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ATERROS ESTAQUEADOS DE SOLOS MOLES

Por:   •  2/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  3.274 Palavras (14 Páginas)  •  339 Visualizações

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FACULDADE GUANAMBI – FG/CESG DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

CAIO MARTINS PIMENTEL DOS SANTOS,

                           ELITA PEREIRA DOS SANTOS.

ATERROS ESTAQUEADOS DE SOLOS MOLES

Guanambi- BA

2017


CAIO MARTINS PIMENTEL DOS SANTOS,

ELITA PEREIRA DOS SANTOS.

ATERROS ESTAQUEADOS DE SOLOS MOLES

Trabalho apresentado ao curso de Engenharia Civil, da Faculdade Guanambi, como um dos pré-requisitos para a avaliação da Disciplina: metodologia da pesquisa

Professor: Henrique Pastalozzi Chagas

Guanambi-BA

2017


Resumo:

O presente artigo tem por finalidade o aprendizado sobre as instalação de aterros em solos moles, tendo como intuito a demonstração das técnicas de estacamento no decorrer das peripécias citadas. Tendo como foco a discussão da viabilidade e implantação da técnica em um empreendimento onde se tem esse tipo de solo.

A construção em Solo mole é uma das maiores dificuldades da engenharia e temos nesse trabalho a apresentação de técnicas com foco no estaqueamento para viabilizar empreendimentos nesses solo. Apresentado será apesar das dificuldades técnicas que potenciam construções em solos com essas característica.

Apresentando algumas características dos problemas que podem acontecer na técnica dos aterros estaqueados. E também suas formulas de cálculo, para maior embasamento teórico para o curso de engenharia.

Como distinção a formulação da viabilidade dessa técnica sobre esse solo.

Tendo tópicos explicativos de cada situação que podem vir a acontecer e sua potencialização nas resoluções.

Concluindo ao fim que esta técnica maximiza a possibilidade de empreendimento em um curto prazo de tempo e com melhores resultados.

- Palavras chave: Aterro estaqueado, estacas, construção, solo mole, engenharia.

  1. INTRODUÇÃO

O presente artigo será dividido em 4 sessões sendo a primeira a presente introdução, onde nela é tratado os principais problemas causados em solos moles e suas definições. Em segundo serão as discussões teóricas e dentro da mesma as possíveis situações ocorridas dentro desse tema, em terceiro as justificativas para utilização dessa técnica e por fim as recomendações finais.

O início da implantação de um empreendimento em um “solo mole” é conhecer as geotécnicas de campo onde será construído, teremos como base a construção de uma rodovia, essas investigações devem ser feitas de maneira rígida e programada.

É necessário ter o conhecimento do perfil do subsolo nas áreas que se pretendem realizar os aterros, como também as características e os parâmetros de compressibilidade e resistência ao cisalhamento das camadas de solos moles. Assim constitui a condição fundamental para inicio de qualquer empreendimento sobre “solos moles.”

O projeto de investigação das características geotécnica deve prever cortes longitudinais e transversais ao longo do empreendimento, para melhor conhecimento do local de interesse, prevendo assim soluções adequadas para cada caso.

Após os estudos geológicos do ambiente e constatação da definição de solos moles, será averiguado o afloramento dos sedimentos de alta compressibilidade ou a vista da probabilidade de sua ocorrência em profundidade, a partir dessas observações são programadas as investigações técnicas do solo já citadas.

Para aterros extensos, é recomendável a realização de uma sondagem a percussão piloto no ponto mais baixo do eixo projetado. Se o resultado dessa sondagem confirmar a existência de camadas de solos de baixa consistências, deverão ser executadas outras ao longo do eixo, com afastamento máximo de 100 m, de forma a definir uma seção geotécnica longitudinal do subsolo em toda a extensão do aterro. Para aterros de pequena extensão serão executadas no mínimo três sondagens.

            As sondagens devem ser realizadas de acordo com a norma ABNT NBR-6484 e também ate a profundidade que delimite a camada compreensível e o terreno de maior resistência, respeitando sempre os critérios estabelecidos da mesma norma. Além dos perfis de sondagem individuais dos furos de sondagem será rascunhada a seção geotécnica longitudinal, com base no perfil topográfico e dos resultados das sondagens feitas ao decorrer do terreno.

 A partir desses conceitos e observações temos as técnicas para melhorar a capacidade de construção nesse solos, uma das técnicas a serem tradados no presente artigo sera a tecnica de estaqueamento do solo, que consiste em colocar no solo estacas com uma determinada distancia, para aumento da resistência do solo e drenagem da agua desses solos. Essas estacas tem como objetivo a transferência de parte da carga gerada pelo aterro para que assim as camadas mais resistentes de para que assim a transferência as tenções que seriam suportadas pela camada do solo mole de forma a aumentar a estabilidade e minimizar os recalques.

As estacas são instaladas da seguinte maneira:

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Toda via a partir dessa iniciação no tema, questiona-se: Como construir em solos moles utilizado a técnica de aterro estaqueado?

2.  2 Discussão teórica

2.1- Aplicação de Geossintéticos em Solos Moles

Um bom entendimento em como o reforço atua para maximizar a segurança em

aterros de solos moles foi dado por Jewell(1988).

Ele nos demostra que em um aterro sem reforço, os deslizamentos laterais seu maior problema quanto a instabilidade e que há também tensão de cisalhamento entre o aterro e o solo mole.

Essa tensão surge pois o aterro não está preso e assim não suporta as forças de tração lateral, assim a o deslocamento lateral em função da atuação dessa forças.

Na aplicação do reforço de base em um terreno de solo mole ocorre a diminuição do deslocamento nas laterais, e aumenta a capacidade de carga.

Se o material Geossintéticos usado para reforçar tiver um modulo adequado de rigidez para o que for determinado, não acontecera a deformação excessiva do reforço. Por definição a força de tração máxima solicitada para o reforço em seu estado-limite do deslizamento em rotação e as suas forças quando somadas quanto a tração máxima necessária para resistir ao deslocamento lateral e a expulsão do solo da fundação.

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