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Por:   •  31/8/2014  •  444 Palavras (2 Páginas)  •  446 Visualizações

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CID 10: A27LeptospiroseASPECTOS CLÍNICOS E EPIDEMIOLÓGICOSDescriçãoDoença infecciosa febril de início abrupto, que pode variar desde formas assintomáticas esubclínicas até quadros clínicos graves associados a manifestações fulminantes. Didaticamente,as apresentações clínicas da Leptospirose foram divididas considerando as fases evolutivas dadoença: fase precoce (fase leptospirêmica) e fase tardia (fase imune).Fase PrecoceCaracterizada pela instalação abrupta de febre, comumente acompanhada de cefaleia e mialgia,anorexia, náuseas e vômitos. Podem ocorrer diarreia, artralgia, hiperemia ou hemorragiaconjuntival, fotofobia, dor ocular e tosse. Pode ser acompanhada de exantema efrequentemente, não pode ser diferenciada de outras causas de doenças febris agudas. Estafase tende a ser autolimitada e regride em 3 a 7 dias, sem deixar sequelas.Fase TardiaAproximadamente 15% dos pacientes evoluem para manifestações clínicas graves iniciando-se,em geral, após a primeira semana de doença. A manifestação clássica da Leptospirose grave é asíndrome de Weil, caracterizada pela tríade de icterícia, insuficiência renal e hemorragias, maiscomumente pulmonar. A síndrome de hemorragia pulmonar é caracterizada por lesão pulmonaraguda e sangramento pulmonar maciço e vem sendo cada vez mais reconhecida no Brasil comouma manifestação distinta e importante da Leptospirose na fase tardia. Esta apresentaçãoclínica cursa com letalidade superior a 50%.A icterícia é um sinal característico, possuindo uma tonalidade alaranjada muito intensa(icterícia rubínica) e geralmente aparece entre o 3º e o 7º dia da doença. É um preditor de piorprognóstico, devido a sua associação com a síndrome de Weil. Apesar disto, os médicos nãodevem se basear unicamente na presença de icterícia para identificar pacientes comLeptospirose ou com risco de complicações graves da doença.SinonímiaDoença de Weil, síndrome de Weil, febre dos pântanos, febre dos arrozais, febre outonal,doença dos porqueiros, tifo canino e outras. Atualmente, evita-se a utilização desses termos,por serem passiveis de confusão.

Agente EtiológicoBactéria helicoidal (espiroqueta) aeróbica obrigatória do gênero Leptospira, do qual seconhecem atualmente 14 espécies patogênicas, sendo a mais importante a L. interrogans. Aunidade taxonômica básica é o sorovar (sorotipo). Mais de 200 sorovares já foram identificados,e cada um tem o seu hospedeiro preferencial, ainda que uma espécie animal possa albergar umou mais sorovares.ReservatórioOs animais sinantrópicos domésticos e selvagens são os reservatórios essenciais para apersistência dos focos da infecção. Os seres humanos são apenas hospedeiros acidentais eterminais dentro da cadeia de transmissão. O principal reservatório é constituído pelos roedoressinantrópicos das espécies Rattus norvegicus (ratazana ou rato-de-esgoto), Rattus rattus (ratode telhado ou rato preto) e Mus musculus (camundongo ou catita). O R. norvegicus é o principalportador do sorovar Icterohaemorraghiae, um dos mais patogênicos para o homem. Outrosreservatórios de importância são: caninos, suínos, bovinos, equinos, ovinos e caprinos.Modo de TransmissãoA infecção humana resulta da exposição direta ou indireta a urina de animais infectados. Apenetração do microrganismo ocorre através da pele com presença de lesões, da pele íntegraimersa por longos períodos e

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