A Síntese da Evolução da Teoria Econômica

FEG/UNESP                                                                 Data: 14/06/2021

Departamento de Produção                                                 Engª Mecânica

Economia                                                                         

Prof. Fernando Cesar                                                         

Aluno: Juan Martinez Mendes Nóbrega Rocha                           RA: 181324423

Trabalho, T 01

Título do Trabalho: Síntese da evolução da Teoria Econômica

O que é economia e como é analisada e dividida

        Etimologicamente, a palavra economia deriva do grego oikos que significa casa e nomos que possui o significado de norma ou lei. Sendo assim no sentido geral ficaria como administração da casa ou da coisa pública.

        Sendo assim, a economia é uma ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade devem usar os recursos produtivos escassos com a finalidade de produção de bens e serviços de modo assim a distribuí-los entre as varias pessoas e grupos da sociedade, com a finalidade de satisfazer as necessidades humanas.

        Portanto, trata-se de uma ciência social que se objetifica em atender as necessidades humanas, contudo depende de restrições físicas provocadas pela escassez de recursos produtivos ou mesmo de fatores de produção.

        Pode-se dizer que o escopo de estudo da ciência econômica é a questão da escassez, ou seja, como economizar recursos.

Tal escassez surge em virtude das necessidades humanas ilimitadas e da restrição física de recursos. Afinal, o aumento populacional renova as necessidades básicas e concomitantemente a isso, o contínuo desejo do aumento do padrão de vida e a evolução tecnológica fazem com que surjam “novas” necessidades.

Atrelado a isso, sabemos que nenhum país, mesmo os países mais ricos, tais como EUA, Alemanha ou Japão, são autossuficientes, em termos de disponibilidade de recursos produtivos, para satisfazer a todas as necessidades da população. E, portanto, assim se faz necessária a existência do estudo da economia.

Porque se em uma ideia hipotética, não houvesse escassez de bens, ou seja, se todos os bens fossem abundantes (bens livres), não haveria necessidade alguma de estudarmos questões como inflação, crescimento econômico, déficit no balanço de pagamentos, desemprego entre outras coisas. Portanto não faria sentido estudarmos economia.

Para facilitar ainda mais o seu estudo, dividiu-se em duas formas: microeconomia e macroeconomia. Onde a diferenças entra as duas se dá em seu foco de estudo onde a macroeconomia é mais aberto, buscando a compreensão de um panorama econômico como um todo, a microeconomia traz um posicionamento mais individualizado desses processos.

Outra parte importante a ser analisada, são as economias de mercado, que podem

ser analisadas por dois sistemas:

• sistema de concorrência pura (sem interferência do governo);

• sistema de economia mista (com interferência governamental).

        Num sistema de concorrência pura, predomina o laissez-faire, do francês “deixa prá lá”, onde milhares de produtores e milhões de consumidores têm condições de resolver os problemas econômicos fundamentais, como que guiados por uma “mão invisível”, ou seja, sem a necessidade de intervenção do Estado na atividade econômica.

        Sendo assim, se houver excesso de oferta, irão se formar estoques nas empresas, que serão obrigadas a diminuir seus preços para conseguir assim escoar a produção, até que se atinja um balanço.

        Ou, por outro lado, se houver excesso de demanda, irão se formar filas, com concorrência entre consumidores pelos escassos bens disponíveis. O preço tende a aumentar, até que se atinja um balanço.

        Diferentemente do anterior, em um sistema de economia mistas se prova mais complexo, onde a depressão nos anos 30, mostrou que o mercado, sozinho, não garante que a economia opere sempre em pleno funcionamento, evidenciando a necessidade de uma atuação mais ativa do setor público nos rumos da atividade econômica.

Basicamente, a atuação do governo justifica-se com o objetivo de eliminar as distorções na alocação de recursos e distribuição, assim como a de promover a melhoria do padrão de vida da coletividade.

Pensamento Econômico na Antiguidade

Na antiguidade nossos ancestrais tinham que encontrar seu sustento e, para tanto, trabalho e produção faziam parte do dia-a-dia. O produto do trabalho coletivo era distribuído, inclusive para os que não trabalhavam, e os bens eram por fim consumidos. E pelo fato de serem nômades, ou seja, não terem o próprio território dificultava ainda mais o estudo da economia.

E mesmo quando essas tribos se posicionavam em algum lugar e começavam a povoar e construir uma civilização ainda existia muita interferência da cultura e religião em seu modo de viver, por isso não há a ideia de melhorar de vida através da sua vida econômica uma vez que sua tradição cultural, através da questão da pessoa nascer em uma casta, com uma divisão social já existente e não conseguir transitar entre elas, dificulta os humanos de identificarem e raciocinarem fatos ou acontecimentos econômicos que poderiam melhorar o modo de viver deles, muito embora a economia e suas atividades estivessem presentes em seus dias a dias.

Muito tempo depois, na época em que as polis gregas começaram a ter grande importância, duas cidades em especial começavam a se destacar pela sua maneira de agir diferentes: Esparta e Atenas.

Esparta era uma cidade estado centrada principalmente na guerra e na formação de jovens soldados, onde um jovem espartano teria a educação interligada ao treinamento militar, no intuito de servir como um soldado. Diferentemente desse pensamento militar, estava Atenas onde essa cidade estado se centrava em apenas criar jovens pensadores ou sábios, por isso na Grécia a filosofia ganha grande destaque, uma vez que grandes filósofos tais como Sócrates, Platão, Aristóteles começam a refletir sobre o modo de viver, pensar e em como as coisas funcionavam.