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FILAMENTOS DE ANCORAGEM NA DRENAGEM LINFATICA

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Por:   •  9/9/2013  •  1.322 Palavras (6 Páginas)  •  6.694 Visualizações

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Técnicas de drenagem linfática na estética

INTRODUÇÃO

Sistema Linfático

O sistema linfático é constituído por capilares, vasos, coletores linfáticos e linfonodos (este último também chamado por gânglio ou nódulo). Sua principal função é transportar e absorver líquidos, conhecidos por linfa, promovendo a remoção de proteínas, água e nutrientes dos espaços tissulares e sua devolução à circulação sangüínea. Também é responsável pela produção de linfócitos, que tem como função a defesa do organismo.

A linfa é um líquido incolor com alta concentração de proteínas e grande número de leucócitos e linfócitos. Origina-se dos espaços intercelulares e é proveniente do metabolismo intracelular, de onde é retirada pelos capilares e impulsionada para o sistema linfático (ver fig.abaixo).

Éresultado da filtração sangüínea: o sangue é filtrado pelos vasos sangüíneos; parte dele é absorvido e a outra parte não, sendo que esta última constituirá a linfa. Sua passagem para os vasos linfáticos se dá a partir das diferenças de pressões existentes entre as membranas dos capilares, do fluído intersticial e do plasma. Por esses motivos, a composição e as características da linfa podem ser diferentes em cada parte do corpo.

Estrutura de um capilar linfático

Durante seu percurso, a linfa percorre regiões que contém estruturas que a impulsiona para os ductos.

Essas estruturas são os gânglios e se localizam na região inguinal, axilas, pescoço, entre outras.

Há dois ductos responsáveis pelo fluxo de todo corpo.

São eles: Ducto Torácico e Ducto Linfático direito.

Um vaso linfático possui sentido de convergência da periferia para o centro desembocando nesses ductos.

Sua área de atuação está esquematizada na figura abaixo.

O sistema linfático é dividido em 2 sistemas:

Superficiais e Profundos, de acordo com a localização dos gânglios. Com exceção de alguns gânglios inguinais, a maioria é superficial.

Superficiais: geralmente localizados no tecido subcutâneo, os coletores seguem os vasos regionais superficiais.

É uma região rica em capilares.

Profundos: possui menor número de vasos linfáticos e sua origem é no sistema ósteo-muscular articular, abaixo das aponeuroses musculares.

O fluxo linfático depende de fatores extrínsecos e intrínsecos.

Fazem parte dos extrínsecos:

• a contração e peristaltismo muscular;

• alterações térmicas.

• compressão externa dos tecidos;

• gradiente de pressão entre os espaços intersticiais e os vasos linfáticos;

• respiração e pressões intratorácicas;

Contração e peristaltismo muscular

Os movimentos de contração muscular, pela própria fisiologia do movimento, influenciam a formação da linfa, na sua propulsão e do fluxo linfático. Promove movimentação dos líquidos tanto da circulação sangüínea (sangue), quanto da linfática (linfa). Essa movimentação permite que os líquidos que se encontram em estase alcancem os ductos linfáticos, facilitando sua drenagem.

Gradiente de pressão entre os espaços intersticiais e os vasos linfáticos

Quanto maior a pressão dos espaços intersticiais, maior é a quantidade de líquidos que alcançam os vasos, pois o líquido é formado devido a um valor de pressão resultante, sendo grandezas diretamente proporcionais.

PC = pressão capilar

POP = pressão oncótica do fluido capilar

POF = pressão oncótica do fluido intersticial

PF = pressão fluido intersticial

Respiração e pressões intratorácicas

Os movimentos respiratórios promovem uma ação rítmica e contínua no fluxo linfático 24 hs. por dia. Ao inspirarmos ocorre um aumento no volume pulmonar. Entre os pulmões existe um órgão chamado cisterna do quilo, que durante essa fase da respiração, é comprimido. Essa compressão impulsiona a linfa no sentido antigravitacional, para o ducto torácico.

Compressão externa dos tecidos

A compressão externa aumenta a pressão resultante e conseqüentemente a quantidade do líquido formado.

Alterações térmicas

O aumento da temperatura promove uma dilatação das arteríolas e com isso ocorre uma elevação no volume sangüíneo e conseqüentemente um aumento do volume filtrado. Já os intrínsecos são constituídos por:

• contractilidade dos vasos linfáticos;

• presença e localização das válvulas que evitam o refluxo da linfa.

• vias acessórias de fluxo;

Contractilidade dos vasos linfáticos

Os vasos linfáticos realizam contrações rítmicas as quais independem dos movimentos respiratórios e da pulsação arterial. A linfa é conduzida na direção centrípeta, e quanto maior é a contractilidade dos vasos, maior será a propulsão da linfa.

Vias acessórias de fluxo

Geralmente surgem em condições patológicas como queimaduras e processos inflamatórios, facilitando o transporte da linfa. Em condições normais, essas vias estão inativas.

Presença e localização das válvulas que evitam o refluxo da linfa

As válvulas são constituídas por filamentos contráteis e se encontram no interior dos vasos, se abrem quando a linfa passa, e se fecham logo após essa passagem. Esse mecanismo impede que o fluxo que está em direção contra a gravidade, retorne, facilitando seu trajeto.

O fluxo da linfa ocorre de acordo com contrações

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