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A Geologia Drenagem

Por:   •  6/11/2018  •  Resenha  •  731 Palavras (3 Páginas)  •  136 Visualizações

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12.6 Drenagem

O processo de drenagem é considerado indispensável para a conservação de estradas, além de mantê-las seguras para o tráfego de veículos.

Além disso, o sistema de drenagem é capaz de combater a erosão, uma vez que evita que a água corra ou empoce sobre a pista de rolamento, efetuando o abaulamento transversal com declividade em torno de 3%, facilitando o escoamento da água para as valetas laterais. As canaletas laterais retiram a água da plataforma e as leva para um sistema de drenagem natural ou para terrenos vizinhos através de sangras.

O espaçamento entre as sangras varia de acordo com alguns fatores, tais como a declividade do leito da estrada, o volume de água da canaleta além do tipo de material de revestimento da canaleta lateral ou do tipo de solo caso a canaleta não seja revestida, avaliando-se esse solo através de ensaios de erodibilidade.

O espaçamento inicial recomendado entre as sangras é de 40 metros para trechos planos e de 20 metros para trechos mais inclinados, devendo ser diminuído de acordo com o seu desempenho.

Vale pontuar que em algumas estradas não é possível a execução de sangras, como no caso de estradas encaixadas no terreno. Diante disso, é necessário dissipar a energia da água até o bueiro ou sangra mais próxima, utilizando pequenas barragens de estacas e pedras, escadas ou caixas de dissipação. Assim, quanto menor for o espaço entre os dissipadores, mais eficaz será o sistema.

Por outro lado, se não houver pedras ou estacas disponíveis, é necessário fazer pequenas barragens ou escadas com sacos de aniagem preenchidos com solo-cimento.

A experiência de Maringá-PR, para evitar a erosão.

Para evitar a erosão em estradas rurais, a saída encontrada pela prefeitura do município de Maringá, situado no estado do Paraná, foi levantar o leito da estrada em cerca de um metro acima do terreno lateral, retirando terra das laterais. Para isso, foi utilizado um trator de esteiras que empurrava o solo das laterais, espalhava esse solo com a moto niveladora e, em seguida, compactava o mesmo com um rolo.

Além desse procedimento descrito, outra alternativa seria a utilização de entulhos de construções para aumentar o nível das estradas. Assim, a sarjeta que na maioria das vezes é estreita, seria substituída por uma larga faixa rebaixada.

Para efetuar essas obras, foi necessário que os proprietários rurais cedessem parte de suas terras. No entanto, mesmo com essa porcentagem de terra cedida, essas obras foram consideradas vantajosas para os mesmos, visto que o solo de Maringá é espesso e de boa qualidade, fazendo com o que o agricultor não tivesse percas significativas.

As principais estradas rurais localizam-se nos divisores de água, tendo a pista inclinada em cerca de 2%, evitando, assim, que a água da chuva se acumule.

Em áreas de declive, a água acumulada nas faixas rebaixadas laterais é desviada para os terraços de base larga, que são utilizados nas lavouras para controlar as erosões. Nos solos permeáveis, esses terraços são horizontais, permitindo a infiltração de toda água acumulada. Já nos solos pouco permeáveis, é recomendado que tenha uma inclinação de 2% para a água escoar sem erodir o solo até um córrego.

Esses terraços junto

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