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Por:   •  10/10/2013  •  932 Palavras (4 Páginas)  •  407 Visualizações

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A exclusão social acontece desde a socialização do homem e cresce cada vez mais, mesmo com tantas políticas públicas para conscientização de que todos são iguais e diferentes ao mesmo tempo. As sociedades, desde o princípio, sempre trataram como inapto os portadores de deficiência, marginalizando-os e privando-os da faculdade de fazer tudo aquilo que não é proibido por lei.

As pessoas com deficiência ou com necessidades especiais além de sofrer preconceito, ainda tem que passar por desigualdade humana e social e violência mental e física. Tudo isto coloca o deficiente numa posição obscura, quase que invisível, fazendo com que o esmo perca os direitos previstos na Constituição Federal do Brasil, como por exemplo, o direito da acessibilidade.

O afastamento da sociedade se tornou tão intenso que foi necessário ditar leis e normas para a inclusão do deficiente no meio social, inclusive nas instituições de ensino e nas empresas públicas e privadas. E mesmo com uma legislação tão completa e abrangente, ainda há equívocos em sua aplicação, o que intensifica a exclusão social.

A EXCLUSÃO SOCIAL E A DEFICIÊNCIA

Desde o início da civilização terrestre a história mostra atos de aproximação entre violência e deficiência. Os gregos matavam os bebês com alguma deficiência física, pois sua cultura baseava-se na ideologia guerreira, que valorizava o ser humano forte, saudável e corajoso e na crença de que o defeito físico atingia toda uma descendência.

No início do século XX, foram esterilizados mais de 60.000 pessoas com deficiência mental. Em 1933, foram exterminados mais de 275.000 deficientes pelos grupos nazistas, acontecimento apoiado pela comunidade internacional, na época. Só após o fim da Segunda Guerra é que o extermínio e a esterilização de pessoas deficientes foram declarados crimes contra a humanidade no Tratado de Nuremberg. E mesmo assim continuaram existindo por décadas nos Estados Unidos, Canadá e em outros países.

Nas décadas de 40, 50 e 60 as pessoas com deficiência eram usada sempre em grandes variedades de testes e experimentos sobre o corpo humano. Até a década de 90, estas pessoas eram confinadas, segregadas ou esterilizadas, pois nunca deixaram de serem vistas como uma ameaça à sociedade.

Uma criança que nasce com alguma deficiência pode causar todo e qualquer tipo de sentimento na família, que pode vir a favorecer o não desenvolvimento normal do bebê. As limitações das crianças trazem frustrações e sobrecarga para a família, podendo surgir maus-tratos, falta de cuidados, má nutrição, estupro, isolamento por negação do problema ou super proteção.

A desigualdade social é agravante apesar de discriminação e os maus-tratos para com pessoas com deficiências são crimes previstos na Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1985, com pena de um a quatro anos de reclusão e multa. A justiça deixa e segundo plano crimes contra pessoas com deficiência, mesmo em casos com provas do ato criminoso. Inclusive as sentenças contra os agressores são mais leves.

A sociedade brasileira, mesmo com tantas leis, ver a pessoa com deficiência como alguém diferente que não tem os mesmos direitos que os ditos “normais”. São poucas as pessoas que defendem e ajudam os deficientes a viver como verdadeiros cidadãos brasileiros que são.

Algumas instituições brasileiras vêm desenvolvendo estratégias para reversão desse quadro de violência e invisibilidade dos portadores de deficiência, como: garantia do acesso à saúde, à escola, à informação para as famílias, ao lazer. O poder público busca a implantação e implementação de mecanismos de prevenção e enfrentamento das mais variadas formas de violência contra os portadores de deficiência, como: inclusão da pessoa com deficiência na rede regular de ensino, divulgação dos direitos da pessoa com deficiência, estabelecer planos de enfrentamento à violência, implantação de serviços de atendimento pelo SUS, entre outros.

Os governantes

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