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A Lei de Ohm

Por:   •  13/9/2018  •  Abstract  •  494 Palavras (2 Páginas)  •  186 Visualizações

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A Lei de Ohm, assim designada em homenagem ao seu formulador, o físico alemão Georg Simon Ohm (1789-1854), afirma que, para um condutor mantido à temperatura constante, a razão entre a tensão entre dois pontos e a corrente elétrica é constante. Essa constante é denominada de resistência elétrica.

Quando essa lei é respeitada por um determinado condutor mantido à temperatura constante, este denomina-se condutor ôhmico. A resistência de um dispositivo condutor é dada pela equação[3]:

{\displaystyle {\text{R}}={\frac {\text{V}}{\text{I}}}} {\displaystyle {\text{R}}={\frac {\text{V}}{\text{I}}}}

ou

{\displaystyle {\text{V}}={\text{R}}{\text{I}}} {\displaystyle {\text{V}}={\text{R}}{\text{I}}}

onde:

{\displaystyle {\text{V}}} {\displaystyle {\text{V}}} é a diferença de potencial elétrico (ou tensão, ou d.d.p.) medida em volt (V);

{\displaystyle {\text{I}}} {\displaystyle {\text{I}}} é a intensidade da corrente elétrica medida em ampère (A) e

{\displaystyle {\text{R}}} {\displaystyle {\text{R}}} é a resistência elétrica medida em ohm (Ω).

Essa expressão não depende da natureza de tal condutor: ela é válida para todos os condutores. Para um dispositivo condutor que obedeça à lei de Ohm, a diferença de potencial aplicada é proporcional à corrente elétrica, isto é, a resistência é independente da diferença de potencial e da corrente. Um dispositivo muito utilizado em aparelhos eletrônicos, como rádios, televisores e amplificadores, que obedece à essa lei é o resistor, cuja função é controlar a intensidade de corrente elétrica que passa pelo aparelho.[4]

Entretanto, para alguns materiais, por exemplo os semicondutores, a resistência elétrica não é constante, mesmo que a temperatura seja, ela depende da diferença de potencial {\displaystyle V} V. Estes são denominados condutores não ôhmicos. Um exemplo de componente eletrônico que não obedece à lei de Ohm é o diodo.

Interpretação da resistência elétrica Editar

A resistência elétrica pode ser entendida como a dificuldade de se estabelecer uma corrente elétrica num determinado condutor. Por exemplo, um fio de nicromo precisa ser submetido à uma diferença de potencial elétrico de 300 V para que seja estabelecida uma corrente de 1 A, enquanto um fio de tungstênio precisa ser submetido à apenas 15 V para que nele se estabeleça a mesma corrente. Isto significa que a resistência elétrica do nicromo é maior do que a do tungstênio:[5]

{\displaystyle R_{nicromo}={\frac {300{\textrm {V}}}{1{\textrm {A}}}}=300\Omega } R_{{nicromo}}={\frac {300{\textrm {V}}}{1{\textrm {A}}}}=300\Omega

{\displaystyle R_{tungstenio}={\frac {15{\text{V}}}{1{\text{A}}}}=15\Omega } R_{{tungstenio}}={\frac {15{\text{V}}}{1{\text{A}}}}=15\Omega

Quando um resistor é percorrido por uma corrente elétrica {\displaystyle I} I, devida a uma tensão {\displaystyle V} V fornecida por uma fonte de energia, ele se aquece. Esse aquecimento, chamado de efeito Joule, é resultado da transformação da energia que vem da fonte em energia

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