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APS HIDRÁULICA

Por:   •  13/10/2017  •  Trabalho acadêmico  •  651 Palavras (3 Páginas)  •  217 Visualizações

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CORRÊA, A. C. B. GIRÃO, O. A Contribuição da Geomorfologia para o Planejamento da Ocupação de Novas Áreas. In: Revista de Geografia. Recife: UFPE DCG/NAPA, v. 21, n 2, jul/dez. 2004

CUNHA, S. B. da. Geomorfologia Fluvial. In: Guerra, A. J. T.; Cunha, S. B. da (Orgs.). Geomofologia: uma atualização de base e conceitos. 4 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.

TUCCI, C. E. M. Água no meio urbano (Cap. 14). In: TUCCI, C. E. M. (Org.). Livro Água Doce. Porto Alegre: Instituto de Pesquisa Hidráulica (UFGRS), 1997.

NASCENTES, A. L. N. Contribuição da Geomorfologia Fluvial no Ordenamento Territorial. Universidade Federal Fluminense, Instituto de Geociências, Departamento de Geografia, Programa de Pós Graduação em Geografia, 2003.

Oliveira, E.D. & Vestena, L.R. - Expansão Urbana e Canalização de Trechos Fluviais Revista Perspectiva Geográfica-Marechal Cândido Rondon, v. 12, 2017


IMPACTO DA UNBANIZAÇÃO NA DINAMICA HIDROGRÁFICA

Na procura por uma tipologia de construção dos canais urbanos, diversos impactos são causados nos rios devido a falta dos cenários naturais. A paisagem transforma-se em planejamentos e procedimentos que muitas vezes possuem consequências indesejadas devido ao mau uso dos canais.

A modificação causada pela urbanização visa o menor impacto ambiental, obtendo o controle das vazões, por meio de barragens ou alteração na morfologia dos canais. Já a consequência dessa modificação se dá devido as interferências indiretas e sem planejamento, alterando o solo da bacia hidrográfica, retirando toda a vegetação e construindo edificações, utilizando o solo com práticas inadequadas para aquela área alterando todo o equilíbrio do escoamento superficial das águas. (Cunha, 1994 apud CORRÊA e GIRÃO, 2004)

        Para Cunha (2003), nas alterações dos canais naturais para artificiais, á um excesso de prioridade no controle da vazão, porém não está sendo levado em conta a dinâmica fluvial do sistema. Em vista disso as ocorrências de problemas são visíveis nos canais fluviais urbanos devido a degradação ambiental.

        Com o aumento da população urbana, começou-se a produzir uma grande quantidade de lixo, que maior parte não é descartado de maneira apropriada, utilizando os canais como local de descarte de elementos como sobras industriais, esgoto sem tratamento, e lixo doméstico e com a degradação de sua mata ciliar as enchentes e inundações proliferam micro-organismos e desequilíbrio no sistema hidrológico.

        As inundações são sistemas naturais dos rios e acontecem com frequência nos períodos chuvosos. No entanto, apesar de serem eventos naturais, são intensificadas pela ação humana na modificação das margens dos rios, dificultando a infiltração e o escoamento da chuva.

A impermeabilização das cidades favorece no aumento do escoamento superficial, contribuindo com as inundações nos períodos de cheia. Colabora também, todas as alterações ambientais como galerias, condutos, canais e pontes correlacionadas com o despejo de lixo, efluentes e sedimentos. (OLIVEIRA, 2011).

Segundo Carlos Tucci (1997),

 As medidas para controle da inundação podem ser do tipo estrutural e não estrutural. As medidas estruturais são aquelas que modificam o sistema fluvial evitando os prejuízos decorrentes das enchentes, enquanto que as medidas não-estruturais são aquelas em que os prejuízos são reduzidos pela melhor convivência da população com as enchentes. O controle de enchentes pode ser obtido pela combinação de medidas desse tipo ou isoladamente por uma delas (TUCCI, 1997).

        Certas consequências são características das canalizações dos cursos d’água, como a redução da rugosidade do leito, contribuindo no aumento da velocidade do escoamento da água.  Devido a redução dos meios naturais de perda da energia da água, o fluxo tende a aumentar sua capacidade de erosão nos canais urbanos, gerando uma rápida erosão, conforme André Nascentes, (2003):

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