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Algo Sobre Nanotecnologia

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Por:   •  31/5/2014  •  3.828 Palavras (16 Páginas)  •  417 Visualizações

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O que é nanotecnologia?

Ela está presente onde você menos imagina e graças a ela existem os computadores atuais. Saiba mais sobre esta tecnologia avançada.

O que é um nanômetro?

Um nanómetro (ou nanômetro), milimícron ou milimicro é a subunidade do metro, correspondente a 1×10−9 metro, ou seja, um milionésimo demilímetro ou um bilionésimo do metro. Tem como símbolo nm.1 A forma não acentuada da palavra, nanometro, tem sido defendida como sendo a correcta,2contudo, não está atualmente presente em qualquer dicionário da língua portuguesa.3

É uma unidade de comprimento do SI, comumente usada para medição de comprimentos de onda de luz visível (400 nm a 700 nm), radiação ultravioleta,radiação infravermelha e radiação gama, entre outras coisas.

1 nm = 1000 pm

1000 nm = 1 µm

Nanotecnologia no mundo da informática

A cabeça de um alfinete mede cerca de 1 milímetro, que corresponde a 1 milhão de nanômetros;

Um fio de cabelo humano possui em média 60 micrômetros de diâmetro, que corresponde 60.000 nanômetros;

Uma hemácia humana (glóbulos vermelhos do sangue) possui 2.5 micrômetros, que corresponde a 2.500 nanômetros.

Nanômetro nada mais é que uma subunidade do metro. Assim como temos o QUILOmetro, que a unidade métrica multiplicada por mil, temos o NANÔmetro que é a unidade métrica dividida por um bilhão. Clique aqui para saber mais sobre os prefixos métricos do Sistema Internacional de Unidades.

Intel, AMD e demais fabricantes de processadores constantemente informam a dimensão (em nanômetros) dos transistores utilizados no processo de fabricação. Em linhas gerais, quanto menor o transistor menor será seu consumo elétrico e consequentemente melhor será o aproveitamento térmico da CPU.

Há pouco tempo a Intel anunciou um novo tipo de transistor tridimensional que possui apenas 22 nanômetros. Eles serão utilizados na fabricação de sua nova família de processadores: Intel Ivy Bridge.

O termo “nanotecnologia” foi criado e definido pela Universidade Científica de Tóquio, no ano de 1974. Entre 1980 e 1990 muitas outras teorias foram elaboradas em cima da definição básica criada por um professor da Universidade de Tóquio. Finalmente, no ano de 2000 a nanotecnologia começou a ser desenvolvida em laboratórios e as pesquisas em cima desta tecnologia aumentaram significativamente, tanto que hoje ela é o centro das atenções em várias áreas da Ciência.

Como começou a nanotecnologia?

A primeira vez em que se falou em nanotecnologia já faz muito tempo. Um físico chamado Richard Feynman comentou em Dezembro de 1959 sobre um breve conceito desta tecnologia. Ele comentou a respeito do poder de manipulação de átomos e moléculas, algo que resultaria em componentes tão pequenos, que o homem nem poderia ver.

Memristor

A HP anunciou recentemente que sua equipe de cientistas esteve fazendo diversos testes em seus laboratórios de pesquisas, pois ainda em 2005 haviam desenvolvido um novo componente para o mundo da eletrônica. Este novo componente tinha outro nome (Crossbar Latch), mas descobriram no ano passado que na verdade ele é um Memristor — um componente que alguns já pensavam na existência, porém algo que nunca havia saído do papel.

Memristor? Difícil de pronunciar e ainda mais difícil para desenvolver, o Memristor é um componente que foi teorizado pelo cientista Leon Chua, no ano de 1971. O Memristor é, na verdade, uma junção entre a capacidade resistiva (do resistor) e a memorização (das memórias).

Como são os memristores? Bom, evidentemente, o memristor é construído com nanotecnologia, portanto você jamais conseguirá vê-lo sem o auxílio de um instrumento apropriado. Abaixo você pode conferir uma imagem que mostra 17 memristores bem de perto.

Para você ter uma ideia do tamanho real, basta dizer que os memristores têm a largura de 50 nanômetros, o que equivale a menos de 200 átomos. Bom, agora que você já conhece a aparência do novo componente da eletrônica, iremos falar das principais...

Melhorias significativas

O memristor tende a revolucionar completamente a informática. Por ser um tipo de memória em tamanho nano, ele ocupa pouquíssimo espaço físico, o que levará as fabricantes de memória a investirem nesse ramo. Evidentemente, além do espaço, o memristor é mais rápido em todos os sentidos, principalmente por armazenar os dados sem a necessidade de energia.

Imagine que interessante: por acaso acaba a energia elétrica em sua casa e você não salvou nada do que estava aberto. Mas aí você lembra que seu computador já é dotado de memristores, os quais salvaram o estado do computador antes de tudo desligar e claro, eles não perderam as informações que estavam em sua tela. Fantástico, não?

Quer um exemplo do memristor aplicado para jogadores? Companhias como a Sony, a Nintendo e a Microsoft poderão desenvolver video games dotados de uma velocidade tão incrível que não serão necessários “loadings” (carregamentos de fases e jogos) eternos. Além disso, os memristores poderão agilizar o processo de instalação dos jogos.

Como estamos falando de memória, não poderíamos deixar de salientar a possível utilização dos memristores em dispositivos de armazenamento. É muito provável que os memristores sejam o futuro do armazenamento, porque eles têm uma capacidade muito maior do que os HDs e os SSDs.

Para ter uma ideia, em apenas 1 cm² será possível armazenar 125 MB, ou seja, no mesmo espaço de um SSD comum será possível armazenar aproximadamente 1,5 TB (TeraBytes) ou quem sabe muito mais.

Além dos exemplos já citados, o memristor também deve ajudar a computação a chegar a um nível tão incrível de tecnologia que num futuro distante é possível que os memristores possam ser úteis para ajudar em sistemas parecidos com o cérebro humano. Isso mesmo, hoje já temos o reconhecimento facial e a leitura biométrica, porém, com os memristores essas tecnologias podem ser aprimoradas e poderão alcançar um nível de precisão incrível.

Inclusive, os sistemas que contarem com a tecnologia dos memristores poderão ter um nível de inteligência maior, sendo capazes de armazenar decisões e peculiaridades sobre os usuários dos computadores. Imagine como seria bom se o computador já soubesse o que você prefere, de modo que você não precisasse ficar se incomodando

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