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As Histórias das Pontes

Por:   •  3/6/2017  •  Relatório de pesquisa  •  1.419 Palavras (6 Páginas)  •  253 Visualizações

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ponte

Ponte uma palavra que vem do latim, Pons que descendi do Etrusco: Pont, que significa estrada, dando assim a origem da palavra e seu significado.
É denominada ponte toda a obra elevada destinada a vencer obstáculos que impeçam a continuidade de uma via, estes obstáculos podem ser rios, braços de mar, vales e até mesmo vias, quando o obstáculo a ser vencido não é construído sobre a água ele é chamado de viaduto, tecnicamente as pontes e os viadutos são obras especificas.


Histórias das Pontes
A muitos e muitos anos atrás os homens já tinham a necessidade de atravessar os obstáculos em busca de alimento e abrigo, assim colocando troncos e se equilibrando para atravessar rios se iniciou a história das pontes, seguindo assim veio a idade do bronze onde as pontes já estavam evoluindo, agora nesse período com a mente com o raciocínio mais lógico já eram utilizadas o que chamamos de “ponte de laje”, onde eram usados troncos e pedras sobre postas dando origem também as “pontes em arco”, datada de 4000 A.C na mesopotânea, Egipto e Pércia, na Grécia a partir de 500 A.C apenas, mais dessas pontes a única que ainda é preservada é a ponte de pedra em arco que está localizada no rio Meles, na cidade de esmirna – Turquia datada do século IX A.C.
Na idade média foi aonde começou a se aprimorar o conceito de pontes em arco, usando os mesmos métodos que os religiosos usavam nas construções de cúpulas, aplicando assim um aprimoramento para métodos mais simples e formas diferentes, esse conhecimento era usado também na Itália, França e Inglaterra.
Com o renascença veio a evolução com as primeiras pontes já usando a técnica de treliça, surgindo assim a primeira escola de engenharia civil, no século XVIII. Chamada de (École dês ponts ET chausées).
Seguindo assim veio a evolução industrial, trazendo assim as pontes suspensas e as inovações do ferro para o aço e ligamentos de corrente e cabos de aço, os cabos de aço permitiam a possibilidade de atingir vãos maiores com vigas recticuladas; (cantilével) e suspensão, descobrindo assim novas formas de fundação recorrendo novamente ao ferro que moldava cilindros que permitiam que trabalhadores escavassem o solo fofo dos rios e lagos até chegarem nas rochas, onde se estruturava os pilares de sustentação, abandonando também os antigos modos de afixação (arrebites). Sendo assim utilizado o modo de soldagem das parte, esse método foi usado na construção da ponte “Akashi – Kaykio”, no Japão, com a extensão de 1.995 metros, entre outras também construídas pelo mundo que seguem em constante evolução, no futuro é de se esperar também novas técnicas e métodos manutenção e reabilitação das pontes, com introdução de novos matérias como alumínio e fibras de vidro.

[pic 1]

Grande estrutura, inaugurada no dia 30 de junho de 2011, é a ponte Qingdao Haiwan, que apresenta 42 quilômetros de extensão e faz a ligação do porto leste de Qingdao com a ilha de Huangdao. A ponte começou a ser construída no ano de 2007 e custou 14,8 bilhões de yuans, aproximadamente de R$ 3,6 bilhões, aos cofres chineses.

A construção da ponte Qingdao Haiwan teve por objetivo diminuir a viagem entre a parte central da cidade e o subúrbio de Huangdao em 30 km. Com isso, o tempo de deslocamento entre os dois pontos caiu de 40 minutos para 20 minutos. Porém, além da melhora no transporte, está também foi uma forma encontrada pela China de demonstrar seu poder econômico, já que, no século XXI, o país tem obtido um dos maiores desenvolvimentos do mundo, sendo considerado o sucessor dos Estados Unidos como maior potência mundial. Não é por acaso que, antes da construção da ponte chinesa, a maior ponte do mundo era a Ponte do Lago Pontchartrain, localizada em Luisiana (E.U.A.).

Além disso, outras características que valorizam a construção são de proteção. A ponte chinesa foi planejada para aguentar grandes desastres naturais como terremotos e pode suportar até mesmo uma batida de um navio de até 300 mil toneladas. Isso se deve à sua estrutura, com apresenta mais de 5.200 colunas de sustentação.

A construção da ponte deu-se em meio a uma leva de grandes obras no país. Este projeto foi completado com a inauguração do gasoduto mais longo do mundo. Percorrendo 8.700 quilômetros, o gasoduto é capaz de distribuir gás natural desde o Turcomenistão, localizado na Ásia Central, até a China. A finalização destas obras coincidiu com o 90º aniversário do Partido Comunista da China, que teve sua fundação no dia primeiro de julho de 1921.

[pic 2]

Como são feitos os pilares de pontes construídas sobre o mar?
Com dois tipos básicos de alicerces: tubulões ou caixões. Os primeiros são tubos metálicos, com até 3 metros de diâmetro, cuja ponta é encravada no fundo do mar. Depois, a água do interior é bombeada para fora. Um sistema de ar comprimido mantém o interior seco para permitir que se escave por ali a base na qual se assenta o tubo. À medida que a escavação prossegue, o tubo vai penetrando no solo. Em determinado ponto, a base é alargada para sustentar melhor o alicerce. Aí então, o tubulão é cheio com concreto e sobre ele se constrói um bloco, também de concreto, que servirá de base para os pilares de sustentação da parte plana da ponte - o chamado tabuleiro. 

O projeto de uma ponte ou grande estrutura é o produto de um processo criativo
constituído de uma sequência de alternativas, onde cada uma procura melhorar a anterior, até que se atinja uma solução suficientemente boa para ser construída.
Esse processo parte das condições locais, onde a obra deve ser implantada (topografia,
geologia, condições climáticas, tráfego, etc.) e considerando os materiais e as técnicas
construtivas disponíveis, os tipos estruturais e as teorias conhecidas, procura criar uma obra que atenda às funções previamente definidas, com uma série de qualidades especificadas.
Assim, é preciso que a obra, além de atender às funções para que foi construída, seja
suficientemente segura, econômica e estética. Atenção, não basta que a obra seja segura, ela deve ser econômica e estética!
Entende-se aqui por segura a obra que tem probabilidade aceitável de manter suas
características ao longo da vida útil e que avisa quando precisa de manutenção.
Estética é a obra agradável de ser observada, bem inserida no local de implantação.
Econômica é a solução que satisfaz as funções, segurança e estética com um custo
próximo do mínimo.
Na verdade, esse processo criativo não termina no projeto, mas estende-se à execução e
inclusive à manutenção.
Em função desse processo criativo e da importância estética do produto final, as pontes e grandes estruturas são usualmente chamadas "Obras de Arte".
Esse curso tem por objetivo discutir não apenas os tipos estruturais e as teorias de cálculo conhecidas, mas também os materiais e as técnicas construtivas disponíveis.
De forma a dar uma ideia da evolução dos materiais e das técnicas aplicadas à construção das pontes, vai a seguir um pequeno histórico.

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