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AVALIAÇÃO DE DISPONIBILIDADE DE ATIVOS

Por:   •  22/7/2022  •  Trabalho acadêmico  •  3.206 Palavras (13 Páginas)  •  73 Visualizações

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UEMG - UNIVERSIDADE DE MINAS GERAIS

Trabalho de Conclusão de Curso de Engenharia de Produção  

Divinópolis, Brasil, junho 2021

AVALIAÇÃO DE DISPONIBILIDADE DE ATIVOS PARA MANUTENÇÃO DE VÁLVULAS DE SERVIÇO E EMERGÊNCIA DE VAGÕES

Antônio Cláudio da Conceição (UEMG)

antonio.1653608@discente.uemg.br
Matheus Barbosa Simões Lopes (UEMG)

matheus.1653449@discente.uemg.br

Renan Lúcio Arcanjo da Fonseca (UEMG)

renan.1653172@discente.uemg.br

Thiago Batista de Almeida (UEMG)

thiago.1634597@discente.uemg.br

Professor (a) orientador (a): Jéssica Tito Vieira(UEMG)

        jessica.vieira@uemg.br


Este trabalho refere-se a uma análise no banco de dados de uma empresa do setor ferroviário,
  em seus registros das ocorrências de falhas realizadas nas válvulas de serviço e no sistema de emergência de vagões; e também uma busca de informações para subsidiar a demonstração da proposta de implementação de um modelo de manutenção no ativo para estas operações.


Palavras-chave: manutenção vagões, válvulas, ativos.

  1. Introdução

O Brasil é um país continental e um grande exportador de commodities, sendo que os produtos que representam a maior parte destas exportações possuem baixo valor agregado, grandes volumes e demandam transporte por grandes distâncias, como exemplo, têm-se o minério de ferro, soja, milho, açúcar, entre outros, Correa (2010).

Um dos desafios da logística é escolher o melhor modal a ser utilizado: transporte rodoviário, aéreo, marítimo ou ferroviário, Dos Santos, et al (2018). A cada destino existe uma ou mais possibilidades de escolhas, que dependem de fatores relevantes, dentre eles a infraestrutura, o tempo de transporte, sobretudo a análise de custos. Apesar do Brasil ser o maior país em extensão da América do Sul, possui ainda uma malha ferroviária pequena se comparada a outros países do mundo, mesmo assim é o segundo modal mais utilizado no país.

Dentro deste cenário, o modal ferroviário apresenta-se como um modal bastante competitivo, reduzindo custos e consequentemente aumentando a competitividade dos produtos transportados. Conforme Reis (2015), no Brasil, este modal possui uma participação pouca expressiva em relação ao modal rodoviário por exemplo, mesmo possuindo vantagens relevantes tais como, vias exclusivas, pouca influência de tráfego, além de alta eficiência energética e baixo impacto ambiental.

De acordo com a Agência - Confederação Nacional de Transporte (CNT) (2018), o minério de ferro é o principal produto transportado por vias férreas no Brasil, representando 74,2% de toda a carga transportada por vias férreas em 2017. Devido ao grande volume transportado a frota de vagões dedicada a este transporte é bastante grande e com utilização intensa.

Destaca-se que a alta demanda da atividade ferroviária, exige-se que a manutenção das locomotivas e vagões sejam feitas de forma ágeis, de modo que sua liberação das oficinas seja rápida, dentro dos critérios exigidos de confiabilidade e segurança operacional, Vidal (2006).

Em muitas organizações, a manutenção destas máquinas é tratada apenas com ações corretivas, acarretando um extenso decréscimo na eficiência da produção, pois a incidência constante de avarias, ocasiona a imobilização de recursos por mais tempo prejudicando a produtividade.

Um dos principais desafios da manutenção é a gestão eficiente de seus ativos, selecionando as atividades de manutenção mais recomendadas para prevenção de falhas nos mais diversos sistemas, proporcionando assim um elevado nível do fluxo de processo e êxito na execução do planejamento.

Destaca-se dentre as falhas do sistema produtivo ferroviário as válvulas de serviço e sistemas de emergência de vagões, onde estes itens devem estar em perfeitas condições de funcionamento, pois é bastante solicitado e ajuda a controlar a velocidade do trem.

O presente artigo trata-se de uma intervenção nos parâmetros de confiabilidade dos componentes, válvulas de serviço e sistemas de emergência de vagões, para que estes estejam disponíveis para a organização conseguir realizar seu volume necessário.

2. Referencial teórico

2.1 Manutenção de vagões

Como sistemas e subsistemas são constituídos de equipamentos, conjuntos, subconjuntos e peças, com característica bem distintas de cada, a começar pela vida útil e também pelos diferentes índices de desgaste no tempo, levando em consideração que as intervenções a serem efetuadas no programa de manutenção, devem ter algum tipo de classificação e uma determina periodicidade, Segundo Teófilo (1989).

Gerir a manutenção significa adequar atos, normas e instruções de procedimentos ligados a um sistema de manutenção, definindo os objetivos que a equipe de manutenção deve cumprir, além de todas as ações técnicas e administrativas que visem preservar o estado de um equipamento ou sistema, ou para recolocar o equipamento ou sistema de retorno a um estado no qual ele possa cumprir a função, Filho (2008).

Em ferrovia, a via, as instalações, as obras de engenharia civil e o material rodante, requerem um conjunto de atenções, a fim de que possam prestar um serviço de transporte nas condições de segurança, garantia e qualidade especificadas. A interação existente no contato roda-trilho, que fundamenta a relação estática e dinâmica do veículo com a via; a utilização dos equipamentos de sinalização, comunicações, motores, freios, válvulas, caixas truques e demais componentes, produzem seu progressivo desgaste, o que requer um grande trabalho de conservação, Vidal (2006).

2.1 Válvulas

A aplicação de alívio do freio em um vagão, controlando características de velocidade e intensidade de aplicação é de responsabilidade dos conjuntos de válvulas, onde este componente é composto por uma válvula de serviço, por uma válvula de emergência e por um bloco de válvulas, que realizada a conexão das válvulas com a linha de ar comprimido do vagão, bem como a interligação entre as válvulas de serviço e emergência, Santos (2019).

Pianesso (2019), investigou a influência do tipo de válvula de controle nos tempos de aplicação e alívio das operações de frenagem ferroviária mínima, total e de emergência. No referente estudo, efetuou-se a comparação das válvulas ABD e ABDX, onde observou-se que a válvula ABD apresentou melhoria principalmente nos tempos de alívio; já a válvula ABDX apresentou melhoria também nos tempos de aplicação de suas operações.

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