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A história do semáforo

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Por:   •  3/11/2013  •  Artigo  •  696 Palavras (3 Páginas)  •  396 Visualizações

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É seguro dizer que a maioria de nós tem uma relação de amor e ódio com os semáforos: adoramos a forma com que eles controlam o tráfego, mas odiamos sua arrogância vermelha, que nos obriga a parar só por que eles querem. Dificilmente você vê perigo neles, mas o primeiro de todos os semáforos era explosivo e esquisito. Veja a história.

Começamos com algo fascinante sobre os semáforos: eles são muito mais velhos do que você imagina. O primeiro semáforo apareceu em 1868, e embora ele não seja mais velho que os carros, ele é muito mais antigo que o trânsito intenso de carros. Com exceção dos raríssimos ônibus a vapor, o primeiro semáforo foi concebido para controlar o tipo de veículo que tem crina, adora maçãs e defeca prodigiosamente.

Este primeiro semáforo foi projetado por John Peake Knight, e foi instalado na interseção das ruas Great George com a Bridge, logo ao lado do Palácio de Westminster, a sede do parlamento britânico. As ruas ficaram tão cheias de carruagens e pessoas (uma consequência do novo sistema ferroviário) que Knight, um engenheiro ferroviário, decidiu adaptar o sistema de sinalização semafórica usado nas ferrovias para o tráfego de carruagens.

O aparato era bem simples: um poste alto com um par de braços. Quando os braços estivessem levantados, em forma de cruz, o trânsito deveria parar. Quando eles baixavam para um ângulo de 45 graus, você poderia prosseguir com cautela. O sistema foi criado para imitar os movimentos de um guarda de trânsito, algo que já era comum e familiar aos condutores.

Veja a descrição feita pelo engenheiro em 11 de dezembro de 1868:

O pilar tem uma altura total acima da superfície de 7,3 metros. Os centros dos braços ficam a 5,5 metros de altura, e o centro das lentes de aumento sobre cada braço, que mostram as luzes verdes e vermelhas deve ficar a 6,2 metros. As lentes têm seis polegadas de diâmerto, e os braços do semáforo 1,5 metro, reduzidos por uma curva de 15 cm em cada ponta. O poste é octogonal na base e no topo, e a parte superior é cilíndrica com uma mola espiral. Na base ele tem 50 cm de diâmetro, reduzindo esta medida em direção ao topo.

O mecanismo dos braços é encaixado em uma curva, sobre a qual há um pescoço e acima dele uma caixa de luz ornamental, com uma cobertura cônica demarcada por quinas, e decorada com uma ponta em forma de pinha. O poste tem boa fundição e pesa cerca de cinco toneladas. O mecanismo tem concepção inteligente e ajustado para funcionar de modo seguro, rápido e muito suave. As mudanças de posição podem ser feitas sem esforço por uma senhorita ou um jovem.

A única novidade notável no arranjo mecânico são aquelas pelas quais quatro braços, dois deles em ângulo reto com os outros dois, e quatro discos de lâmpadas são atuados ao mesmo tempo, por um único puxão da alavanca de conexão.

Um ornamento em forma de pinha! Que classudo! Além disso, esse negócio tinha “bordas douradas” por todos os lados, fazendo os semáforos modernos parecerem um monte de sucata.

Havia uma única crítica ao semáforo, contudo:

O poste tem um único defeito em seu projeto que não pode ser notado — a ausência de braços com lâmpadas de gás para iluminação geral. Os velhos postes de iluminação pareciam encolhidos e decadentes

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