição da Fachada Ventilada, sendo feitas as medições das temperaturas externas e internas primeiramente da Fachada Modular Industrializada e posteriormente da mesma Fachada Modular Industrializada, porém com a adição da Fachada Ventilada em uma das faces do estúdio. Como os períodos de medições de cada fachada foram diferentes, obteve-se a média diária de temperatura na cidade de acordo com a temperatura anual, para entre os dias analisados retirar-se um com a temperatura externa média mais próxima a temperatura média anual calculada anteriormente.
Para dar continuidade, foi analisado a temperatura ideal na cidade de Girardot, utilizando a equação de conforto térmico conforme a ISO 7730, com isso, utilizando os dias escolhidos de cada fachada para análise, foi tabelado os dados de hora a hora da temperatura externa, temperatura interna e a diferença entre a temperatura ideal e a temperatura interna, posteriormente feito um gráfico de cada período com a diferença de temperatura por hora.
Com os resultados do gráfico, analisou-se os intervalos de tempo em que se necessita da utilização de aparelhos de ar condicionado para alcançar a temperatura ideal de conforto térmico em cada período, também o quanto de temperatura necessitaria diminuir em cada tipo de fachada.
Para obtenção do custo de energia requerida por hora em cada período, foi utilizada e equação básica de calorimetria, que define o quanto de calor um corpo precisa absorver ou liberar para sofrer variação de temperatura. Utilizando os dados como massa, volume, densidade do material, calor específico do material e a diferença de temperatura em graus Celsius, obteve-se então o resultado de calor requerido em Joules e feita a transformação para kW/h.
É importante notar que a fachada ventilada só foi instalada em um lado do modelo, sendo assim, o estudo não se mostra muito confiável para ser aplicado em grandes escalas, pois em escalas maiores, seria necessário muito mais tempo do uso do ar condicionado para resfriar um ambiente, se comparado com o estúdio do estudo de caso.
O estudo em questão poderia ter sido realizado num ambiente mais parecido com um ambiente real, podendo ter sido feito em dois edifícios com características semelhantes, sendo um deles com fachada ventilada e outro sem essa fachada, comparando assim se esses dois estudos teriam um resultado mais aproximado da realidade.
A melhora das condições térmicas sem necessidade de equipamento mecânico, podem significar melhor qualidade de vida, conforto térmico e economia de energia, tanto para as pessoas com uma boa condição financeiro como para as que dispõe de uma condição menor, podendo assim utilizar o dinheiro economizado em algo mais importante para o seu benefício, como alimentação, transporte, entretenimento, saúde, vestuário entre outros.
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