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A rádio E Os Consumos Digitais

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Por:   •  2/10/2014  •  1.045 Palavras (5 Páginas)  •  172 Visualizações

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“A relação do público jovem com a rádio na atualidade”

(Artigo de Rodrigo Lúcio Cardoso e Cristianne Rocha)

Reflexão crítica

A relação do jovem com os meios de comunicação está a modificar-se principalmente devido à introdução das novas tecnologias, na sociedade contemporânea.

A rádio configura-se, na atualidade, como um “veículo em movimento”, ouvido, principalmente, no carro, telemóvel ou mp3.

Devido à revolução digital, o número de jovens com acesso à internet e às novas tecnologias tem vindo a aumentar, o que influencia as suas escolhas.

A popularização de aparelhos que reproduzem música digital, a facilidade de acesso a qualquer música via download, a grande opção de meios de comunicação e o facto de os jovens se adaptarem, rapidamente, às novidades e cansarem-se do “velho”, colocam a rádio convencional numa complicada situação.

O jovem atual é um ser tecnológico, “conectado à banda larga”. Para quem vive conectado, nunca foi tão fácil ter acesso a qualquer tipo de notícia, imagem, música ou vídeo.

Segundo um estudo realizado junto de jovens brasileiros, concluiu-se que, nas suas atividades diárias, preferem aceder às redes sociais, optando, de seguida, por ouvir música, nos telemóveis ou no iPod. Ouvir rádio ocupa um dos últimos lugares da tabela.

Hoje, podemos ouvir “as nossas músicas” nos gadgets. Além de se ouvir cada vez menos rádio, também se utiliza, cada vez menos, o “rádio”, objeto que praticamente só temos nos nossos carros.

A salvação da rádio passa pela interatividade com os ouvintes: informar, prestar serviços a diferentes públicos, apresentar programas com temáticas e passatempos, independentemente do lugar em que os seus ouvintes se encontrem.

Não nos podemos esquecer da importância da informação radiofónica, pois a rádio transmite-nos as notícias mais relevantes, notícias essas que, depois, se quisermos obter mais algum detalhe sobre as mesmas, acedemos à internet.

A rádio ainda ocupa o seu espaço na vida dos jovens, mas a maneira com que estes se relacionam com a mesma, está a alterar-se.

Analisar a relação dos jovens com a rádio e o “fim ou não” deste meio de comunicação, pareceu-nos pertinente, dada a aceleração da revolução tecnológica da sociedade.

Antigamente, a rádio era o único meio que informava as pessoas do que se passava à sua volta. Além da componente informativa, a rádio sempre soube ”dar música aos portugueses”, porém, nessa altura, não contava com a concorrência de meios de comunicação que existe, hoje em dia.

Entretanto, progressivamente, aparecem a televisão, a internet, os telemóveis, os mp3, iPods, tablets… Uma verdadeira revolução tecnológica!

Com todos estes aparelhos, os jovens têm a oportunidade e a possiblidade de se adaptarem àquilo com que mais se identificam. Há quem prefira acompanhar a atualidade através da TV, outros pela Internet; em relação à música, através dos downloads das mesmas, os jovens podem criar as suas próprias playlists, ao estilo de cada um, fazendo com que a rádio perca ouvintes.

Com toda esta evolução, a rádio sente, atualmente, uma grande necessidade de se adaptar à nova realidade e às novas necessidades dos jovens. É-lhe mais difícil cativar, pois o que oferece pode estar ao alcance de qualquer um, através de uma outra forma, ou até podemos ouvir a repetição de emissões pela internet. Os momentos, embora em direto, podem ser, repetidamente, ouvidos numa outra altura.

Do nosso ponto de vista, não podemos imaginar que a “velha rádio” esteja com “os dias contados”. Assistimos a uma formação de uma “nova rádio”, no sentido da aproximação ao ouvinte, da interatividade com o mesmo e da inovação dos seus conteúdos. A rádio precisa de se adaptar à realidade atual e de tomar medidas nesse sentido; é necessário inovar para se poder atender às novas necessidades do público jovem.

Não podemos prever o que acontecerá

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